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Tópico: Provocações Sobre Deus e Religião

  1. #2401
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    O número da besta é o número do homem = 4+2=6
    O homem é imagem e semelhança de um possível Deus.
    Resumindo tudo que o Fidelis colocou acima.
    É tudo o homem, tanto Deus quanto o capetinha vulgo Edílson ex Corinthians

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  2. #2402
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    Agora se esses homens filhos da puta que tocam a humanidade vão sofrer depois eu não faço a mínima idéia mas gosto muito da hipótese que sim.

    Um amontoado de kids bengalas enrabando eles até não sobrar mais nada

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  3. #2403
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    Citação Postado originalmente por caofa Ver Post
    Eu passei um bocado de tempo sentindo e refletindo sobre essa sensação amarga filha da reflexão sobre que porra de ser eu sou, quem sou eu verdadeiramente, e porque isso tudo tá acontecendo? Me identifiquei com algumas partes dos posts do Fidelis, mesmo discordando bastante de algumas dessas mesmas partes. Essas perguntas nos levam a uma jornada que poderia ser coroada com diversos adjetivos. Certamente é uma jornada peculiar e ameaçadora pela grandeza de significado que uma mente humana atribui pra essa reflexão.

    De qualquer forma, toda essa angústia frente ao mistério da existência vai variar bastante de intensidade de pessoa pra pessoa. Mas aparentemente ela é uma variável recorrente dentro quebra-cabeça da consciência e da existência humana. A religião atua em alguma brecha desse quebra-cabeça, oferecendo uma solução fácil e eficiente pras pessoas aceitarem e terem algo a se apegar frente ao turbilhão de mistérios, e ameaças que é a vida humana consciente.

    Essas reflexões me fizeram chegar em conclusões lindas. Eu consegui subverter a angústia e a transformei em gratidão e felicidade genuína. De tempos em tempos a angústia volta e me procura. As vezes ela fica um tempo e nós brincamos um pouco juntos. Deixo-a me guiar um pouco, ela me ensina muito. Mas o tempo que ela tem comigo é limitado. Minha prioridade é o bem-estar da minha consciência, e pra isso a angústia pode até ser importante, mas só um pouco e nada além do necessário.
    Mesmo sendo uma trollada sua, você disse algumas verdades.
    O Fidelis, apesar de está clicando botoes adoidado, foi capaz de dizer coisas fortes e fundamentais.
    O problema é que ele nao tem sistematicidade nenhuma.

    Por exemplo.
    Fidelis já disse, mais de uma vez, que nós primeiro sentimos o discurso de outras pessoas e aí depois produzimos o nosso proprio discurso, justificando o que a gente mesmo sente ou passou a sentir. Ou seja: primeiro sentimos, depois justificamos os nossos sentimentos, atraves de um discurso que pretensamente pensamos ser algo completamente separado das nossas paixoes.
    Essa separacao nao existe e é impossivel que exista, pois nao somos constituidos por duas entidades completamente separadas (Corpo e Alma / Materia e Pensamento). Essas duas entidades estao intrinsecamente ligadas.
    Voce pode pensar que o que eu digo é falso, pois eu nao expliquei essa ligacao. Eu nao vou fazer isso aqui pq é muito abstrato e complexo. Mas eu poderia te perguntar: voce consegue me explicar o que é corpo, pensamento, tempo, eternidade, razao ...
    Até pra quem estuda esses conceitos a sua vida inteira (como os filosofos) é dificil. Imagina pra quem nao estuda.
    Mas é facil perceber isso aqui.
    Todos nós aqui, na TV, nas universidades ... primeiro sentimos, depois justificamos. Nao é a toa que cada um aqui defende ferrenhamente seus idolos, suas ideologias ... Todos fazem aqui fazem isso.

