Injetar dinheiro em obras e projetos que beneficiem diretamente a população não é um jeito de aquecer economia, gerar renda, etc?
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Tem duas saídas que eu acho eficientes:
1- Cavar buraco e depois tapar
2- Declarar guerra contra os ETs e se preparar para ela
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Só se nao for com fundamento no consumismo e sim na producao.
Precisa ser algo sustentavel na long run.
A Dilma até fez algo proximo quando desonerou algumas coisas pra tentar ajudar nossa industria, mas ao que parece os industriais nao corresponderam.
Eu nao sei se isso só aconteceu por parte dos industriais tendo em vista seu egoismo, ou tem a ver com a nossa estrutura (estradas, portos, aeroportos ...), nossa mao de obra ... e por ai vai.
Última edição por Sam Farha - Spinoza; 16-09-2015 às 19:31.
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Sim, mas não é a melhor forma. A melhor maneira é investindo em infraestrutura para o setor produtivo e não em obras que beneficiem diretamente a população.
Em geral, essas obras que beneficiam diretamente a população tem mais a ver com gastos do que com investimentos, pois só mantém setores específicos aquecidos, e quando a grana acaba eles perdem desempenho.
É só você pensar no Minha Casa Minha Vida. É um projeto que beneficia diretamente a população, mas depende de crédito subsidiado para ser realizado. Você mantém a construção civil aquecida enquanto ele é realizado e gera uma quantidade boa de empregos nesse setor. Mas se faltar grana e a torneira for fechada essa geração de renda logo logo é interrompida.
É diferente de você investir em ferrovias, por exemplo, proporcionando redução de custos dos setores produtivos com logística e permitindo que eles amplie suas operações, gerando mais riqueza.
Não estou dizendo que projetos como o MCMV não devem ser realizados, eles devem, porque tem um impacto social relevante, mas não pensando neles como modelo de crescimento da economia. É uma ilusão.
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O que eu escrevi ficou muito longe do que eu queria dizer. Eu quis rebater a afirmação do @Fonteles, porque a crise inflacionária pode ser vencida com ajustes macroeconômicos, que a crise de endividamento não pode - até porque uma das soluções de uma crise de endividamento gera inflação.
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