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Eu acho que toda pessoa deveria ter o direito de escolher se aceita ou não trabalhar pra alguém, podendo decidir de forma individualizada e não em grupo.
@Bolengo
é óbvio que o comportamento da médica foi completamente antiético. Mas não deve ser punida porque médico é a classe mais corporativista que existe. É só olhar o malabarismo retórico que o tal médico do sindicato fez pra defender a atitude "tem alguma coisa que te incomoda e que tu achas que vai prejudicar a tua relação com o teu paciente, se tu não vais se sentir confortável, se não vai ser prazeroso para ti atender aquela pessoa, tu deves dizer para ela francamente: olha, prefiro que tu procures um colega".
Por este argumento idiota, o médico poderia recusar o atendimento de qualquer paciente com base em puro preconceito. O que ela fez é o mesmo deixar de atender um paciente porque a mãe dele é corinthiana ou evangélica...
O que o Código de Ética Médica diz é que "ocorrendo fatos que, a seu critério, prejudiquem o bom relacionamento com o paciente ou o pleno desempenho profissional, o médico tem o direito de renunciar ao atendimento, desde que comunique previamente ao paciente ou a seu representante legal, assegurando-se da continuidade dos cuidados e fornecendo todas as informações necessárias ao médico que lhe suceder". É evidente que o fato de que trata o Código tem que afetar diretamente o relacionamento das duas. Como no caso de uma discussão entre elas, ou o descumprimento do tratamento indicado, etc. Um fato de terceiros, sobre o qual a mãe não tem o menor controle, nunca poderia ser usado como razão para cessar o atendimento.
E o pior é que nego ainda elogia médica, falando que ela foi honesta, lol. Confessar que foi escrota não é honestidade, é cara de pau mesmo. Queria ver se ela deixasse de atender uma evangélica falando que não gosta de crente se alguém ia elogiar a "honestidade". O certo não era recusar o atendimento e confessar a sua escrotice, era deixar de ser escrota e atender quem pensa diferente dela. Na verdade, é bem pior, porque o paciente é a criança, e não a mãe.
Se essa escrota fosse médica do meu filho, eu nunca mais entraria no consultório dela.
lol do Peba
mas como foi a história?
a mulher foi marcar a consulta e não deixaram?
ou ela foi na consulta e não atendeu por causa disso?
Pelo que eu li a médica desmarcou uma consulta, a mãe tentou remarcar, e a médica mandou a mensagem falando que depois do que tinha rolado com o Lula ela não iria mais atender o filho da petista.
Fico curioso pra saber como a médica sabia das preferências políticas da paciente.