É... Ai eu não sei.
Caso interesse alguém, segue o link pro trabalho que eu comentei: http://m.pnas.org/content/111/47/16631.full.pdf
(nem li o artigo, btw... Só um comentário sobre ele)
Versão Imprimível
É... Ai eu não sei.Citação:
A matéria fala que o estudo é baseado em pessoas de 21 a 38 anos. ACHO que não é sobre o mesmo.Citação:
Recentemente eu recebi no meu feed de notícias de um portal médico um review de um estudo recente que corrobora trabalhos antigos acerca do uso de maconha na juventude atrapalhar neurogênese. Possivelmente é sobre esse estudo que a reportagem ai se refere, usando um termo inadequado...
Caso interesse alguém, segue o link pro trabalho que eu comentei: http://m.pnas.org/content/111/47/16631.full.pdf
(nem li o artigo, btw... Só um comentário sobre ele)
Achei esse outro aqui mais legal ainda:Citação:
O maconheiro
"Você deve conhecer um maconheiro. Todo mundo conhece um.
O maconheiro não seria chamado de “maconheiro”, tendo essa caracterização ares de exclusividade, especialidade, se apenas fumasse um negócio. Você chama um fumante de Marlboro de marlboreiro, ou de fumante mesmo? Não. “Olha lá, lá vem o Marcão, o fumante, o Gudangzeiro”. O maconheiro é um tipo exato de pessoa, o maconheiro. E que tipo de pessoa é formalmente esta? Bom, o maconheiro é um parasita.
A verdade é que a narrativa da maconha como “droga leve”, “droga menor”, “droga que deixa o cara em paz” (isso é bem mentira), acabou ajudando esse parasitismo a se insuflar, crescer, e dominar uma parte considerável do plano das relações humanas contemporâneas.
“Bom, se o negócio é leve, é normal que a permissão a esse cara deve ser desmedida, deve ser generosa, deve ser normal- a permissão que se dá a qualquer um”. A permissão sobre a qual falo é a permissão íntima mesmo. Quem já se relacionou com um maconheiro intimamente (uma amizade, um namoro) conhece o caráter dele: o maconheiro usa o outro como “maconha” também, como um portal de facilitações, emocionais, materiais, que vão minando emocionalmente o outro numa jornada cujo fim lógico é o próprio definhamento desse outro que o permitiu.
Quem conhece um maconheiro, esse imaturo egoico profissional, também sabe que o caminho natural do “fumante” de maconha é a esquizofrenia. A desconexão com a realidade, a disposição à atenção sobre detalhes da paisagem da realidade que a realidade mesmo sabiamente se incumbiu de descartar como dados pomposamente coadjuvantes. O maconheiro adora essas coisas que a realidade mesmo jogou fora. É um comedor de lixo da realidade, de dejetos, se você preferir.
O maconheiro acaba direcionando sua vivência interior, sua mente, a uma passagem alternativa e bifurcada da realidade em que ocorre uma mágica e daí toda a realidade passa a apontar para um único lugar: o santuário das emoções rasas e nebulosas do maconheiro.
Assim, todo mundo com um pouco de vivência com maconheiro sabe que é a esquizofrenia a estação em que desembarca sua alma.
Mas a esquizofrenia do maconheiro vem com um elemento novo, um elemento mais desgraçado, mais filha da puta mesmo. Ela é bem pior do que a esquizofrenia normal. A maconha vai liberando, antes da decomposição total da alma e da mente do usuário, uma pseudo-inteligencia canhestra. O cranismo.
O maconheiro se torna o “inteligente” por excelência. O interessante é que ele na verdade vai ficando cada vez mais burraldo. O gosto artístico do maconheiro (filme o Grande Lebowski, Bukowski, dub, footwork, Kanye West), por exemplo, aponta para obsessões sobre obras marcadas por “detalhes muito engraçados e especiais” (como ele), e imaginações esoteristas repetitivas que não erigem nenhum universo. O contrário da arte da realidade, da arte que é arte mesmo, que usa a repetição das formas no molde de uma oração. A arte amada pelo maconheiro, e sua forma de amor a essa arte, é um reflexo do que ele é também. Um trem feioso (olha que é difícil existir um veículo ferroviário feio) descarrilhado num deserto.
