62280LikesNão toleram gente que pensa igual ao bolsonaro.
ops, mas isso a direita coxinha também não tolera, deve ser outra coisa.
Não toleram gente que pensa igual ao bolsonaro.
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É fato que as Humanas estão impregnadas por mais estudantes "fanáticos" tagarelas que as outras áreas do saber nas Universidades.
No entanto as outras áreas do saber NÃO estudam essas questões que tem a ver com política. Logo, na verdade, IMHO, existe mesmo é uma passividade desses estudantes. Daí a tolerância, em contrapartida a tagarelice histérica do pessoal de Humanas, é, na verdade, pura passividade e fé no Establishment.
Sobre a questão da ojeriza a maioria dos estudantes e professores de humanas como alienados, sempre aparece alguém pra dizer que Karl Marx foi um intelectual de meia-tigela totalmente superado e venerado por fanáticos lunáticos.
Vejam só!
Um dos maiores intelectuais do PSDB diz aqui (em 17:49): "Marx foi um gênio".
@DiegoSestito eu tendo a discorda com o Gianotti, mas reconheço que ele é realmente um dos maiores intelectuais do Brasil.
Vale a pena ver a interpretação dele sobre o marxismo (principalmente a crítica ácida que ele faz a Engels).
A obra do Marx foi estudada em profundidade por vários intelectuais. Daí vêm as diversas tendências e linhas de pensamento, como a do Gianotti, por exemplo.
Eu não me arrisco a tomar partido, pois sei que sou bem ignorante em Marx, no entanto não tenho como me esquivar em dizer que ele foi realmente um gigante mesmo.
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Muitos caras das faculdades de humanas da UFMG ficam restritos ao seu círculo social que pensa exatamente igual e não curtem opiniões contrárias, muita gente usa camisa do PSOL ou PSTU, ou mesmo adesivo do PT na época das eleições, se você chegar lá com uma camiseta do Aécio Neves tenho certeza que vai ser ridicularizado ostensivamente. Um colega meu ia pra aula de terno às vezes, porque ia direto do trabalho, e falava que todo mundo olhava torto pra caralho, como se ele fosse inferior por usar terno. Uma amiga, que fez Direito, teve aula lá no primeiro período, porque os alunos de Direito tem matérias do primeiro período no prédio da FAFICH, e dizia que vários alunos de outros cursos faziam questão de não se misturar aos do Direito, ao ponto de um dia uma menina estar distribuindo panfletinho de uma festa, e quando minha prima disse que era do Direito nem entregou mais e virou pro outro lado.Postado originalmente por sopro
Intolerantes como? Por que?
Aqui no fórum mesmo eu já li várias coisas parecidas, o @ekalil já comentou que na FEA rolava vários jornais e panfletos de grupos de esquerda, que ninguém tinha muito interesse e deixava por lá, enquanto uma vez os alunos da FEA colocaram um jornal "coxinha" no prédio de humanas e jogaram tudo fora, também tem o caso clássico de quando uma chapa de oposição tinha chance de ganhar na USP e fraudaram as eleições pra outra ganhar. Agora por que isso acontece eu não sei.
A questão não é ser esquerda ou direita, eu to cagando pra isso, cada um pensa o que quiser, o que é estranho é que os grupos que supostamente mais defendem a diversidade de ideias são os menos diversos, fazem questão de se posicionar igual em quase tudo e não gostam muito de posições opostas.
E outra, mas aqui já admito que to sendo bem arrogante: grande parte do discurso da esquerda acadêmica é ridículo e descolado da realidade. Quando eu estudava na faculdade de ciências econômicas, os donos do DA tinham como grande causa o fim das catracas na porta do prédio, que segundo eles eram o grande fator de exclusão da população pobre da faculdade, o que é absurdo.
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Ou seja, tu crítica é pra esquerdista hippie de DCE, por isso que perguntei qual o discurso. Se ganhasse um real pra cada vezes que eu ja fui chamado de stalinista (MEGA Ultra lol do Peba) por um zumbie de DCE, dava pra eu virar burgues.Muitos caras das faculdades de humanas da UFMG ficam restritos ao seu círculo social que pensa exatamente igual e não curtem opiniões contrárias, muita gente usa camisa do PSOL ou PSTU, ou mesmo adesivo do PT na época das eleições, se você chegar lá com uma camiseta do Aécio Neves tenho certeza que vai ser ridicularizado ostensivamente. Um colega meu ia pra aula de terno às vezes, porque ia direto do trabalho, e falava que todo mundo olhava torto pra caralho, como se ele fosse inferior por usar terno. Uma amiga, que fez Direito, teve aula lá no primeiro período, porque os alunos de Direito tem matérias do primeiro período no prédio da FAFICH, e dizia que vários alunos de outros cursos faziam questão de não se misturar aos do Direito, ao ponto de um dia uma menina estar distribuindo panfletinho de uma festa, e quando minha prima disse que era do Direito nem entregou mais e virou pro outro lado.
