Postado originalmente por
Picinin
@
aerolitos
tudo que nós estamos discutindo é exercício de futurologia, mas experiências similares no resto do mundo têm provado que a legalização ou flexibilização da política antidrogas não tem resultado em aumento do consumo.
Quanto ao interesse em entrar no mercado, não vejo porque não teriam. A Merck praticamente controlava esse mercado até uns 60 anos atrás, a produção é barata, o faturamento é grande.
Sobre a Souza Cruz, tem que saber se houve redução na produção, e se eventual redução é fruto do encolhimento do mercado ou perda de espaço pra falsificados. Ainda assim, as grandes indústrias tabagistas continuam funcionando normalmente e dominando o mercado, apesar dos clandestinos. Assim como as indústrias de bebidas, confecções, eletrônicos, etc.
Continua não vendo o menor sentido nesse raciocínio que tem que acabar com FARC (e FARC tá longe de ser a única organização ligada à produção e distribuição de cocaína) pra legalizar. Não tem o menor sentido em falar que isso é condição imprescindível para a legalização. Fica difícil ver outra fonte para essa proposição que não as ideias amalucadas do Olavo.