Tô pensando em inaugurar minha Ignore List. Como que faz?
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Acredito em deus por pura lógica. É muito mais plausível um criador do universo do que o big bang.
Certa vez escutei uma analogia entre o big bang e uma carreta carregada com ingredientes de uma pizza que era mais ou menos assim:
Imagine uma carreta em alta velocidade com todos os ingredientes de uma pizza como carga , essa carreta colidi com um muro e o resultado dessa colisão é a reunião perfeita de todos os ingredientes da pizza.
Fiquei pensando na carreta e potencializei o tamanho do universo e todos os elementos da tabela periódica e cheguei a conclusão de que é muito mais plausível existir um Deus do que achar que uma explosão extremamente organizada e improvável deu origem a tudo que conhecemos hoje em dia.
Não acredito em religião , já frequentei muitas igrejas católicas , evangélicas , centro espirita.
Acredito que existe uma força maior sim que pode ser chamado de Deus ou criador. Acredito que nasci com algum proposito maior que apenas evoluir a raça humana.
Acredito também que somos insignificantes comparados com o universo em sua totalidade , mas não insignificantes a ponto de estar aqui de passagem apenas com a finalidade evolutiva da especie.
Enfim é minha opinião hoje , já tive opiniões diferentes no passado e acredito que vou ter opiniões diferentes no futuro. Não li tudo que postaram mas como é um tópico de provocações sobre deus e religião eu compartilhei com vcs oque eu acredito que é.
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Eu nunca me encaixei em religião nenhuma. Cresci numa família católica, fui obrigado a fazer primeira comunhão e até gostava das coisas. Mas ao mesmo tempo, meu pai era umbandista, e eu me sentia muito melhor num terreiro do que numa igreja. Quando minha mãe conheceu meu padrasto, ele era umbandista também, e ela saiu da igreja de vez. Mesmo assim, mesmo me sentindo muito bem no terreiro, faltava algo pra mim.
Aos 16 anos, eu conheci a Wicca e o paganismo em geral, e as crenças me agradavam muito mais. Eu não conseguia aceitar a ideia de um deus todo poderoso, criador do universo e preocupado em que time ganharia o jogo no fim de semana, não conseguia entender um deus de amor que mandava todo mundo que não acreditava nele pro inferno, e comecei a estudar o paganismo e fui iniciado aos 19. Pratiquei bastante por um tempo, mas teve uma época na qual eu tive uma crise de fé, e não acreditava em mais nada.
Eu não sentia energia, não sentia nada, e aí eu conheci o satanismo verdadeiro. Li a bíblia de LaVey, e me identifiquei com muitas das coisas ali dentro. A ideia de que não existia deus na minha vida que não eu mesmo me agradou demais, e, apesar de eu obviamente nunca ter ido a uma missa satânica, eu notei o quanto muitas das ideias de LaVey se encaixavam na forma como eu pensava e com os questionamentos que eu tinha sobre as religiões. Além disso, buscar viver de acordo com as declarações, as regras e evitar os pecados me deu um norte bastante interessante numa época em que eu vivia numa merda psicológica. Nada é mais libertador do que se ver como responsável pelo seu caminho, pelo seu destino.
Por outro lado, eu não podia efetivamente me considerar um cético ateu, porque já havia experimentado a magia e vivenciado-a em minha vida, e nisso o Satanismo também se encaixava.
Teve um determinado momento, porém, no qual eu sentia falta de crer em deuses. Eu não acreditava que havia algum deus superior, no sentido de alguém que determinava o destino da minha vida, mas também não negava que havia tido experiências suficientes para me convencer de que havia algo mais. Então, conheci o neoluciferianismo, que tem Lúcifer como o seu sentido original, o portador da luz, e o identificava como o Sol, o consorte da Deusa Mãe. Isso se mixava às crenças pagãs básicas que eu tinha, então complementava bem algo do que eu pensava.
Mas mesmo assim, eu ainda tinha um punhado de ideias bem fortes relacionadas ao satanismo, especialmente em relação aos "dogmas" da religião, porém sempre senti uma atração forte pelos orixás e deuses em geral. E eu comecei a estudar o Budismo e o Espiritismo mais a fundo, conforme minha esposa passou a frequentar a Federação Espírita, e algumas das coisas que eu lia também me faziam sentido, e isso começou a me confundir, porque, por mais idiota que isso seja, eu sempre senti necessidade de encontrar uma palavra para identificar meu conjunto de crenças. Mas o que eu acredito é complexo e misturado demais para ter um nome.
Aí eu acidentalmente encontrei o site da Quest For Meaning, e descobri a existência do Universalismo Unitário. Nos EUA, eles são registrados como religião, mas uma religião que aceita a todas as crenças de maneira respeitosa e total. Os ministros da igreja vão desde ateus a cristãos, e as palestras e textos falam de diversos conceitos sob a luz de cada um, e a ideia de uma convivência religiosa mista pacífica me era impossível. Aí, entrei nos grupos do facebook deles, e vi que era isso mesmo. Os debates sobre pontos religiosos eram sempre tratados com um respeito que eu nunca vi antes.
Então hoje, apesar de eu ter uma influência muita forte do satanismo de LaVey, da Umbanda e do paganismo, com uma pitada de budismo, eu me considero UU, ou Universalista Pagão, no caso de uma definição um pouco mais precisa, já que não acredito em um deus único, e, quando paro para agradecer ou pedir apoio ou proteção em algo, eu sempre faço para um orixá ou deus específico.
Por fim, acredito que eu sou o deus que define o curso da minha vida, ninguém mais, mas que os outros deuses são seres espirituais elevados, provavelmente pessoas que viveram antes e tiveram grande evolução, que podem nos auxiliar e proteger em determinadas situações.
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Eu até entendo o que vc quer dizer, mas se vc pesquisar um pouco sobre a origem do universo vai ver que é meio fail pensar assim.
Primeiro pq os ingredientes só formaram a pizza aqui na terra. Tem zilhoes de outros planetas onde os ingredientes se misturaram de forma completamente bagunçada e não saiu pizza nenhuma.
Segundo pq o big bang pode ter ocorrido muitas vezes (isso não tenho certeza, mas acho que vi na série cosmos que tenha uma corrente que defenda a linha).
Ou seja, não é que deu certo de primeira. Na verdade é o contrário, aconteceu tantas vezes que uma hora deu certo.
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E sobre o BIG BANG:
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@luigibr, satanista é ateu meio que por definição. Ou não?
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