Além dessa diferença, ao contrario do esquizofrênico normal, o esquizofrênico do bagulho, como eu já havia sugerido acima, acaba empreendendo como meta vital tácita, não dita, vampirizar o outro, o próximo.
O esquizofrênico “normal” acaba por esbulhar seu pai, sua mãe, etc, de uma outra forma, pela miséria mesmo de sua desintegração mental que acaba evoluindo pra situações policiais. O maconheiro crânico, antes de se tornar um esquizofrênico tradicional, em senso estrito, vai empreendendo um ciclo de sequestro emocional egolátrico de quem estiver ao redor, pois ele é especial.
A coisa toda da maconha é importante e bastante didática para você leitor que não entendeu ainda o que é comunismo. A maconha e a cultura da maconha estão aí pra você entender de uma vez por todas o que é comunismo.
Existe um sistema, hoje midiático, acadêmico e político, de popularização, promoção e propaganda da legalização da droga como um fim “inevitável” e até, vejam só, “benéfico”.
Com a legalização haveria dinheiro de impostos pagos sob a correção da letra jurídica. E o tráfico, com a violência que ele promove, ficaria anêmico, até talvez acabar.
Como você sabe que isso é mentira, é trambique, só pelo cheiro, e que a justificativa do dinheiro dos impostos só pode ser concebida por figuras sem eixo existencial idealizadas e fabricadas no âmbito do iluminismo (iluminismo = as coisas sagradas e certas podem ser submetidas aos interesses das máquinas humanas e do desenvolvimento), pense uma coisa: quem ecoaria esse tipo de discussão se não pessoas comprometidas até a medula com uma revolução muito mais profunda e inabarcável do que os termos normais alcançam?
Os “argumentos” da legalização (iluministas e revolucionários em geral, estando sempre contra a verdade, adoram chupar a piroca uns dos outros com “argumentos”, idolatram a existência em si do dispositivo “argumento”) são preceitos gestados em institutos capitalistas internacionais. Organizações liberais, com tentaculinhos no Brasil inclusive (dê uma pesquisada nos movimentos que “promovem a liberdade”), que visam constituir no mundo um campo de negócios triunfante.
Ou seja, não deixam de ser (e são) institutos comunistas. O comunismo é sobre o caos, sobre a amputação vagarosa das capacidades morais do homem, não sobre um “sistema econômico” (e isso espero que a esta altura vocês já tenham atingido)."
O maconheiro – Alamo Cards
O Brasil da maconha – Alamo Cards
Don't feed the troll...
Esses textos me fazem gargalhar demais.
f u d e uCitação:
o maconheiro
"você deve conhecer um maconheiro. Todo mundo conhece um.
O maconheiro não seria chamado de “maconheiro”, tendo essa caracterização ares de exclusividade, especialidade, se apenas fumasse um negócio. Você chama um fumante de marlboro de marlboreiro, ou de fumante mesmo? Não. “olha lá, lá vem o marcão, o fumante, o gudangzeiro”. O maconheiro é um tipo exato de pessoa, o maconheiro. E que tipo de pessoa é formalmente esta? Bom, o maconheiro é um parasita.
A verdade é que a narrativa da maconha como “droga leve”, “droga menor”, “droga que deixa o cara em paz” (isso é bem mentira), acabou ajudando esse parasitismo a se insuflar, crescer, e dominar uma parte considerável do plano das relações humanas contemporâneas.
“bom, se o negócio é leve, é normal que a permissão a esse cara deve ser desmedida, deve ser generosa, deve ser normal- a permissão que se dá a qualquer um”. A permissão sobre a qual falo é a permissão íntima mesmo. Quem já se relacionou com um maconheiro intimamente (uma amizade, um namoro) conhece o caráter dele: O maconheiro usa o outro como “maconha” também, como um portal de facilitações, emocionais, materiais, que vão minando emocionalmente o outro numa jornada cujo fim lógico é o próprio definhamento desse outro que o permitiu.
Quem conhece um maconheiro, esse imaturo egoico profissional, também sabe que o caminho natural do “fumante” de maconha é a esquizofrenia. A desconexão com a realidade, a disposição à atenção sobre detalhes da paisagem da realidade que a realidade mesmo sabiamente se incumbiu de descartar como dados pomposamente coadjuvantes. O maconheiro adora essas coisas que a realidade mesmo jogou fora. é um comedor de lixo da realidade, de dejetos, se você preferir.
