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O “bebê gourmet”. O “in” agora é nascer em Miami
http://vida-estilo.estadao.com.br/bl...scer-em-miami/
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Eu não me vejo levando uma mulher pra ganhar um moleque nos estados unidos, porque se eu tivesse mal de vida não ia gastar uma fortuna nessa viagem, e estando com a vida arrumada não vejo muito sentido em querer dar nacionalidade americana pro menino, pode ajudar ele no futuro mas não é um benefício tão cabuloso pra quem tá bem estruturado aqui. Mas não vejo um problema ético com isso, se achasse interessante ou conveniente, insta ganhar o menino em Miami.
E é claro que muita gente faz isso só pra pagar de chique, que tem filho americano, ou pagar de revoltada com o Brasil, o que é um comportamento bem abobado.
btw, tenho uma conhecida que fica repetindo sistematicamente coisas do tipo "Brasil é uma merda, que saudade dos EUA, que vontade de morar fora num lugar arrumado, pena que não posso" mas não pode porque? Claro que pode, se vira e vai ué, só que aí não quer abrir mão da grana e da condição que tem no Brasil...
eu também vejo vantagens em morar no exterior, mas colocando na balança ter que ficar longe da família, morar num lugar que minha formação não vale muito, que nem sei falar o idioma com fluência, provavelmente ia ter que ralar pesado num serviço mais braçal pra viver uma vida sem luxo, vejo vantagens no Brasil também.
Última edição por Andre Castro; 09-09-2015 às 02:04.
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Última edição por JoseIrineu; 09-09-2015 às 03:48.
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Alguns de vocês planejam sair do Brasil por conta da crise econômica?
Isso para mim é impraticável, principalmente porque eu adoro fazer o que faço e porque não dá para advogar lá fora com a especialização que tenho aqui.
Mas, se fosse para sair, tipo se acontecesse um colapso total, tipo instauração de um regime militar, alguma guerra non sense, comunismo (lol), provavelmente eu iria para um país latino-americano, tipo Chile ou Uruguai. Ou para algum outro país de terceiro mundo, porém semre com a perspectiva de mais tarde voltar ao Brasil. Eu não tenho essa "vibe" de ir pra Europa lavar banheiro, e pegar no trabalho braçal forçado, como vários amigos meus têm (o que é um pensamento bem elitista, acho, de minha parte).
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Estava lendo a matéria e...
HAHHAHAHAHAH. Que nome pra advogado(a)...Ter um filho americano não dá aos pais o direito de morar no país, explica a advogada brasileira Juliana Pechincha
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Falando por mim, eu sai do Brasil no auge, com a intenção de voltar dois anos depois com um emprego melhor. Acabou que, ao mesmo tempo que a situação do Brasil foi piorando, eu consegui um emprego por aqui e resolvi ficar, pelo menos por um tempo.
Ainda não sei se quero ficar pra sempre, até pq tem vários fatores que vão influenciar nessa decisão e que não dependem de mim, mas hoje eu não tenho vontade de voltar.
Mas é engraçado observar como cada um reage de uma maneira diferente nessa questão de sair do país. Nesses anos tive contato com pelo menos uma centena de estrangeiros que vieram para os EUA, a maioria deles brasileiro, e a adaptação pode variar de um extremo ao outro. Tem gente que não consegue nem comer o arroz daqui pq diz não ser igual. Outros se adaptam muito rápido e não querem nem saber do país de origem. Acho que é uma parada muito pessoal mesmo.
Tem tb um negócio que pesa muito na conta. Quando a pessoa tem uma grana (e consequentemente uma vida mto boa no Brasil), quase sempre ela decide voltar. Isso pq nos EUA / Europa é muito mais difícil vc ter empregada e coisas do tipo, o que acaba tornando a vida da pessoa mais difícil (tem que cuidar das próprias roupas, lavar louça, etc). Fora que dá pra perceber tb que a pessoa meio que "sente falta" da desigualdade até nos eventos sociais. É mais fácil se destacar indo na balada da moda, sendo da turminha que tem iPhone novo, tendo carro acima da média. Quando isso da uma nivelada (o que obviamente deveria ser bom, perde um pouco da graça pra.alguns).
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