Lógico que eu conheço o Christiaan Huygens.
Era parceiro do Spinoza! :D
Versão Imprimível
Os bons sentimentos é uma parte de todo o processo.E o que é bom sentimento é algo relativo ne,fulano pode achar bom e muito trepar com zilhões,outro fulano vai se sentir bem pensando sobre ambição e etc.Um dos objetivos do ato de meditar é chegar em um estado onde não haverá nenhuma identidade,nenhum tipo de pensamento que esteja associado a alguma memória do passado ou a alguma memória que vai criar expectativas para o futuro.No fim existe apenas o observador observando o observado que olha apenas para o momento de agora sem ter nenhum sentimento,nenhuma memoria que esteja sendo imputada. indepedente dessa memória ser boa ou ruim.
E esse tipo de estado mental a ciência ainda não conseguiu explicar direito.
@RenzoBR cria um tópico sobre livre arbítrio ou qq coisa ... a galera aqui vai ficar puta com os floods e a desvirtuada.
Eu entendo perfeitamente o que você quer dizer. O que eu quis dizer, e muita gente que não estudou economia não entende, é que o pressuposto de agentes racionais não discute essas influências externas. É uma questão muito mais de entender o comportamento dos agentes do mercado do que enaltecer a racionalidade. Se um indivíduo prefere ter um iphone por status, é uma preferência de consumo dele e isso não pode ser negado do ponto de vista econômico. Se você pode ter um celular de 300 reais e gastar 1500 numa viagem, mas opta por abrir mão da viagem pra ter um iphone de 1800 reais, está tomando uma decisão racional, porque decidiu que o status pra você vale mais.
Quando você vai estudar uma escolha econômica, em geral, quer apenas saber se as pessoas fazem escolhas consistentes, e escolher algo por uma pressão de status é consistente, ainda que seja fútil ou fruto de uma organização social. Nenhum economista afirma que a vida de alguém é melhor, apenas que há racionalidade na escolha.
Ainda assim é uma escolha sua. Uma escolha por necessidade profissional é uma escolha racional de consumo. Você poderia dizer pro seu empregador que se recusa a ter celular, não é proibido. Mas vc sabe que ora manter seu emprego é uma ferramenta necessária.
Quando um motorista de taxi compra um carro apenas para prestar o serviço de taxista, ele está fazendo uma escolha racional, mesmo que não goste de ter um carro e seja obrigado pelo trabalho.
Só o que quero dizer é que muita gente desqualifica as teorias que estudam preferência do consumidor simplesmente porque procuram razões psicológicas ou sociais pra mostrar que as decisões não são racionais. Quando o conceito de uma decisão racional não é dizer que as decisões são perfeitas e não influenciadas, mas apenas consistentes com o que o indivíduo prefere, na opinião dele.
Eu acho doentio uma mulher ter 50 bolsas de $5000, mas se ela tem dinheiro e compra é porque acha que comprar a bolsa é melhor que dar uma destinação alternativa pro dinheiro.
Isso não invalida discutir o quanto nossa sociedade é influenciada por uma necessidade absurda de consumo supérfluo, óbvio,
Resposta no post anterior.
e pra expandir o leque da discussão, no caso do taxista que compra o taxi para poder trabalhar de taxista, aparecem 2 ou 3 opções de linha de vida, de linha profissão para esse homem escolher.
é nesse sentido que estamos dizendo que não existe uma escolha racional quando devemos escolher entre opções limitadas como se só existissem essas opções
no caso da mulher rica cheia de bolsas a linha argumentativa é a mesma,não existe apenas a opção de ter um monte de bolas caras ou de ter algumas ou de não ter nenhumas, as opções do que ela faz com o dinheiro são diversas
Sobre o negrito 1: eu acho que essas preferências (por mais futil que seja) acaba sendo uma necessidade.
Isso é a questão do livre arbítrio, que não existe BTW.
Sobre o negrito 2:
Eu acho que os economistas fazem sim juízos de valores sobre as pessoas, uma vez que pensam que a cultura ocidental é a evolução do ser humano ... ou o paradigma absoluto.
Na nossa cultura existem tabus da mesma forma que existem em outras culturas ... ou outras épocas.
A nossa racionalidade (no sentido cultural) não é universal.