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Tópico: [Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

  1. #2071
    Chip Leader Avatar de flessak
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    Folha de S.Paulo - Colunistas - Janio de Freitas - No picadeiro - 28/04/2013

    "O ato intervencionista e cogerador da 'crise', atribuído ao STF, é de Gilmar Mendes -e este é o lado lógico e nada surpreendente do ato. Mas o pedido, para intervenção contra competência legítima do Congresso, foi de um partido do próprio Congresso, o PSB, com a aliança do PSDB do pré-candidato Aécio Neves e, ainda, dos recém-amaziados PPS-PMN.

    Com o Congresso e o STF, a Constituição está na lona."
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  2. #2072
    World Class Avatar de Dellbono
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    Citação Postado originalmente por flessak Ver Post
    Folha de S.Paulo - Colunistas - Janio de Freitas - No picadeiro - 28/04/2013

    "O ato intervencionista e cogerador da 'crise', atribuído ao STF, é de Gilmar Mendes -e este é o lado lógico e nada surpreendente do ato. Mas o pedido, para intervenção contra competência legítima do Congresso, foi de um partido do próprio Congresso, o PSB, com a aliança do PSDB do pré-candidato Aécio Neves e, ainda, dos recém-amaziados PPS-PMN.

    Com o Congresso e o STF, a Constituição está na lona."
    Esperar o quê de alguém que coluna sim, outra também, se dedica a intensa defesa
    dos mensaleiros.

    O Jânio de Freitas é um Paulo Henrique Amorim com pedigree.

    No caso em questão ele ao menos teve a decência de lembrar que o STF
    agiu por provocação de membros do próprio Congresso.

    Sem contar que não o percebi tão indignado quando o mesmo Gilmar Mendes
    decidiu caso semelhante, seguindo a mesma premissa a favor do neo aliado petista,
    Gilberto Kassab.

    Para este colunista o Gilmar Mendes só foi útil quando absolveu o Palocci da acusação
    de ter mandado quebrar o sigilo do caseiro Francenildo.
    Última edição por Dellbono; 28-04-2013 às 20:11.
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  3. #2073
    Avatar de binho
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    Recomendo a leitura:

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  4. #2074
    World Class Avatar de Dellbono
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    @binho,

    Excelente texto.
    O último parágrafo resume de forma bem lúcida a raiz e a possível ,mas improvável,
    solução destes conflitos.

    Não existe vácuo no poder e o Congresso Nacional está pagando um preço caro pela sua
    inércia e pouca capacidade de legislar com qualidade.
    Essa incapacidade crônica do legislativo, por si, não legitima alguns exageros do STF mas tampouco
    deve servir como desculpa para o parlamento tentar corrigir suas falhas usurpando prerrogativas
    constitucionais do tribunal.
    Última edição por Dellbono; 29-04-2013 às 10:54.
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  5. #2075
    World Class Avatar de PebaVermelho
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    lol o texto é elegante, bonitinho mesmo, mas desculpem, sua conclusão não reflete a verdade.

    De concreto, o Legislativo não tem feito NADA para retomar a política que foi apropriada pelo Judiciário. Essa PEC 33 é uma piada, ou melhor, um blefe do PT, uma forma vergonhosa de fazer mimimi pelo julgamento POLÍTICO do mensalão. Duvido que essa PEC seja levada realmente a sério, mas se o PT fechar questão em torno dela, levá-la à votação e orientar sua bancada a aprová-la, eu volto aqui e reconheço que estou errado e a análise é correta. O fato é que, até o momento, o que se vê é o Legislativo de joelhos diante do Judiciário e o Executivo impassível assistindo tudo.

    As súmulas vinculantes mesmo (não emitirei juízo sobre elas), que tem sido criticadas sob o argumento de estarem sendo usadas como instrumento de ativismo judicial, só existem porque foram introduzidas no ordenamento pelo próprio Legislativo.

