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zombie
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luigibr
@
Breda O Agnóstico tá em cima do muro. Ele acredita ser impossível por meios humanos provar a existência ou inexistência de uma divindade.
O Deísta acredita que existe uma força divina que originou tudo. Essa força, dependendo da visão do Deísta, pode ou não ter consciência de sua criação mas, em ambos os casos, ela não se importa nem interfere com o que acontece por aqui. É o que George Carlin chamava de "O Grande Elétron".
Sempre considerei o agnosticismo uma espécie de preguiça de se posicionar, por pura falta de interesse quanto a esse assunto específico ou falta de vontade de se definir (tipo o cara que não tem posição política, simplesmente pq não entende nada do tema e não quer procurar entender). Eu até entendo essa posição, existem milhões de outras coisas pra ocupar a mente e ninguém é obrigado a ter qualquer interesse nesse assunto específico, mas anyway imo se dizer agnóstico é muito mais um sinal de ignorância do que de imparcialidade (com raras excessões é claro).
Parece muito sóbrio e sensato se afirmar agnóstico, principalmente quando se vê tantos extremismos em ambos os lados da discussão, mas imo (com muita enfâse no "imo") o agnosticismo e o ateísmo na verdade são mais semelhantes do que as pessoas pensam.
Um ateu standard (ativistas malucos não contam) concorda inteiramente que é "impossível por meios humanos provar a existência ou inexistência de uma divindade". Só que ausência de crença já mais do que basta pra se considerar alguém ateu.
A idéia de agnosticismo, me parece dar a entender que ambas as hipotéses são igualmente prováveis. E ao meu ver é obvio que não é esse o caso. Como exemplo, tb é impossível provar por meios humanos se existem ou não talheres em plutão, mas mesmo assim a princípio eu acredito que não haja (devido a ausência de evidências e ao absurdo da proposição). Não faz sentido eu me declarar agnóstico quanto a "talheres plutonianos", se alguém perguntar eu digo sem medo que minha opinião é de que não existe.
Existem muitos fatores a se levar em consideração quando se fala sobre isso, mas imo o prinicipal é que argumentos ilógicos, testemunhos anedóticos e histórias mirabolantes em velhos livros sagrados, não são suficientes pra estabelecer uma dúvida razoável na mente de algumas pessoas. Principalmente numa época em que cada vez mais a ciência desmente os velhos dogmas e a religião precisa fazer malabarismos e se auto-distorcer a todo momento tentando se adaptar.