O maconheiro acaba direcionando sua vivência interior, sua mente, a uma passagem alternativa e bifurcada da realidade em que ocorre uma mágica e daí toda a realidade passa a apontar para um único lugar: O santuário das emoções rasas e nebulosas do maconheiro.
Assim, todo mundo com um pouco de vivência com maconheiro sabe que é a esquizofrenia a estação em que desembarca sua alma.
Mas a esquizofrenia do maconheiro vem com um elemento novo, um elemento mais desgraçado, mais filha da puta mesmo. Ela é bem pior do que a esquizofrenia normal. A maconha vai liberando, antes da decomposição total da alma e da mente do usuário, uma pseudo-inteligencia canhestra. O cranismo.
O maconheiro se torna o “inteligente” por excelência. O interessante é que ele na verdade vai ficando cada vez mais burraldo. O gosto artístico do maconheiro (filme o grande lebowski, bukowski, dub, footwork, kanye west), por exemplo, aponta para obsessões sobre obras marcadas por “detalhes muito engraçados e especiais” (como ele), e imaginações esoteristas repetitivas que não erigem nenhum universo. O contrário da arte da realidade, da arte que é arte mesmo, que usa a repetição das formas no molde de uma oração. A arte amada pelo maconheiro, e sua forma de amor a essa arte, é um reflexo do que ele é também. Um trem feioso (olha que é difícil existir um veículo ferroviário feio) descarrilhado num deserto.
Além dessa diferença, ao contrario do esquizofrênico normal, o esquizofrênico do bagulho, como eu já havia sugerido acima, acaba empreendendo como meta vital tácita, não dita, vampirizar o outro, o próximo.
O esquizofrênico “normal” acaba por esbulhar seu pai, sua mãe, etc, de uma outra forma, pela miséria mesmo de sua desintegração mental que acaba evoluindo pra situações policiais. O maconheiro crânico, antes de se tornar um esquizofrênico tradicional, em senso estrito, vai empreendendo um ciclo de sequestro emocional egolátrico de quem estiver ao redor, pois ele é especial.
A coisa toda da maconha é importante e bastante didática para você leitor que não entendeu ainda o que é comunismo. A maconha e a cultura da maconha estão aí pra você entender de uma vez por todas o que é comunismo.
Existe um sistema, hoje midiático, acadêmico e político, de popularização, promoção e propaganda da legalização da droga como um fim “inevitável” e até, vejam só, “benéfico”.
Com a legalização haveria dinheiro de impostos pagos sob a correção da letra jurídica. E o tráfico, com a violência que ele promove, ficaria anêmico, até talvez acabar.
Como você sabe que isso é mentira, é trambique, só pelo cheiro, e que a justificativa do dinheiro dos impostos só pode ser concebida por figuras sem eixo existencial idealizadas e fabricadas no âmbito do iluminismo (iluminismo = as coisas sagradas e certas podem ser submetidas aos interesses das máquinas humanas e do desenvolvimento), pense uma coisa: Quem ecoaria esse tipo de discussão se não pessoas comprometidas até a medula com uma revolução muito mais profunda e inabarcável do que os termos normais alcançam?
Os “argumentos” da legalização (iluministas e revolucionários em geral, estando sempre contra a verdade, adoram chupar a piroca uns dos outros com “argumentos”, idolatram a existência em si do dispositivo “argumento”) são preceitos gestados em institutos capitalistas internacionais. Organizações liberais, com tentaculinhos no brasil inclusive (dê uma pesquisada nos movimentos que “promovem a liberdade”), que visam constituir no mundo um campo de negócios triunfante.
Ou seja, não deixam de ser (e são) institutos comunistas. O comunismo é sobre o caos, sobre a amputação vagarosa das capacidades morais do homem, não sobre um “sistema econômico” (e isso espero que a esta altura vocês já tenham atingido)."
o maconheiro – alamo cards
Só fumo passivo :)Citação:
Nunca fumou um baseado, Tche? Ou fumou mas não tragou?