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Tópico: [Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

  1. #10551
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    Vou me auto quotar, para não ter perigo de não lerem.

    "Claro que não ekalil. Nós somos um país soberano ou não? Ah não né? São os investidores que são os soberanos da história. Isso não pode ser admitido. Vc deseja passar o resto da vida pagando juros?

    Para que o déficit habitacional, logística, industrial, de transporte, educacional, de saúde, de infra estrutura...etc a gente tem que ter dinheiro mas os caras são sanguessugas.

    E que mané estabilidade é essa? Faz tempo que vc não vem ao Brasil, pelo jeito. A estabilidade é dos bancos internacionais, pois a nossa ecnomia está tudo, menos estável

    Daí quando o Brizola falou que a merda da equipe economica do Lula é a mesma coisa da do FHC ngm acreditou. Tudo neoliberal. Por ngm leva a sério o PT, na ampla frente de esquerda.

    Para uma mudança programática de governo, estabelecendo como prioridade real o ataque a esses problemas – que entre outras vantagens elevaria a competitividade sistêmica do país -, seria necessário libertar o importante mecanismo da dívida pública dos interesses que hoje a aprisionam.

    Desde os anos 1990, quando o Brasil começou a trilhar o caminho da abertura financeira, da abertura comercial e das privatizações a dívida pública passou a ser uma peça-chave para a estabilidade macroeconômica de interesse dos bancos, das multinacionais. O custo desta “estabilidade” para o país e para os trabalhadores é elevadíssimo, mas, em geral, não compreendido pela população.

    Apesar, por exemplo, da propaganda que procurava legitimar as privatizações das estatais, no auge do governo FHC, prometer mais investimentos do Estado nas áreas sociais, na infraestrutura logística, além de serviços de melhor qualidade, tarifas mais baixas e redução da dívida pública, o que temos hoje? Serviços privatizados, com qualidade precária, tarifas elevadas, crise de financiamento na saúde e na educação e um aumento vertiginoso do endividamento público. QUE ESTABILIDADE É ESSA QUE EU NÃO CONHEÇO?

    A dívida pública em títulos – principal instrumento de financiamento do governo – correspondia a algo em torno de 10% do PIB, ao final do governo Itamar e início do mandato de FHC. Hoje, essa dívida ultrapassa o valor correspondente a 60 % do PIB. Mais grave: pela forma como a dívida pública é gerida, quase a metade do Orçamento Geral da União, anualmente, é consumida com o pagamento de juros e amortizações relativos a essa dívida, que não para de crescer, mesmo com o esforço do propalado “superávit primário”, que desde 1999 é realizado, sob o pretexto de se “reduzir a dívida pública”.
    Portanto, reorientar os investimentos públicos para as reais necessidades da população, além de fortalecer as bases dinâmicas de uma economia sob controle nacional, com empresas nacionais e estatais, implicaria, inicialmente, profundas mudanças na ordem macroeconômica, em especial no tripé composto pelas políticas cambial, monetária e fiscal.

    O crescimento da dívida pública está intimamente ligado aos custos que a política e o regime cambial que temos impõem. Tanto o regime de câmbio quase fixo, no início do Plano Real, quanto o regime de câmbio semiflutuante, adotado a partir de 1999, subordinam a política monetária a adotar juros reais muito elevados, pois o objetivo é manter o câmbio valorizado, como instrumento espúrio e artificial de controle da inflação.

    De fato, a única “conquista” ou “vantagem” que a hegemonia política que se forjou a partir do Plano Real pode apresentar nesses longos anos foi a dita “vitória contra a inflação”. Outras vantagens mais recentes, como a expansão do crédito, estiveram relacionadas às condições de endividamento de grandes empresas no exterior – especialmente, bancos e multinacionais –, com taxas de juros muito baixas e alta rentabilidade garantida internamente, pelas altas taxas de juros vigentes no mercado doméstico. Essas empresas – concentradoras de renda e riqueza – são as grandes beneficiárias desse esquema de endividamento externo e concessão de empréstimos/financiamentos internos, com elevadas taxas de juros.

    A alternativa colocada pelo próprio governo será reabrir as discussões com os setores interessados, buscando ouvi-los, no intuito de respondê-los com mais concessões de vantagens e garantias de um negócio sem riscos e de lucratividade elevada e sem incertezas. É o exemplo claro de um Estado totalmente dominado pelo capital.
    Não estaria na hora de se inverter essa tendência? Não está mais do que passada a hora do Estado, com a elevada carga de impostos paga pelos trabalhadores, assumir tarefas e investimentos necessários à garantia de um melhor padrão de vida aos brasileiros? O que impediria o Estado assumir diretamente os investimentos e a gestão das políticas sociais e de infraestrutura, essenciais ao bem estar das maiorias? Por que o Estado e suas empresas – submetidas a forte controle social – não poderiam construir, gerir e manter atividades essenciais ao interesse social?"
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  2. #10552
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    Cara, vc ta chegando num nivel Gabrielvargas. Quem fez essa lavagem cerebral em vc mano?

