vc é o falso mureta. ;)
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vc é o falso mureta. ;)
Não é um caso recente, mas como foi publicado hoje vou citar um país que era pobre e cresceu bastante quando era um dos mais liberais do mundo entre 1850 e 1950.
Aí quando ficou bastante rico resolveu socializar. Depois disso começou a cair aos poucos e provavelmente iria ficar entre os mais pobres da europa ocidental até 2030. Mas como não são estúpidos resolveram arrumar a casa antes de quebrar geral.
Aqui abaixo vai o link do texto completo e uns trechos que cito:
7 fatos que contradizem tudo que você acreditava sobre a Suécia - Spotniks
"Com uma longa tradição liberal na economia, a Suécia desfrutou de um dos mais longos períodos de crescimento já registrados na história mundial. Foram nada menos do que 100 anos, entre 1850 e 1950, com tarifas de importação zeradas, adoção do padrão ouro e uma das economias mais abertas da Europa. Durante o período, a economia do país registrou um crescimento médio de 1,64% no PIB per capita, contra 0,89% da média mundial. A Suécia enriqueceu.A mudança de rumo, porém, teve início nos anos 50, quando o então Partido Social Democrata, SAP na sigla sueca, mudou os rumos da economia para a adoção de um modelo inspirado nas políticas fiscais e de pleno emprego do new deal, o plano americano adotado após a crise de 1929. Quarto país mais rico da Europa em 1950, a Suécia assistiu a ascensão de um modelo baseado em pleno emprego e no suprimento de demandas da Europa do pós guerra. A economia sueca, porém, que até então crescia 60% acima da média europeia, passou a crescer 15% menos durante as 2 décadas que se seguiram."
"O período de 1970 a 1990 é amplamente conhecido como o apogeu do Estado de bem estar social. Durante este período, ocorreu o ápice da taxação sobre a renda (os tais 102% de alíquota máxima), além do aumento de benefícios sociais que cobriam literalmente do berço ao túmulo. O governo sueco passou a agir diretamente na distribuição dos lucros das empresas, em uma mal sucedida política que previa transformar parte dos lucros em ações das empresas – que acabariam detidas por fundos controlados por sindicatos. Pela proposta, em 20 anos os sindicatos deteriam nada menos que 52% do capital das empresas do país.Todo o processo, entretanto, foi interrompido com a chamada “Grande Depressão Sueca”, com causas que variam da excessiva dívida pública do país, que vinha de déficits constantes, à explosão no crédito, promovida pelo Banco Central e um claro desgaste em mercados antes puxadores do crescimento, como o setor imobiliário. Ao longo de 3 anos o país entrou em uma profunda recessão. O resultado que se segue a esta quebra, porém, é pouco divulgado. Abaixo listamos 7 exemplos de políticas adotadas que levaram a Suécia a rever boa parte do que nos contaram sobre o país até então."
1. A CARGA TRIBUTÁRIA ESTÁ CAINDO, AO CONTRÁRIO DOS DEMAIS PAÍSES RICOS.
2. O NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS É O MENOR EM DÉCADAS.
3. A RELAÇÃO DÍVIDA/PIB É MENOR QUE A BRASILEIRA.
4. GRANDES CORPORAÇÕES PAGAM MENOS IMPOSTOS NA SUÉCIA DO QUE NO BRASIL OU NOS ESTADOS UNIDOS.
5. AS PRIVATIZAÇÕES ESTÃO NA MODA NA SUÉCIA.
6. E ELES ESTÃO PRIVATIZANDO SAÚDE E EDUCAÇÃO.
7. É MAIS FÁCIL FAZER NEGÓCIOS NA SUÉCIA DO QUE NA ALEMANHA.
"A transformação da Suécia de uma utopia de esquerda em um dos países mais culturalmente e economicamente abertos do continente, tem sido uma experiência notável, com certo destaque para a importância de suas instituições. O tal socialismo sueco convive mais na mentalidade apaixonada de pessoas incapazes de correlacionar fatos e eventos do que na prática. O país, ao contrário do que se pensa, não adquiriu sua riqueza graças à distribuição de renda – em suma, os suecos aprenderam na prática algo que os brasileiros ainda relutam em aceitar: a criação de riqueza é um passo fundamental para aqueles que sonham em dividi-la."
Valeu, levou +REP!!
Assisti esses vídeos introdutórios e me identifiquei com a linha de pensamento do Milton Friedman, vou assistir outros vídeos desse canal, procurar mais alguns sobre o Milton Friedman e se eu me empolgar mesmo com a idéia eu passo para os livros.
Tem vários artigos mais curtos aqui: Instituto Ludwig von Mises Brasil
Edit: esse que publicaram dia 29 sobre o Impeŕio Romano é interessante: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2195
@RRetired temos que ler as críticas também, né? Para a ideia se consolidar.
Claro!!
Mas de início eu me identifiquei muito com a idéia do governo ter responsabilidade sobre as necessidades básicas das pessoas mas não fornecer diretamente os serviços.
Acho que eu estou cada vez mais me afastando de ideologias onde o estado é grande, pelo menos para o Brasil no curto/médio prazo. Durante muito tempo eu olhei para os países escandinavos como exemplo de que o estado grande era a melhor opção, mas vendo o rumo que o Brasil está tomando eu comecei a pensar completamente diferente.
@ekalil
Sargento é um grande admirador de Olavo. Pode perguntar p ele.
A diferença é que os escandinavos, apesar do estado grande e alta carga tributária, têm algumas das economias mais livre do mundo. Dinamarca é a 11º economia mais livre do mundo, Finlândia a 19º, Suécia a 22º, Islândia a 26º e Noruega a 27º, enquanto o Brasil é a 118º.
O socialismo brasileiro, pretendido pelo PT e sua linha auxiliar é mais parecido com o da Venezuela mesmo. Lula, Luciana Genro, Jean Wyllys, Aldo Rebelo, etc. curtem mesmo é elogiar Cuba, defender o Maduro e tirar fotinho com o punho erguido em frente a monumento do Che Guevara. Nem sonham em defender uma modelo de classe política sem privilégios, como na Suécia, por exemplo, que os congressistas moram em ap. de quarto e sala de 50m, não tem empregados, nem direito à verbas de gabinete, voo em jato da FAB, um milhão de auxílios despesa, etc. Ser político no Brasil é fazer parte da elite da elite e não tem ninguém minimante interessado em que isso mude. O Partido Novo dá uma pequena esperança de mudança a médio prazo, mas ainda é muito pouco.