Intolerantes como? Por que?
Aqui no fórum mesmo eu já li várias coisas parecidas, o @ekalil já comentou que na FEA rolava vários jornais e panfletos de grupos de esquerda, que ninguém tinha muito interesse e deixava por lá, enquanto uma vez os alunos da FEA colocaram um jornal "coxinha" no prédio de humanas e jogaram tudo fora, também tem o caso clássico de quando uma chapa de oposição tinha chance de ganhar na USP e fraudaram as eleições pra outra ganhar. Agora por que isso acontece eu não sei.
A questão não é ser esquerda ou direita, eu to cagando pra isso, cada um pensa o que quiser, o que é estranho é que os grupos que supostamente mais defendem a diversidade de ideias são os menos diversos, fazem questão de se posicionar igual em quase tudo e não gostam muito de posições opostas.
E outra, mas aqui já admito que to sendo bem arrogante: grande parte do discurso da esquerda acadêmica é ridículo e descolado da realidade. Quando eu estudava na faculdade de ciências econômicas, os donos do DA tinham como grande causa o fim das catracas na porta do prédio, que segundo eles eram o grande fator de exclusão da população pobre da faculdade, o que é absurdo.
Eles são o equivalente esquerdista do ancap seguidor do Fraga ou do Ideias radicais. É só um monte de criança querendo opinar em conversa de adulto.
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@caioct
não é dumping realmente. Eu falei estilo dumping porque a premissa é a mesma, vender por um preço insustentavelmente baixo pra sufocar a concorrência.
Eu entendi seu ponto sim, mas acho que ele não se aplica por uma razão: a OPEP não é uma empresa, é um bloco comercial de países cujas economias dependem quase que exclusivamente do petróleo. Essa diferença é importante porque uma empresa pode sobreviver com lucros minúsculos pra espantar a concorrência, mas os países da OPEP dependem da grana do petróleo para pagar as contas. A Arábia Saudita teve um déficit monstruoso em 2015 por causa do preço do petróleo. Eu não acho que o país aguenta sustentar esses preços por 3 ou 4 anos sem prejudicar severamente sua própria economia. E olha que eu tô falando do principal defensor da política de preços. Os efeitos deletérios dessa política são maiores em países da OPEP em situação econômica pior, como Venezuela e Iraque. Por isso eu acho que essa política não é sustentável a médio prazo.
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O problema para a OPEP é que a concorrência aumentou muito nos últimos anos.
Na década de 80 ela tinha um percentual de produção de energia muito maior que tem hoje. Só no petróleo entraram muitos concorrentes na África só pra dar um exemplo.
Em 80 o Brasil estava melhorando a produção do álcool, hoje os EUA já ultrapassam e muito o Brasil nessa área do etanol. Se subir muito o preço países como Indonésia entram rapidamente nesse mercado. (Indonésia produz muito mais coco e dendê que o Brasil só pra dar exemplo).
Tem a energia eólica e solar aumentando ano a ano em vários países como Espanha e Alemanha e vários outros.
E tem o Xisto, que possibilitou os EUA a ser o maior produtor de óleo hoje, o que era impensável 10 anos atrás e que vai também tornar os EUA o maior produtor de gás natural até o final dessa década.
Então aqui é questão de concorrência, não tem mais essa da OPEP querer segurar os preços lá em cima. Se subir muito entram vários players em várias áreas.
Petróleo de alta profundidade como o pré sal não tem somente no Brasil. No golfo do México e em vários outros lugares está cheio dele. Já era conhecido no Brasil há várias décadas. Não extraíam porque não era viável.
Porque será que em um desses últimos leilões das bacias do pré sal não compareceu nenhuma empresa dos EUA, UK e Holanda?
Os EUA e a China eram disparado os dois maiores importadores de óleo. A China está na maior bolha da história em todas áreas da economia e os EUA se tornaram os maiores produtores mundiais. E ainda o Irã que estava com sanções pra exportação hoje pode exportar novamente.
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O problema é que OPEP não está querendo segurar os preços lá em cima, ela quer segurar os preços lá em baixo pra tentar matar essas novas indústrias de petróleo, que têm um custo de produção mais alto que o da OPEP (de xisto, de alta profundidade).
O que o Caio acha que a OPEP vai segurar os preços baixos por muito tempo, eu acho que não porque, caso mantenham esse preço, os países da OPEP vão quebrar.
