Diversão garantida sempre haha
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@Caipira @brunoarbo pô, seilá... depende mesmo da área e da universidade, e como eu estudo fora, minha visão do br fica ainda mais deturpada
mas o lance que falei do proporcional eu acredito sim que aqui na Europa haja mais gente fora em %... não entram tantos candidatos por ano como no Brasil, mas existem bem menos universidades e uniesquinas, o que diminui bastante a oferta de trabalho, e assim como no br, a tendência aqui é o sujeito ficar com o cargo até morrer
você citou a Itália, os caras vão saindo de lá exatamente por isso... no Brasil mesmo cheguei a ter aula com dois italianos que foram pra lá por causa disso (onda dos concursos no br + falta de vaga na itália)
como eu disse, acho que a área influencia muito... os casos que conheço são todos da minha, pode ser que na de vocês a situação seja melhor ou pior
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Adolfo Sachsida - Opiniões: De Onde vem o Amor dos Banqueiros ao PT?
De Onde vem o Amor dos Banqueiros ao PT?
Um dos maiores misterios desses anos sombrios eh o continuo, e aparentemente irrestrito, apoio da elite economica ao PT. A mao amiga do BNDES fornecendo dinheiro dos trabalhadores, e pagadores de impostos, a juros subsidiados explica muito desse apoio. A Lava Jato esta ajudando a explicar outra parte desse apoio. Mas e os banqueiros Por que esses ainda apoiam esse governo corrupto e nitidamente incompetente?
A resposta esta aqui: Câmara aprova MP que permite que Caixa e BB voltem às compras. A CEF e o Banco do Brasil poderao comprar bancos novamente. Voce ja viu algum banqueiro vender um banco lucrativo? Entao imaginem que tipo de banco a CEF e o Banco do Brasil irao comprar. Tudo isso, claro, em nome da solvencia do sistema financeiro. Ou, num portugues claro, os bancos estatais irao comprar bancos privados em dificuldade. De maneira mais clara: quando um banco privado der lucro, o lucro sera dele, mas quando der prejuizo ele sera repartido com os pagadores de impostos. Nao eh uma graca isso? Nao eh a toa que os banqueiros adoram o PT.
Nao deixa de ser ironico que REITERADAS vezes eu tenha me posicionado CONTRA esse tipo de operacao. Em 03 de marco de 2011 eu escrevia como deveria ser o verdadeiro ajuste fiscal. La voce pode ler a medida 10 que diz:
"10) Proibição do Banco do Brasil e da CEF de comprarem participação em bancos privados. Se isso não for legalmente possível, então é melhor vendê-los".
As vezes eu acho que meus colegas no governo leem meu blog so pra fazerem o contrario do que eu sugiro... eh absurdo dar poderes para CEF e Banco do Brasil comprarem bancos privados falidos. Se voce nao acredita em mim, entao lembre-se do famoso caso da compra do Banco Pan Americano pela CEF, esse resultado so deu um prejuizo ao redor de R$ 1 bilhao de reais para o governo...
Quando um banco privado quebra nao cabe ao governo usar recursos dos pagadores de impostos para salva-lo. Se o governo sinaliza que ira salvar os bancos que forem a falencia, entao por obvio os bancos tomarao mais riscos (afinal se der certo o lucro sera deles, e se der errado o prejuizo sera do governo). Resumindo, alem de de tudo essa nova lei que autoriza bancos publicos a salvarem bancos privados tem o potencial de aumentar o risco dentro do sistema financeiro.
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Eu não tenho perfil academico e estou fazendo mestrado. Mas eu realmente acho que a prática do Direito demanda uma boa teoria (que não necessariamente precisa vir do mestrado).
Por isso escolhi um curso de mestrado que tem um perfil mais profissionalizante também. Aqui, inclusive, vc pode fazer só 1 ano e contar como pós ou 2 anos e contar como mestrado. O 2o ano é só a dissertação.