    Tinha outra coisa que o Fidelis diz, de vez em quando, aqui e me lembra muito Nietzsche.
    Nao sei se foi algo que me remeteu ao conceito de Eterno Retorno.
    Tentei procurar aqui. Sei que foi naquela hora que ele tava trocando post intensamente com o TNP. To sem saco de ler aquilo tudo de novo.
    Como falei, ele é espontaneo até demais e nao tem sistematicidade. Acaba que o discurso fica vago e entediante.
    Mas o Fidelis chegou, aqui e ali, numas ideias bem produtivas. Ele só vai consolidar isso quando realmente estudar a parada.
    E essa parada faz parte da Filosofia.
    Última edição por Sam Farha - Spinoza; 18-08-2017 às 21:40.
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  4. #2404
    World Class Avatar de Bolengo
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    eu nao acho q seja trollada, penso q o @caofa ta numa pira lissergica.
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  5. #2405
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    Eu acho que percebi uma coisa em voces @Fidelis e @TNP que eu nao concordo de forma alguma.
    Voces parecem está discutindo a descoberta de um metodo para o apaziguamento dos seus animos rumo a uma possivel perfeicao.
    A questao é que voces parecem indicar que esse metodo signifique a conquista de um estado monadico (fechado em si mesmo). Uma coisa meio mistica (budista).
    Primeiro: isso é impossivel.
    Segundo: por ser impossivel, se torna um tormento.

    A busca pela perfeicao (mais propriamente potencia de ser e ser mais) requer justamente o inverso.
    Esse intento requer que voce busque afetar e ser afetado o maximo possivel.
    A suprema felicidade nao se encontra em qualquer especie de solidao individual, familiar ou no seu clã (coisa tipica do individualismo capitalista).
    A suprema felicidade se encontra numa gozada com o maximo de pessoas possiveis.
    É perigossissimo e necessario ser feliz.
    Para isso precisamos nos conhecer cada vez mais.
    Agora se conhecer nao é descobrir uma verdade sublime.
    Se conhecer é saber o que voce é capaz de sofrer e agir na multidao.
    A pergunta fundamental é: o que pode meu corpo agora? Nao o que pode meu intelecto, como a maioria pensa. Nao qual seria a verdade extra-mundana, sublime ...

    Esse video aqui trata exatamente do metodo para a busca da perfeicao:
    Eu acho ele muito bom pq no final tem uma discussao mais profunda e discordante entre ele e o Safatle.
    É raro ver essa discussoes na Academia.
    Última edição por Sam Farha - Spinoza; 18-08-2017 às 22:22.
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  6. #2406
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    lol confesso que li o post do Spinoza sem nenhuma expectativa, mas ele é muito bom. Essa parte aqui é muito foda e verdadeira:

    Citação Postado originalmente por Sam Farha - Spinoza Ver Post
    É perigossissimo e necessario ser feliz.
    Para isso precisamos nos conhecer cada vez mais.
    Agora se conhecer nao é descobrir uma verdade sublime.
    Se conhecer é saber o que voce é capaz de sofrer e agir na multidao.
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  7. #2407
    Chip Leader Avatar de caofa
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    Citação Postado originalmente por Sam Farha - Spinoza Ver Post
    Eu acho que percebi uma coisa em voces @Fidelis e @TNP que eu nao concordo de forma alguma.
    Voces parecem está discutindo a descoberta de um metodo para o apaziguamento dos seus animos rumo a uma possivel perfeicao.
    A questao é que voces parecem indicar que esse metodo signifique a conquista de um estado monadico (fechado em si mesmo). Uma coisa meio mistica (budista).
    Primeiro: isso é impossivel.
    Segundo: por ser impossivel, se torna um tormento.

    A busca pela perfeicao (mais propriamente potencia de ser e ser mais) requer justamente o inverso.
    Esse intento requer que voce busque afetar e ser afetado o maximo possivel.
    A suprema felicidade nao se encontra em qualquer especie de solidao individual, familiar ou no seu clã (coisa tipica do individualismo capitalista).
    A suprema felicidade se encontra numa gozada com o maximo de pessoas possiveis.
    É perigossissimo e necessario ser feliz.
    Para isso precisamos nos conhecer cada vez mais.
    Agora se conhecer nao é descobrir uma verdade sublime.
    Se conhecer é saber o que voce é capaz de sofrer e agir na multidao.
    A pergunta fundamental é: o que pode meu corpo agora? Nao o que pode meu intelecto, como a maioria pensa. Nao qual seria a verdade extra-mundana, sublime ...

