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Sim, o Estado, assim como é hoje, a diferença é que hoje ele escolhe lado, com a nova proposta vai ter que colocar todos os lados.
Seria ótimo para os cursos de economia, hoje só ensinam keynesianismo e neoliberalismo de forma doutrinária, os alunos saem adestrados repetindo iguais uns papagaios mas não sabem explicar o que defendem e nem contestar teorias opostas.
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Não po, eu sei que pra quase tudo existe mais de uma versão ou forma de contar a história. Mas sempre vão ter umas 2 ou 3 correntes mais aceitas. O professor expõe os diferentes pontos de vista, da a bibliografia e gg.
Por exemplo, eu tive uma matéria chamada formação econômica e social do Brasil. É algo abrangente e complexo, em que cada autor tem uma visão um pouco diferente. O professor pegava os autores mais respeitados no assunto, mandava a gente ler tudo e na prova as perguntas eram baseadas na visão do autor específico, não tinha uma verdade absoluta.
Tanto é que foi a matéria que eu mais penei pra passar pq eu sempre ia pra prova tentando usar o que eu lembrava do colégio (que é uma visão única de algum autor X ou uma mescla de vários) e nunca funcionava, pq o cara tava cobrando algo totalmente diferente.
Esse tipo de abordagem é muito válido pra temas em que existe uma polarização (tipo o quanto o imperialismo americano prejudicou a América latina).
Em topicos como o nazismo mesmo que o professor não exponha a versão dele fica meio óbvio que criar campos de extermínio pra matar milhões de pessoas é algo meio zuado. Mesmo assim tem que mostrar que não era só Hitler e nem a Alemanha que era anti-semita, mostrar quem defende que a conversa de raça superior era só conversa pra tomar o dinheiro dos judeus, etc.
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Pelo artigo que você colocou, ele vai ter que colocar as duas da forma que ele acha justo. Preciso nem falar que isso é prato cheio pra centenas de interpretações diferentes sobre o que significa.
E concordo com você sobre os cursos de economia. Mas se for pela relevância que tem no meio acadêmico, a escola austríaca ia ter uma nota de rodapé.. Mas pelo menos o sujeito ia estudar neoricardismo, e ia sair da faculdade sabendo a transformação de Sraffa.
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Só pra expor minha opinião de forma muito breve e simples. Também me preocupa constatar como os professores muitas vezes possuem uma visão monolítica que acaba limitando o âmbito de aprendizado dos alunos. Em muitos casos é possível apresentar correntes diversas e respeitáveis oriundas de diversas escolas de pensamento. Esse fato decorre não apenas do predomínio do pensamento de esquerda nas universidades, que não há problema em ser reconhecido, mas da própria precariedade da formação dos professores.
Eu sou completamente a favor da diversidade e nesse caso não poderia ser diferente. O que sou contra é a maneira como essa iniciativa foi construída. O objetivo óbvio não é aumentar a pluralidade do conhecimento, mas legitimar a patrulha contra professores no processo de ensino. É uma iniciativa atrasada e profundamente reacionária, amparada na falsa busca por uma neutralidade ideológica que não existe e jamais existirá.
Nego quer é dar poder pra conservador de merda botar o dedo na cara de professor e amendrontá-lo com esse cartaz fascista ridículo que tem a pretensão de dizer o que o professor deve ou não fazer.
Mas nada que surpreenda. Vivemos atualmente no tempo de Michel Temer. O período mais obscuro da história brasileira em vários anos.
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Aquela velha história, não é pq não podemos ser 100% imparciais que não devemos buscar a imparcialidade.
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