Eu sou ateu e nem ligo com essas paradas cotidianas de "Vai com Deus" ou "Deus te abençoe"...É a maneira que a pessoa tem de desejar o bem ué. Grilar com isso chega a ser bizarro
Eu sou ateu e nem ligo com essas paradas cotidianas de "Vai com Deus" ou "Deus te abençoe"...É a maneira que a pessoa tem de desejar o bem ué. Grilar com isso chega a ser bizarro
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Eu lembro quando mudei pra São Paulo pra fazer faculdade. Na estrada, minha tia que estava no carro (meu primo tava mudando tb) estava falando da preocupação da gente mudar pra uma cidade grande e tal. E falou: Santa Rita vai proteger vocês.
Aí, outro cara que ia morar com a gente, que tava no carro tb, virou e respondeu: eu não acredito nessas coisas não.
Tipo, tem que ser mto idiota pra dar uma resposta dessas. É desse tipo de ateu que estamos falando.
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O pirula tem um vídeo bom sobre isso. Parece que tem uma correlação forte entre a inteligência lógico-matemática e o ceticismo. Por isso países onde a educação básica é mais forte tem maior número de ateus.
Por causa disso, é comum a gente achar que ateus são na média mais inteligentes.
O problema desse raciocínio é que essa é apenas uma das formas de inteligência (a mais valorizada pela sociedade e muitas vezes considerada a única).
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Me parece que boa parte desses ateus muito chatos, como esses dos exemplos, são assim por terem tido alguma experiência ruim com religião. Aí o cara fica meio revoltado e tal... Famoso "efeito mola" citado no tópico de racismo.
Da minha parte eu sou bem de boa e raramente falo de religião na vida real (ou seja fora do maisev). Especialmente com religiosos.
Mas dito isto... Eu acho que o mundo seria um lugar muito melhor se crenças sobrenaturais não existissem. Por isso eu entendo a razão de existir "militância" nesse sentido. Me referindo, claro, a cientistas tentando promover uma visão mais objetiva e racional do universo, e não a esses carinhas aí que ficam retrucando com a tia católica. ^^
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Entendo o ponto, mas acho isso bem discutível. Porque assim como tem as grandes brigas religiosas, também tem muita gente que deixa de fazer besteiras pelo temor da justiça divina.
No fim, acho que o problema não é a religião e sim as pessoas.
Mas, como eu disse, é discutível.
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Particularmente eu acho que esse é um lance que as pessoas superestimam.
Todo mundo quase sempre consegue justificar as próprias ações, e como a idéia de deus é extremamente subjetiva, o seu deus sempre vai te entender e estar do seu lado da "briga". Ou pelo menos aceitar o seu pedido posterior de perdão... O inferno é pra os outros.
Além disso, mesmo desconsiderando esse "efeito deus-está-do-meu-lado". Muito raramente vc vê pessoas adultas realmente preocupadas com o inferno. O que é estranho pq o mesmo deveria ser uma preocupação enorme pra quem diz que o considera real. Tipo bilhões de pessoas prestes a serem dilaceradas pela eternidade, parece uma catástrofe de proporções épicas na minha opinião.
Se vc realmente achasse que um parente próximo sofreria pela eternidade, caso vc não conseguisse convencer ele a se precaver, o que vc faria? Aliás, esquece a eternidade, que fosse só uma semana sendo torturado no porão de algum louco... Vc ia entregar um panfleto pra ele explicando e deixar pra lá quando ele jogasse fora? Seguiria a vida normalmente assistindo um futebolzinho na tv e tal?
Imo maioria dos religiosos não acredita de verdade no inferno, me referindo óbvio a religiões que possuem inferno. Eles tem um conceito vago na cabeça e acham que acreditam, mas não vivem realmente como se aquilo fosse real. Isso vale pra muitos conceitos religiosos btw.
Vale inclusive lembrar que a esmagadora maioria da população carcerária ocidental acredita no deus cristão. E eu cito isso não pra sugerir que teístas são maus, mas sim que a religião não tem relação tão direta com moralidade ou "deixar de fazer besteiras".
Um estuprador católico que está cumprindo pena, teria feito a mesma coisa caso fosse hindu, ateu, espírita, ou whatever. E um cidadão de bem católico, que vai todos os dias trabalhar e não trai a esposa, não vai chutar o balde e sair por aí assaltando e estuprando caso vc convença ele de que deus não existe. Claro, eu estou polarizando os exemplos e existem meio termos... Mas imo são poucos os casos onde há uma influência benéfica real no comportamento, e quando há não é nada tão substancial.
PS.: Eu ia alongar e mostrar o outro lado da moeda, citando spots onde o raciocínio religioso influencia de forma negativa a moralidade humana, mas ficou muito grande esse post já. Later...
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eu nao acho que que certa paz que a premissa da justica divina seja superestimada.
sem ofensa a ngm, para a populacao mais inteligente e culta isso pode ser menos relevante. porem para a populacao ignorante, a religiao eh de extrema importancia para a sociedade. sem ela as camadas mais pobres seriam totalmente selvagens, animais anarquistas de raiz. a promessa de que um dia eles terao justica, felicidade e seus desejos realizados os acalma e contem.
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O problema é que por mais que os cientistas promovam essa desejada visão mais objetiva e racional, a questão relativa à não existência de Deus jamais será provada. Ex: o cara prova que teve o Big Bang, o outro vem e diz que foi Deus quem criou o Big Bang...
Por isso eu acho que o mundo seria bem melhor se as pessoas se dessem conta da desnecessidade de Deus. Falando por mim: minha vida será vivida de forma absolutamente idêntica caso Deus exista ou não exista.
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