    Vc nao consegue entender que hoje em dia nao existe mais essa soberania? Nem os EUA podem se dar a esse luxo. Os capitais e ate mesmo a producao mudam de um lugar para o outro num piscar de olhos. A unica maneira de escapar disso seria fechar a economia total ou parcialmente, mas nao conheco um so pais que tenha tido bons resultados fazendo isso.
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  3. #10553
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    Citação Postado originalmente por Fonteles Ver Post
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    Eu acho que entendi mais ou menos o ponto central do problema. Agora só falta a mágica toda: demonstrar que existe um outro modelo seguramente melhor.

    Eu tenho certeza que a Dilma sabe desse problema. Tanto que ela sinalizou a intenção de baixar a taxa básica de juros. Mas ela voltou atrás. Por que? Por que ela recebeu um telefonema do mercado financeiro mandando ela aumentar de novo? Ou simplesmente por que ela se viu entra a cruz e a espada, se abaixa a taxa de juros a inflação volta a crescer, se aumenta o país não desenvolve e endivida?

    Eu tenho a impressão que o problema é esse. É muito complexo e de difícil resolução. Se tivesse essa tal mágica "amplamente debatida pela academia" ela optaria por ela, sem dúvidas...
    Acabei de explicar o que deve ser feito, no post acima.

    Revisão dos juros abusivos. Se não, vamos continuar com praticamente metade de nosso orçamento destinado para a amortização de juros. Pqp, isso é muito foda. Só faz enriquecer bancário inescrupuloso. A gente tem que revisar isso. E começar a desenvolver a nossa indústria nacional.
    Mas é certo que se abaixar os juros, a inflação volta... Certo?

    Vc tá dizendo que apesar da volta da inflação, diminuir os juros abusivos >>> mantê-los?
    Nada a ver. Se quiser ter uma aula de economia assiste o video que eu postei e que o spinoza acabou de quotar.

    Como os entrevistados disseram controle de inflação não quer dizer estabilidade econômica. Inexiste relação direta entre os conceitos.

    Portanto, a revisão dos juros abusivos é a única forma de desenvolvimento nacional possível, principalmente se levarmos em conta que 60% de nosso orçamento é jogado nos bolsos dos banqueiros, a título de pagamento de juros.

    Porra, é por isso que o mundo está contra os banqueiros.
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  4. #10554
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    Eu acho que entendi mais ou menos o ponto central do problema. Agora só falta a mágica toda: demonstrar que existe um outro modelo seguramente melhor.

    Eu tenho certeza que a Dilma sabe desse problema. Tanto que ela sinalizou a intenção de baixar a taxa básica de juros. Mas ela voltou atrás. Por que? Por que ela recebeu um telefonema do mercado financeiro mandando ela aumentar de novo? Ou simplesmente por que ela se viu entra a cruz e a espada, se abaixa a taxa de juros a inflação volta a crescer, se aumenta o país não desenvolve e endivida?

    Eu tenho a impressão que o problema é esse. É muito complexo e de difícil resolução. Se tivesse essa tal mágica "amplamente debatida pela academia" ela optaria por ela, sem dúvidas...
    Acabei de explicar o que deve ser feito, no post acima.

    Revisão dos juros abusivos. Se não, vamos continuar com praticamente metade de nosso orçamento destinado para a amortização de juros. Pqp, isso é muito foda. Só faz enriquecer bancário inescrupuloso. A gente tem que revisar isso. E começar a desenvolver a nossa indústria nacional.
    Mas é certo que se abaixar os juros, a inflação volta... Certo?

    Vc tá dizendo que apesar da volta da inflação, diminuir os juros abusivos >>> mantê-los?
    Nada a ver. Se quiser ter uma aula de economia assiste o video que eu postei e que o spinoza acabou de quotar.

    Como os entrevistados disseram controle de inflação não quer dizer estabilidade econômica. Inexiste relação direta entre os conceitos.

    Portanto, a revisão dos juros abusivos é a única forma de desenvolvimento nacional possível, principalmente se levarmos em conta que 60% de nosso orçamento é jogado nos bolsos dos banqueiros, a título de pagamento de juros.

    Porra, é por isso que o mundo está contra os banqueiros.
    Eu não falei de estabilidade econômica. Eu falei de inflação. Existe ou não correlação entre a taxa de juros e a inflação?
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  5. #10555
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    Cara, vc ta chegando num nivel Gabrielvargas. Quem fez essa lavagem cerebral em vc mano?