    Se for pra exagerar, me parece bem mais realista dizer que o Legislativo trabalha, tanto com a ação como com a inação, pela politização do jurídico, do que afirmar, como fez o articulista, que ele pretende sequestrar o jurídico para recuperar a política, cenário que denominou de quarto avesso.
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  6. #2076
    World Class Avatar de Picinin
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    Citação Postado originalmente por Kleber Ver Post
    Citação Postado originalmente por Picinin Ver Post
    Citação Postado originalmente por Kleber Ver Post
    @Picinin

    O problema das questões constitucionais acabarem em votação seria a proteção ineficiente das minorias.

    Por exemplo, a maioria do povo brasileiro poderia votar contra o casamento homossexual, contra a liberdade religiosa em certos aspectos, a favor da tortura de presos etc... Obvio que não estou dizendo que isso aconteceria necessariamente, mas o perigo de entregar questões jurídicas ao voto é grande.
    Eu concordo, e via de regra eu tenho restrições à democracia direta por isso. Eu sou extremamente liberal em termos de costumes e tenho plena consciência que tudo que eu defendo nunca passaria se fosse submetido a consulta popular. Mas eh o ônus da democracia.
    Eu acho que o conceito atual de democracia, a despeito da etimologia, é muito maior do que "o poder do povo" ou "o poder do voto". Engloba a história de conquistas ligadas aos direitos humanos, à isonomia, aos direitos das minorias etc... Ou seja, é um conceito muito mais jurídico do que político.

    Assim, eu continuo achando perigoso colocar as interpretações jurídicas ao voto.

    E concordo com vc que o STF, desde a presidencia do Gilmar Mendes, adotou uma postura ativista. Inclusive eu estou lendo o livro do Gilmar Mendes, e a concepção dele é dar poder demais ao STF, inclusive dizendo que o 59, X CF (n conferi o artigo agora, mas aquele que manda o STF comunicar ao Senado a inconstitucionalidade em controle incidental, p que este suspenda os efeitos...) está morto.
    Mais do que isso, eu concordo muito como que o $argento já colocou aqui: o republicanismo é mais importante pro Estado moderno do que a democracia strictu sensu.

    Os problemas que eu vejo sobre as críticas à PEC são os seguintes:

    Não se trata de esvaziar o controle de constitucionalidade das leis, só de emendas constitucionais. Tão dando em alcance maior exatamente pra criticar pelo exagero, o que é desonestidade intelectual. No controle da constitucionalidade das EC, há um conflito entre o poder encarregado do exercício do poder constituinte derivado e o responsável por garantir a aplicação da constituição. Ao contrário do que dizem, o legislativo não ficaria em posição hierarquicamente superior. Havendo conflito entre dois poderes independentes e autônomos, a questão seria remetida àquele que outorgou poderes inclusive à Constituição.

    Não se trata, portanto, de "colocar as interpretações jurídicas ao voto". Trata-se de remeter ao povo o poder constituinte.

    Por outro lado, no controle de constitucionalidade de normas constitucionais só se justifica em termos formais, pra evitar que o poder constituinte derivado seja, digamos, "usurpado" pelo legislativo que age com excesso de poderes. Em termos materiais, se justificaria apenas pra preservar as cláusulas pétreas. O problema é quando, sob o pretexto de preservar cláusula pétrea, o STF começa a agir como constituinte. É o caso dessa PEC, que nem de longe tende a abolir a separação dos poderes, mas que poderia ser submetida à controle material de constitucionalidade com a desculpa de uma ofensa reflexa à separação dos poderes... Nesses casos, eu acho até saudável a solução da consulta popular. E, no caso apenas da alegação de vício formal, a consulta acabria com qualquer vício de legitimidade.

    Ah, e o que você chama de "conquistas ligadas aos direitos humanos, à isonomia, aos direitos das minorias etc..." - e eu chamaria de direitos fundamentais da pessoa humana que, infelizmente, têm sido distorcidos pelos defensores do coitadismo - são conceitos eminentemente políticos.
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  7. #2077
    World Class Avatar de Dellbono
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    Citação Postado originalmente por PebaVermelho Ver Post
    lol o texto é elegante, bonitinho mesmo, mas desculpem, sua conclusão não reflete a verdade.