Acho a prática muito mais fácil de pegar. E vejo advogados experientes que fazem petições pouco fundamentadas por falta de teoria.
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mas na europa o mestrado é diferente depois que o tratado de bologna começou, ele é muito mais uma "graduação parte 2" do que uma etapa acadêmica/científica... virou meio que um "mba", tanto que um título de mestre pré-bologna ou pós-bologna tem pontuações diferentes em concursos para professor, normalmente o pós-bologna vale menos de 50% dos pontos do pré
a questão é que tanto no br quanto por aqui na europa eu percebi que a graduação, está cada vez mais fraca no nível exigência, acho que o imediatismo do mundo fez a educação superor priorizar o curto prazo, como a própria "globalização", já que esse sistema de bologna foi uma tentativa de tornar universal o sistema europeu e equivalente ao norte-americano
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Ainda sobre o ensino superior no Brasil (não especificadamente sobre pós-graduação). O foco é a Odontologia mas, de forma geral, acho que esses problemas se aplicam a outros cursos:
http://www.jornaldosite.com.br/mater...eiro2016-8.htm
@Ljc
Complementando meu último post, o diploma de mestrado/doutorado é muito valorizado ainda. Muita gente faz a pós apenas para obter o diploma. Com ele em mãos o profissional pode montar cursos, virar coordenador, ter um aumento salarial, receber uma pontuação maior nos concursos, etc.
O problema é que o diploma de mestrado/doutorado acadêmico de um curso de excelência da CAPES (nota 6 ou 7) tem o mesmo peso que um diploma de um curso com nota mínima (nota 3). O diploma de uma pessoa que ralou para entrar num curso nota 7, com alta concorrência, que precisou se dedicar exclusivamente ao curso (não pôde trabalhar), sobreviveu toda a pós-graduação com uma bolsa (isso quando consegue bolsa), prestou serviços à comunidade atendendo pacientes na faculdade, publicou trabalhos em revistas com elevado fator de impacto (requisitos do curso para se obter o diploma), etc, etc, tem o mesmo peso do diploma de uma pessoa que não passou sequer por um processo seletivo (apenas pagou a matrícula e as mensalidades), não tem presença mínima nas aulas, pois fica trabalhando na clínica, não publica, não estuda, não presta serviços a comunidade... em suma, "compra" seu diploma.
E isso tem acontecido muito. Eu fiz mestrado e doutorado na Unicamp. Há apenas 7 cursos de excelência em Odontologia na CAPES, um deles foi o curso que fiz. Na época que prestei a prova a concorrência era superior a 3 c/v. Não só era difícil qualitativamente, mas a qualidade dos candidatos era muito boa. O curso era tão concorrido que não havia prova todos os anos. Era ano sim, ano não. Há ~4 anos atrás isso mudou. O curso simplesmente não consegue fechar as vagas. São 12 vagas para mestrado e ~8 inscritos. Todos que atingem nota mínima acabam passando. Sobram ~5 vagas (sempre tem um aluno que não atinge a nota mínima e é desclassificado - difícil isso acontecer numa faculdade privada) e, dessa forma, eles passaram a fazer o processo seletivo anualmente.
Um dos únicos cursos do país de excelência em Odontologia, com bolsa de estudo para todos e não consegue preencher as vagas, sendo que as particulares estão com muitos alunos. Sou professor de duas universidade particulares e os cursos de pós aqui estão cheios, um deles tem mais alunos que o da Unicamp. Não tem bolsa, é pago (valor elevado), mas o aluno não precisa se dedicar exclusivamente. Ao invés de ir todos os dias para a faculdade das 8 às 18h, ele vem para a faculdade uma semana por mês (módulo), isso quando vem. Prefere pagar, mas ao mesmo tempo pode trabalhar. No fim, o diploma dele vai ter o mesmo peso que qualquer outro.
Falta critério. Falta fiscalização. Falta valorizar os diplomas de acordo com a classificação do curso.
Última edição por Caipira; 23-02-2016 às 14:02.
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