    Vc nao consegue entender que hoje em dia nao existe mais essa soberania? Nem os EUA podem se dar a esse luxo. Os capitais e ate mesmo a producao mudam de um lugar para o outro num piscar de olhos. A unica maneira de escapar disso seria fechar a economia total ou parcialmente, mas nao conheco um so pais que tenha tido bons resultados fazendo isso.
    Lol. O meu TCC foi justamente sobre isso: A relativização do conceito de soberania na era das globalizações. Globalização = nova fase do capitalismo transnacional = neoliberalismo.
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  6. #10556
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    Eu acho que entendi mais ou menos o ponto central do problema. Agora só falta a mágica toda: demonstrar que existe um outro modelo seguramente melhor.

    Eu tenho certeza que a Dilma sabe desse problema. Tanto que ela sinalizou a intenção de baixar a taxa básica de juros. Mas ela voltou atrás. Por que? Por que ela recebeu um telefonema do mercado financeiro mandando ela aumentar de novo? Ou simplesmente por que ela se viu entra a cruz e a espada, se abaixa a taxa de juros a inflação volta a crescer, se aumenta o país não desenvolve e endivida?

    Eu tenho a impressão que o problema é esse. É muito complexo e de difícil resolução. Se tivesse essa tal mágica "amplamente debatida pela academia" ela optaria por ela, sem dúvidas...
    Acabei de explicar o que deve ser feito, no post acima.

    Revisão dos juros abusivos. Se não, vamos continuar com praticamente metade de nosso orçamento destinado para a amortização de juros. Pqp, isso é muito foda. Só faz enriquecer bancário inescrupuloso. A gente tem que revisar isso. E começar a desenvolver a nossa indústria nacional.
    Mas é certo que se abaixar os juros, a inflação volta... Certo?

    Vc tá dizendo que apesar da volta da inflação, diminuir os juros abusivos >>> mantê-los?
    Nada a ver. Se quiser ter uma aula de economia assiste o video que eu postei e que o spinoza acabou de quotar.

    Como os entrevistados disseram controle de inflação não quer dizer estabilidade econômica. Inexiste relação direta entre os conceitos.

    Portanto, a revisão dos juros abusivos é a única forma de desenvolvimento nacional possível, principalmente se levarmos em conta que 60% de nosso orçamento é jogado nos bolsos dos banqueiros, a título de pagamento de juros.

    Porra, é por isso que o mundo está contra os banqueiros.
    Eu não falei de estabilidade econômica. Eu falei de inflação. Existe ou não correlação entre a taxa de juros e a inflação?
    Cara pra quer vc quer estabilizar a inflação com juros altos, se isso não proporciona estabilidade econômica?

    Vc não entende que a razão da política econômica monetarista é a de justamente proporcionar estabilidade para que o desenvolvimento se realize? Se essa porra não proporciona estabilidade, já era essa discussão. Vamos pensar diretamente na questão do desenvolvimento.

    E dentro da lógica monetarista, sim, juros altos amortiza inflação alta.
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  7. #10557
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    Cara, vc ta chegando num nivel Gabrielvargas. Quem fez essa lavagem cerebral em vc mano?

    Vc nao consegue entender que hoje em dia nao existe mais essa soberania? Nem os EUA podem se dar a esse luxo. Os capitais e ate mesmo a producao mudam de um lugar para o outro num piscar de olhos. A unica maneira de escapar disso seria fechar a economia total ou parcialmente, mas nao conheco um so pais que tenha tido bons resultados fazendo isso.
    Lol. O meu TCC foi justamente sobre isso: A relativização do conceito de soberania na era das globalizações. Globalização = nova fase do capitalismo transnacional = neoliberalismo.
    Pois entao deveria saber disso, nao? Qual foi a conclusao do seu TCC? Vc estudou o que btw?
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  8. #10558
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    Citação Postado originalmente por fonteles Ver Post
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    fonteles, vc sinceramente acha esse texto dele sobre combate a inflação robusto?

    Parece raciocínio de criança. Principais viloes são alimentos e energia. O problema dos alimentos a gente resolve com reforma agrária e fim da especulação (responda nada superficial, né?) e o segundo com mais regulação (sem tb explicar nada).

    Po, vc é um cara inteligente. Não é possível que ache isso válido.
    claro que não é robusto.

    Mas a crítica que ele faz, e que a esquerda mundial referenda, é que o modelo de tripé econômico, baseado em metas de inflação (com jurus abusivos), superávit primário e câmbio flutuante deve ser abandonado.

