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Mas até os produtos e serviços custarem menos isso não demoraria muito? E será que isso realmente aconteceria? Em tese eu sei que sim. Mas e na prática?
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A discussão não é essa, não tente desviar. Apenas falei que os direitos trabalhistas são feitos para o benefício do trabalhador, corrigindo o que você tinha dito.
Existem várias coisas que, na sua ótica, são boas pra população em geral e nem por isso são certas. Tenho certeza que se você tivesse nascido 200 anos atrás ia defender a escravidão, com o argumento que o trabalho gratuito reduz o custo das coisas, baixando o preço de todos os produtos e beneficiando a população geral. O bem estar da população está acima do bem estar de segmentos específicos.
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Mas o que é a população em geral, senão os trabalhadores?
O erro do Alvinho foi distinguir populacao em geral e trabalhadores.
Já o seu erro, é identificar os diversos segmentos da nossa sociedade (leia-se: trabalhadores, patronato e o resto da populacao) como uma diversidade isonomica de poderes, de sorte que o patronato, no fundo, é o verdadeiro e legítimo dirigente do bem-estar da populacao, afinal não resta dúvida de que eles são os verdadeiros motores do desenvolvimento, no mais amplo ambito em geral, afinal o mercado sempre vai funcionar de forma infalível.
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"Mais enfático, o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) Helder Amorim lembrou que a Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), faz com que o PLC 30/2015 seja inconstitucional. De acordo com a súmula, serviços terceirizados só podem ser contratados em atividades-meio, como segurança e conservação e limpeza, mas nunca em atividades-fim, como prevê o projeto aprovado na Câmara.
Para Amorim, a proposta fere diretamente os direitos fundamentais dos trabalhadores e desmonta o sistema de proteção social, ao provocar a redução da remuneração e aumento da jornada de trabalho. O procurador mencionou pesquisa do Dieese segundo a qual a jornada semanal de um terceirizado é, em média, de três horas superior à de um empregado direto."
É o que eu falei. Está todo mundo usando esses dados do Dieese.
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De qualquer forma, acho que o projeto como aprovado pela câmara não vai passar vez que o próprio Renan já afirmou que o "vale tudo" é inadmissível.
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Que paulada:
“Terceirização na área-fim não apenas esvazia a proteção à relação de emprego, consolidada no artigo 7º , I, da Constituição da República, mas vai além e transforma o trabalho em mercadoria e degrada o ser humano a mero objeto, contribuindo para indesejá- vel e inadmissível processo de reificação do trabalhador. A incompatibilidade da intermediação irrestrita de mão de obra com a Constituição da República é inegável, de maneira que a súmula 331, ao limitar a prática, está em consonância com os direitos subjetivos constitucionais dos trabalhadores e demais valores fundamentais da Carta Constitucional.”
Aqui vai o parecer completo do PGR: http://s.conjur.com.br/dl/mao-obra-t...ecer-janot.pdf
Esqueçam. Essa aventura não irá para frente.
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