    Esse video aqui trata exatamente do metodo para a busca da perfeicao:
    Eu acho ele muito bom pq no final tem uma discussao mais profunda e discordante entre ele e o Safatle.
    É raro ver essa discussoes na Academia.
    Eu não tava trolando e o bolengo acertou na lata hahaha

    Concordo um pouco com seu post. Entre os posts do fidelis uma coisa essencial que discordei foi ele ter falado algo do tipo de atingir um estado em que se fica inerte ao meio através de muito auto conhecimento ou algo assim. A priori eu acho absurdo se alienar do meio, seria muito chato e monótono, mas ainda interessante. Mas muito mais interessante é o choque entre a nossa mente e consciência com esse mundão que nos acole e sufoca. Tudo o que acontece a nossa volta faz parte de nós. Tudo o que olhamos, ouvimos, cheiramos e tocamos são inputs valiosíssimos. Quanto mais expandimos a nossa consciência pros pequenos detalhes que estão diariamente alimentando a nossa mente, mais potencial temos pra tirar o máximo de prazer possível das emoções positivas e também pra vivenciar e respeitar a experiência das emoções negativas. É uma benção extremamente bizarra o fato de existirmos, sermos conscientes, e termos uma dualidade clara entre emoções negativas e emoções positivas que serve como uma bússola para navegar na existência humana. É fácil neutralizar a crise existencialista sendo um humano, é só entender por cima como o nosso cérebro funciona e quais os hormônios chaves que nos fazem nos sentir bem e ativá-los o tanto quanto for possível. Só não entendi o que que a busca pela perfeição tem a ver com isso, não parece fazer muito sentido.
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  8. #2408
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    Citação Postado originalmente por caofa Ver Post
    Citação Postado originalmente por Sam Farha - Spinoza Ver Post
    Eu acho que percebi uma coisa em voces @Fidelis e @TNP que eu nao concordo de forma alguma.
    Voces parecem está discutindo a descoberta de um metodo para o apaziguamento dos seus animos rumo a uma possivel perfeicao.
    A questao é que voces parecem indicar que esse metodo signifique a conquista de um estado monadico (fechado em si mesmo). Uma coisa meio mistica (budista).
    Primeiro: isso é impossivel.
    Segundo: por ser impossivel, se torna um tormento.

    A busca pela perfeicao (mais propriamente potencia de ser e ser mais) requer justamente o inverso.
    Esse intento requer que voce busque afetar e ser afetado o maximo possivel.
    A suprema felicidade nao se encontra em qualquer especie de solidao individual, familiar ou no seu clã (coisa tipica do individualismo capitalista).
    A suprema felicidade se encontra numa gozada com o maximo de pessoas possiveis.
    É perigossissimo e necessario ser feliz.
    Para isso precisamos nos conhecer cada vez mais.
    Agora se conhecer nao é descobrir uma verdade sublime.
    Se conhecer é saber o que voce é capaz de sofrer e agir na multidao.
    A pergunta fundamental é: o que pode meu corpo agora? Nao o que pode meu intelecto, como a maioria pensa. Nao qual seria a verdade extra-mundana, sublime ...

    Esse video aqui trata exatamente do metodo para a busca da perfeicao:
    Eu acho ele muito bom pq no final tem uma discussao mais profunda e discordante entre ele e o Safatle.
    É raro ver essa discussoes na Academia.
    Eu não tava trolando e o bolengo acertou na lata hahaha

