Gonira, Gonira, no final aquelas brincadeira com sálvia não te fizeram bem rapaz...
Seu post tem uma pitada de Gabriel o Mito!
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Gonira, Gonira, no final aquelas brincadeira com sálvia não te fizeram bem rapaz...
Seu post tem uma pitada de Gabriel o Mito!
Dei like pela sua boa vontade de explicar, mas acho tudo isso uma puta viagem.
Alguns dos problemas que vc cita sao reais, tipo imigracao na Europa, mas ai mistura com um monte de exageros com uma pitada final de teoria da conspiracao.
Fora que aceitar Trumps e Bolsonaros eh aceitar um retrocesso nas liberdades individuais, e isso eu nao esperava de vc.
Saiu um vídeo da patota postando.
https://www.facebook.com/MiGuauPe/vi...c_ref=NEWSFEED
Eu também sou! O extremo nesse caso seria o anarcocapitalismo, o qual defende a extinção total da atuação estatal. É como o Irineu disse em outro tópico, infelizmente o que sempre gera audiência é o extremo, de todos os lados.
O ideal é a gente filtrar e buscar a coerência dos que defendem a liberdade (não apenas a econômica, mas principalmente as individuais). Saber que em áreas básicas o Estado pode atuar em parceria com a iniciativa privada (ex: Dória com os hospitais privados fazendo exames do SUS).
Esse vídeo, apesar de curto, é realmente bom, gostei da maneira pela qual ele se posicionou, sendo sóbrio, coeso.
No Brasil a gente vê muito extremo, porque vemos um gerenciamento estatal péssimo e ineficiente, além do fato de que em qualquer área a iniciativa privada será melhor do que o Estado. Mas as coisas devem ser feitas progressivamente.
Vou te dar um exemplo: fim da CLT. Seria algo bom? Com certeza. Nosso povo (empregado e empregador) está evoluído socialmente para ter uma mudança drástica dessas, por exemplo? Com certeza não. Não é viralatismo, é compreensão da realidade e saber que as coisas devem ser feitas gradativamente.
@Riverwinner
Entao, eu concordo com seu post. So que pra mim ta cada vez mais confuso qual eh o caminho certo.
Eu sempre fui um dos criticos a CLT aqui no forum e entendo todos a parte ruim de ter esse tipo de regulamentacao. Por outro lado, depois de trabalhar em um pais como os EUA, como dois filhos, sendo a unica fonte de renda da casa, uma garantiazinha do governo ate que nao cairia mal.
A mesma coisa vale para a saude. A gente mora no Brasil e ridiculariza o SUS. Ai vem morar fora e percebe que, mesmo com todos os problemas, eh bem melhor que a saude americana. Nego aqui tem alguma doenca mais grave e perde casa, tudo que poupou a vida toda, muitas vezes mesmo pagando um seguro saude decente. Agora ta toda essa discussao ai sobre o fim do Obamacare e simplesmente nao conseguem achar uma solucao viavel.
Enfim, no papel eh tudo bonito, mas quando vc perde o emprego e tem uma familia ou quando chega uma conta de milhares de dolares por um procedimentos simples vc comeca a repensar se o estado eh tao ruim assim. E olha que eu ainda tenho um padrao de vida relativamente bom. Imagino pro pobre como deve ser.
Sim, bastante compreensível você pensar assim.
E não deixa de ser chocante como o cartel de planos de saúde age nos EUA. Por isso que os Poderes devem existir para assegurar a proteção social contra monopólios, cartéis etc. O que eu defendo, como falei antes, é a mudança gradativa do escopo estatal na sociedade e este atuando em conjunto com a iniciativa privada até chegar num ponto da sociedade em que não se precise disso: a exemplo da população suíça que vem ano após ano negando a criação da lei de salário mínimo (algo compreensivelmente inimaginável no Brasil, por exemplo).
Enfim, eu sou libertário, defendo a liberdade econômica e individual, mas reconheço que tudo deva ser feito gradativamente, com coerência, analisando a situação social atual.