Postado originalmente por
luigibr
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PebaVermelho e @
Alvinho, eu citei um exemplo pra explicar o que eu queria dizer. Vou repetir, caso não tenha ficado claro:
Se eu entrar numa favela com um carro caro, usando roupas caras e eletrônicos caros, darei sorte se sair vivo de lá. Se eu for assaltado, sequestrado ou assassinado, é óbvio que eu fui vítima da situação, mas é inegável que eu tive certa parcela de culpa por ter me exposto a essa situação.
Da mesma forma, supondo que ela esteja falando a verdade, e que nessa situação ela tenha sido estuprada, o fato de ela ter se exposto a isso de forma tão absurda (não tô falando de usar roupa curtinha na balada ou na rua, e sim de estar drogada e transando por lá) coloca nela certa parcela da culpa pelo ocorrido, sim. Isso, é claro, supondo que tenha sido verdade, porque há mais furos na história dela do que numa peneira, e até agora, não fiquei convencido de que ela realmente foi vítima. Pra mim, ela ficou puta que a história vazou na internet e se fez de vítima.
Ela falava que teriam que comê-la "com a glock na cintura", que vivia na orgia e que usava todo tipo de droga. Além disso, ela supostamente voltou ao local onde foi supostamente estuprada pra pegar o celular dela no dia seguinte.
Houve um crime, isso é inegável. Esse crime foi a exposição dela na internet. Houve o abuso do cara que mexeu na vagina dela na hora de filmar o vídeo, com ela dormindo. Isso é claro. Agora o crime maior, que é o de estupro, não estou convencido de que tenha rolado, e, se rolou, não duvido que tudo começou por iniciativa dela (o que não desconfiguraria o estupro, é claro, mas não diminui a parcela de culpa que ela tem na história).