    De concreto, o Legislativo não tem feito NADA para retomar a política que foi apropriada pelo Judiciário. Essa PEC 33 é uma piada, ou melhor, um blefe do PT, uma forma vergonhosa de fazer mimimi pelo julgamento POLÍTICO do mensalão. Duvido que essa PEC seja levada realmente a sério, mas se o PT fechar questão em torno dela, levá-la à votação e orientar sua bancada a aprová-la, eu volto aqui e reconheço que estou errado e a análise é correta. O fato é que, até o momento, o que se vê é o Legislativo de joelhos diante do Judiciário e o Executivo impassível assistindo tudo.

    As súmulas vinculantes mesmo (não emitirei juízo sobre elas), que tem sido criticadas sob o argumento de estarem sendo usadas como instrumento de ativismo judicial, só existem porque foram introduzidas no ordenamento pelo próprio Legislativo.

    Se for pra exagerar, me parece bem mais realista dizer que o Legislativo trabalha, tanto com a ação como com a inação, pela politização do jurídico, do que afirmar, como fez o articulista, que ele pretende sequestrar o jurídico para recuperar a política, cenário que denominou de quarto avesso.
    Concordo com boa parte do seu post.
    Apenas acho que a parte em negrito é justamente o ponto alto do texto do articulista e
    não é excludente em relação a sua tese.
    Última edição por Dellbono; 29-04-2013 às 12:36.
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  8. #2078
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    Citação Postado originalmente por Dellbono Ver Post
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    lol o texto é elegante, bonitinho mesmo, mas desculpem, sua conclusão não reflete a verdade.

    De concreto, o Legislativo não tem feito NADA para retomar a política que foi apropriada pelo Judiciário. Essa PEC 33 é uma piada, ou melhor, um blefe do PT, uma forma vergonhosa de fazer mimimi pelo julgamento POLÍTICO do mensalão. Duvido que essa PEC seja levada realmente a sério, mas se o PT fechar questão em torno dela, levá-la à votação e orientar sua bancada a aprová-la, eu volto aqui e reconheço que estou errado e a análise é correta. O fato é que, até o momento, o que se vê é o Legislativo de joelhos diante do Judiciário e o Executivo impassível assistindo tudo.

    As súmulas vinculantes mesmo (não emitirei juízo sobre elas), que tem sido criticadas sob o argumento de estarem sendo usadas como instrumento de ativismo judicial, só existem porque foram introduzidas no ordenamento pelo próprio Legislativo.

    Se for pra exagerar, me parece bem mais realista dizer que o Legislativo trabalha, tanto com a ação como com a inação, pela politização do jurídico, do que afirmar, como fez o articulista, que ele pretende sequestrar o jurídico para recuperar a política, cenário que denominou de quarto avesso.
    Concordo com boa parte do seu post.
    Apenas acho que o ponto em negrito é justamente o ponto alto do texto do articulista.
    E é dele que eu discordo.
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  9. #2079
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    De concreto, o Legislativo não tem feito NADA para retomar a política que foi apropriada pelo Judiciário. Essa PEC 33 é uma piada, ou melhor, um blefe do PT, uma forma vergonhosa de fazer mimimi pelo julgamento POLÍTICO do mensalão. Duvido que essa PEC seja levada realmente a sério, mas se o PT fechar questão em torno dela, levá-la à votação e orientar sua bancada a aprová-la, eu volto aqui e reconheço que estou errado e a análise é correta. O fato é que, até o momento, o que se vê é o Legislativo de joelhos diante do Judiciário e o Executivo impassível assistindo tudo.

    As súmulas vinculantes mesmo (não emitirei juízo sobre elas), que tem sido criticadas sob o argumento de estarem sendo usadas como instrumento de ativismo judicial, só existem porque foram introduzidas no ordenamento pelo próprio Legislativo.

