Postado originalmente por
Fonteles
"Acho importante não chamar de erro o que é, na verdade, estratégia. Fortalecer o anti-petismo raivoso não é um "erro" do petismo, é a estratégia de sobrevivência e fortalecimento que lhe resta hoje. Colocar Aécio Neves no segundo turno através de uma destruição difamatória de Marina Silva não foi um "erro" de Diltemer, foi a única estratégia que lhes tornava possível a vitória no segundo turno. Foi pior para o país? Claro que foi pior para o país. Mas agentes políticos atuam segundo seus interesses e o óbvio interesse de Diltemer era ter Aécio como adversário.
Da mesma forma, fortalecer Bolsonaro hoje não é um "erro" do lulismo, é a sua possível estratégia de recuperação. Bolsonaro é o fiador da candidatura Lula. É o adversário dos sonhos. O lulismo precisa fortalecê-lo, inflar sua importância. Isso é ruim para o país? Claro que é.
Mas não é um "erro" do lulismo. É o lulismo atuando segundo seus interesses, como faz qualquer agente político."