    Segue uma introdução a crítica de tal modelo pelo professor da unb josé luis oureiro

    'tripé' macroeconômico deve ser abandonado para retomar o crescimento - 07/12/2013 - mercado - folha de s.paulo

    mas, se vc quer algo mais profundo, segue a introdução do texto abaixo linkado, escrito pelo professor de economia da fgv luis carlos bresser :

    quando a presidente dilma rousseff foi eleita, no final de 2010, com o apoio decisivo do presidente lula, a sociedade brasileira supôs e a nova presidente confirmou que seu governo seria uma continuação do anterior. Entretanto, como esse governo não foi capaz de romper com a política do "tripé macroeconômico" dominante no brasil desde 1999, o governo dilma só seria bem-sucedido se rompesse a armadilha de juros altos e câmbio sobreapreciado que caracteriza essa política ortodoxa. Algo que, depois de dois anos de governo, vemos que ela tentou fazer, mas foi apenas parcialmente bem-sucedida. O que provavelmente explica por que, por enquanto, os resultados de seu governo foram medíocres em termos de crescimento do pib: 2,7% em 2011 e cerca de 1% em 2012. Mas será realmente macroeconômica a causa desses resultados, como estou sugerindo?

    novos estudos - cebrap - o governo dilma frente ao "tripé macroeconômico" e à direita liberal e dependente
    deixa eu me auto quotar novamente para demonstrar a adesÃo de economistas sÉrios a linha de raciocÍnio que eu defendo
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  9. #10559
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    Cara, vc ta chegando num nivel Gabrielvargas. Quem fez essa lavagem cerebral em vc mano?

    Vc nao consegue entender que hoje em dia nao existe mais essa soberania? Nem os EUA podem se dar a esse luxo. Os capitais e ate mesmo a producao mudam de um lugar para o outro num piscar de olhos. A unica maneira de escapar disso seria fechar a economia total ou parcialmente, mas nao conheco um so pais que tenha tido bons resultados fazendo isso.
    Lol. O meu TCC foi justamente sobre isso: A relativização do conceito de soberania na era das globalizações. Globalização = nova fase do capitalismo transnacional = neoliberalismo.
    Pois entao deveria saber disso, nao? Qual foi a conclusao do seu TCC? Vc estudou o que btw?
    Cheguei a conclusão extremamente óbvia que as empresas transnacionais - hoje os grandes protagonistas do capitalismo financeiro mundial, em detrimento dos Estados- Nações (tipo Inglaterra e EUA) - determinam (não só influenciam) os ordenamentos jurídicos nacionais.
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  10. #10560
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    fonteles, vc sinceramente acha esse texto dele sobre combate a inflação robusto?

    Parece raciocínio de criança. Principais viloes são alimentos e energia. O problema dos alimentos a gente resolve com reforma agrária e fim da especulação (responda nada superficial, né?) e o segundo com mais regulação (sem tb explicar nada).

    Po, vc é um cara inteligente. Não é possível que ache isso válido.
    claro que não é robusto.

    Mas a crítica que ele faz, e que a esquerda mundial referenda, é que o modelo de tripé econômico, baseado em metas de inflação (com jurus abusivos), superávit primário e câmbio flutuante deve ser abandonado.

    Segue uma introdução a crítica de tal modelo pelo professor da unb josé luis oureiro

    'tripé' macroeconômico deve ser abandonado para retomar o crescimento - 07/12/2013 - mercado - folha de s.paulo

    mas, se vc quer algo mais profundo, segue a introdução do texto abaixo linkado, escrito pelo professor de economia da fgv luis carlos bresser :

    quando a presidente dilma rousseff foi eleita, no final de 2010, com o apoio decisivo do presidente lula, a sociedade brasileira supôs e a nova presidente confirmou que seu governo seria uma continuação do anterior. Entretanto, como esse governo não foi capaz de romper com a política do "tripé macroeconômico" dominante no brasil desde 1999, o governo dilma só seria bem-sucedido se rompesse a armadilha de juros altos e câmbio sobreapreciado que caracteriza essa política ortodoxa. Algo que, depois de dois anos de governo, vemos que ela tentou fazer, mas foi apenas parcialmente bem-sucedida. O que provavelmente explica por que, por enquanto, os resultados de seu governo foram medíocres em termos de crescimento do pib: 2,7% em 2011 e cerca de 1% em 2012. Mas será realmente macroeconômica a causa desses resultados, como estou sugerindo?

    novos estudos - cebrap - o governo dilma frente ao "tripé macroeconômico" e à direita liberal e dependente
    deixa eu me auto quotar novamente para demonstrar a adesÃo de economistas sÉrios a linha de raciocÍnio que eu defendo
    Estamos entrando num loop aqui. Ja falei em uns posts acima que vamos achar mta gente seria falando todo tipo de coisa. Vc ta partindo do principio que se o cara escreve algo que faca sentido, isso vai ocorrer na pratica. Mas isso nunca acontece.

    Entao nao adianta postar textos de economistas defendendo isso, pq eu posso fazer a mesma coisa e a discussao nao sai do lugar.
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