    Se for pra exagerar, me parece bem mais realista dizer que o Legislativo trabalha, tanto com a ação como com a inação, pela politização do jurídico, do que afirmar, como fez o articulista, que ele pretende sequestrar o jurídico para recuperar a política, cenário que denominou de quarto avesso.
    Concordo com boa parte do seu post.
    Apenas acho que o ponto em negrito é justamente o ponto alto do texto do articulista.
    E é dele que eu discordo.
    Eu percebi.
    De qualquer forma não acho que seja excludente em relação a sua tese.
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  10. #2080
    World Class Avatar de PebaVermelho
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    lol o texto é elegante, bonitinho mesmo, mas desculpem, sua conclusão não reflete a verdade.

    De concreto, o Legislativo não tem feito NADA para retomar a política que foi apropriada pelo Judiciário. Essa PEC 33 é uma piada, ou melhor, um blefe do PT, uma forma vergonhosa de fazer mimimi pelo julgamento POLÍTICO do mensalão. Duvido que essa PEC seja levada realmente a sério, mas se o PT fechar questão em torno dela, levá-la à votação e orientar sua bancada a aprová-la, eu volto aqui e reconheço que estou errado e a análise é correta. O fato é que, até o momento, o que se vê é o Legislativo de joelhos diante do Judiciário e o Executivo impassível assistindo tudo.

    As súmulas vinculantes mesmo (não emitirei juízo sobre elas), que tem sido criticadas sob o argumento de estarem sendo usadas como instrumento de ativismo judicial, só existem porque foram introduzidas no ordenamento pelo próprio Legislativo.

    Se for pra exagerar, me parece bem mais realista dizer que o Legislativo trabalha, tanto com a ação como com a inação, pela politização do jurídico, do que afirmar, como fez o articulista, que ele pretende sequestrar o jurídico para recuperar a política, cenário que denominou de quarto avesso.
    Concordo com boa parte do seu post.
    Apenas acho que o ponto em negrito é justamente o ponto alto do texto do articulista.
    E é dele que eu discordo.
    Eu percebi.
    De qualquer forma não acho que seja excludente em relação a sua tese.
    Óbvio que é excludente. Minha tese é de que o Legislativo nunca fez nada concreto para impedir o ativismo judicial do STF e que a PEC 33 não é algo que será levado a sério; a tese do autor do artigo, por sua vez, respaldada na PEC proposta, é a de que o Legislativo pretende roubar do Judiciário suas atribuições jurídicas para recuperar a política que as encobriu.

    Mas eu quero aproveitar a oportunidade para retificar um ponto, porque estou achando que fui enganado pelo PiG. Até então eu estava imaginando que realmente o PT lançou mão dessa PEC como retaliação ao julgamento do mensalão, mas agora vejo que a PEC é de 2011, anterior, portanto, ao julgamento, além do que não li nenhuma declaração da liderança do PT manifestando-se favoravelmente a ela, nem tampouco nota da direção do partido.

    Aprofundando a pesquisa, me deparo com essa declaração do Sarney:

    "Essa ideia não tem pé nem cabeça nem sentido algum. É estapafúrdia", diz Sarney sobre a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) de um deputado do PT.

    "Ninguém no Congresso tomou conhecimento." Nem tomaria, diz ele, caso a imprensa não fizesse barulho, apesar de a iniciativa "não ter chance de evoluir".
    Em suma, se for isso mesmo, o que ocorreu é que toda essa polêmica teria sido esquentada pelo PiG se aproveitando de uma proposta burra originada de um deputado petista do baixo clero.

    Agora eu te pergunto Dellbono, a você que é leitor do PiG e passa o dia garimpando material pra falar mal do PT: eu estou certo ou o PT, por meio de sua direção e/ou lideranças, já emitiu alguma declaração favorável a essa PEC que justifique toda essa barulheira?

    P.S.: A pergunta é honesta.
    Última edição por PebaVermelho; 29-04-2013 às 13:09.
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