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Embora eu pense que existam pautas mais importantes, é evidente que a catraca afasta qualquer um que não seja frequentador do prédio... Presumindo que as catracas são livres, sem precisar usar carteirinha para entrar, qual a necessidade de ter algo "proibitivo" na entrada? Imagina aquele tiozinho pobre que morre de vontade de entrar ali para ler uns livros ou até pra usar o banheiro... o cara provavelmente já se sente deslocado por estar em uma universidade, uma universidade pública (que paradoxalmente é sinônimo de elite), tem que estar muito motivado mesmo para não se deixar intimidar ainda mais e "tentar" entrar em algo que possui catraca. Sem a catraca e sem porteiro/segurança na entrada, o tiozinho vai entrando, entrando e quando vê já tá lá na biblioteca ou no bebedouro
No campus que eu estudava tinha catraca na entrada, sem precisar de nada para entrar, só passar por ela... Acho que nunca vi uma pessoa da comunidade lá dentro que não tenha sido convidada por alguém. Até que um belo dia o diretor retirou e foi na rádio comunitária dizer que qualquer um pode entrar na universidade federal, utilizar a zona comum, biblioteca e etc etc etc, que sempre foi assim, as catracas tinham sido um "erro" de planejamento - era pra controlar o estacionamento... Depois disso o campus sempre tinha gente da comunidade e pelo que acompanho no fb, os eventos de extensão tem cada vez mais adesão da comunidade
Se a catraca funciona com carteirinha, aí o caso é pior mesmo... universidade vai além do ensino e pesquisa, ela também existe pra impactar o local que está inserida, ser uma propulsora para o desenvolvimento regional
Os outros pontos que você contou eu meio que não vou responder, pq é o que você, Andre, viu/ouviu e viu/ouviu em uma determinada faculdade... e se posicionar igual é muito mais ligado a organização do que "lavagem cerebral", já vi pro outro lado isso acontecer inúmeras vezes, por exemplo, quando a turma de medicina e engenharia que não se bicavam se organizaram para que o estacionamento coberto fosse gratuito, mesmo o descoberto já sendo free, o valor ser R$1,50 pelo dia todo, o dinheiro ser revertido para a própria manutenção do espaço e etc etc etc
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Aqui que nós discordamos, não é que a OPEP não quer segurar os preços lá em cima. É que ela não pode hoje segurar os preços lá em cima como ela podia na década de 80.O problema é que OPEP não está querendo segurar os preços lá em cima, ela quer segurar os preços lá em baixo pra tentar matar essas novas indústrias de petróleo, que têm um custo de produção mais alto que o da OPEP (de xisto, de alta profundidade).
O que o Caio acha que a OPEP vai segurar os preços baixos por muito tempo, eu acho que não porque, caso mantenham esse preço, os países da OPEP vão quebrar.
Se ela colocar os preços mais altos entram vários players em várias áreas de energia.
Então, ao meu ver, a única saída é ela deixar o preço baixo, é a única vantagem competitiva dela. Se o preço vai ser menos de 30 dólares o barril eu não sei.
Mas logo ela vai achar o ponto de equilíbrio entre preço e quantidade vendida de petróleo.
E hoje OPEP não é mais OPEP, é Arábia Saudita quem dita os preços e ponto final, é ela quem tem petróleo tanto em custo de extração menor como em qualidade melhor. A Venezuela por exemplo tem custo maior e qualidade pior, tendo que vender por preço menor que o da Arábia porque o custo de refino do petróleo venezuelano é maior.
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É claro que ela quer ganhar o máximo de dinheiro possível com o petróleo. Mas não é esse o ponto da minha discussão com o Caio, que ficou meio perdida aí pra trás. Nossa discussão era sobre a política atual da OPEP. Enquanto eu entendo que esse preço artificialmente baixo da OPEP não vai se sustentar por muito tempo, o Caio acredita que é possível.Aqui que nós discordamos, não é que a OPEP não quer segurar os preços lá em cima. É que ela não pode hoje segurar os preços lá em cima como ela podia na década de 80.O problema é que OPEP não está querendo segurar os preços lá em cima, ela quer segurar os preços lá em baixo pra tentar matar essas novas indústrias de petróleo, que têm um custo de produção mais alto que o da OPEP (de xisto, de alta profundidade).
O que o Caio acha que a OPEP vai segurar os preços baixos por muito tempo, eu acho que não porque, caso mantenham esse preço, os países da OPEP vão quebrar.
Se ela colocar os preços mais altos entram vários players em várias áreas de energia.
Então, ao meu ver, a única saída é ela deixar o preço baixo, é a única vantagem competitiva dela. Se o preço vai ser menos de 30 dólares o barril eu não sei.
Mas logo ela vai achar o ponto de equilíbrio entre preço e quantidade vendida de petróleo.
E hoje OPEP não é mais OPEP, é Arábia Saudita quem dita os preços e ponto final, é ela quem tem petróleo tanto em custo de extração menor como em qualidade melhor. A Venezuela por exemplo tem custo maior e qualidade pior, tendo que vender por preço menor que o da Arábia porque o custo de refino do petróleo venezuelano é maior.
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