    Concordo um pouco com seu post. Entre os posts do fidelis uma coisa essencial que discordei foi ele ter falado algo do tipo de atingir um estado em que se fica inerte ao meio através de muito auto conhecimento ou algo assim. A priori eu acho absurdo se alienar do meio, seria muito chato e monótono, mas ainda interessante. Mas muito mais interessante é o choque entre a nossa mente e consciência com esse mundão que nos acole e sufoca. Tudo o que acontece a nossa volta faz parte de nós. Tudo o que olhamos, ouvimos, cheiramos e tocamos são inputs valiosíssimos. Quanto mais expandimos a nossa consciência pros pequenos detalhes que estão diariamente alimentando a nossa mente, mais potencial temos pra tirar o máximo de prazer possível das emoções positivas e também pra vivenciar e respeitar a experiência das emoções negativas. É uma benção extremamente bizarra o fato de existirmos, sermos conscientes, e termos uma dualidade clara entre emoções negativas e emoções positivas que serve como uma bússola para navegar na existência humana. É fácil neutralizar a crise existencialista sendo um humano, é só entender por cima como o nosso cérebro funciona e quais os hormônios chaves que nos fazem nos sentir bem e ativá-los o tanto quanto for possível. Só não entendi o que que a busca pela perfeição tem a ver com isso, não parece fazer muito sentido.
    Extrapolando essa ideia que voce notou do Fidelis referente a busca por um estado inerte (talvez até uma especie de nirvana), eu tendo a nao concordar até no nivel de supremo gozo constante e desviante de tudo mais ao redor.
    Por exemplo, se fosse possivel tomar uma droga que me fizesse atingir uma gozada extrema e constante até a minha morte, numa velhice longa, e isso significasse que nada mais ao meu redor me afetasse, e eu tambem nao afetaria ninguem mais. Pra mim isso seria um desperdicio imenso na minha vida.
    É complicado explicar, mas a ideia seria que se fixar numa coisa apenas, mesmo ela sendo muito prazerosa, torna a vida vazia de significado.

    Me lembrei de uma outra coisa interessante ao ti ver falar sobre essa nossa dinamica de emocoes.
    Um exemplo anedotico.
    Voce ama alguem.
    Esse alguem te ama tambem e voce é feliz por isso e constroi uma relacao com ela.
    Mas voce logicamente deve amar tudo que faz a sua parceira feliz.
    Acontece que esse amor a tudo que faz ela feliz pode vir acompanhado de tristeza para voce.
    É o caso quando ela passa a amar outra pessoa que pode te afastar dela.
    A vida é exatamente assim!
    Um emaranhado de afetos bons e maus incessantes, necessarios, que fazem voce flutuar de animo o tempo todo.
    Compreender essa dinamica e usar da melhor forma possivel a seu favor é o "segredo da vida".
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  9. #2409
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    Por que a esperança é um sentimento ruim?
    Pq ela necessariamente vem acompanhada do medo.
    Ter esperanca é esperar que um bem aconteça e TEMER que ele nao aconteça.
    A esperanca só existe na ignorancia das causas das coisas.
    Só que é impossivel fugir disso, pois é impossivel conhecer a causalidade toda do mundo.
    É impossivel nao ter esperanca da MESMA forma que é impossivel nao ter ciumes como no outro caso acima.
    Uma coisa dificilmente é só boa ou só má.
    Ela constantemente é boa e má ao mesmo tempo.
    Isso é o tecido da nossa vida afetiva.
    Última edição por Sam Farha - Spinoza; 19-08-2017 às 00:46.
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  10. #2410
    Chip Leader
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    Eu fiz uma cagada gigante nesse tópico, isso ficou mais claro ainda pra mim agora ao ler o que você @Sam Farha - Spinoza e você @caofa disseram sobre atingir um certo tipo de estado "inerte".

    É MUITO diferente disso do que vocês estão dizendo.
    Pra não correr o risco de fazer mais cagada ainda vou utilizar uma expressão muito boa que é dita na Thelema, "eu me mantenho em pé, com minha cabeça acima dos céus e meus pés abaixo do inferno".

    Entre o céu e o inferno na vida (ou seja, entre as coisas boas e ruins da vida, a dualidade em geral) eu tenho partes de mim que se mantém inalterada, é como se minha base estivesse estendida no MEU PIOR e ALÉM e no MEU MELHOR e ALÉM, o que está no além não faz parte da dualidade, é o que se mantém sem alteração com as dualidades.

    Veja as dualidades como Criação, Destruição e Renovação, isso é tudo que acontece na vida, mas além disso, tanto "ANTES" ou "DEPOIS" de qualquer um desses processos naturais da vida eu me mantenho inalterado, apesar de participar de todo o processo.

    Fiz cagada nesse tópico e daqui em diante pensarei melhor na forma como escreverei pra dizer qualquer coisa.
    Só digo uma coisa, qualquer ideia sobre mim que interpretaram como algo "sublime ou divino", ou coisa do tipo, esqueçam, não é nada disso.
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