Olá,
Lancei recentemente meu terceiro livro sobre pôquer, o Metapôquer, que é uma abordagem filosófica sobre o jogo, ou seja, trata-se de um livro de teoria.
Adiantando, dos pontos que podem ser mais polêmicos na proposta do livro estão o questionamento da denominação do pôquer como atividade esportiva, e o papel da intuição no jogo, que muitas vezes é tida como besteira. Há também reflexões sobre a parte técnica (quando descamba para um mecanicismo do jogo), e a desconstrução de como entendemos razão e emoção no pôquer.
Pra quem tem interesse em Filosofia, vai encontrar o pensamento de Espinosa (fundamental p/ os conceitos do livro), Merleau-Ponty, Heidegger, Huizinga, Flusser entre outros.
O objetivo desse tópico é divulgar o lançamento e abrir espaço para discussões que seu conteúdo possa levantar. Sintam-se à vontade para enviar questões e críticas, e desejo uma boa leitura para quem for adquirir.
Mais info: https://www.facebook.com/metapoker/
Para comprar: http://bit.ly/2IgfonP ou na Livraria do Espaço, na rua Augusta, 1.475
Colei abaixo o press release que foi pra imprensa:
Pôquer é esporte? Matemática? É jogo de sorte ou de habilidade? O jogo gera cultura? Como decidimos no pôquer? Qual o papel da intuição no jogo? Como seu mercado se desenvolveu? Muitas dessas perguntas estão aprofundadas no livro Metapôquer (Vox Editora, 112 páginas), que amplia o horizonte de entendimento do jogo com uma abordagem filosófica e, assim, confere ao pôquer uma nova forma de interpretação.
O pôquer, atualmente uma grande indústria e tido como esporte, não poderia ser abordado adequadamente sem partir do conjunto mercado, sociedade e imaginário, temas explorados no início do texto em tom crítico, mas que têm o intuito de afirmar o pôquer por seu aspecto de Jogo, ideia fundamental para os desdobramentos que o conteúdo propõe.
O livro apresenta conceitos que aproximam o jogo de seu papel social fundamental de formador de cultura, e com isso promove o pensamento reflexivo numa atividade tão prática e técnica quanto é o jogo. É nesse sentido que o título se justifica, um pôquer além do pôquer.
Na sequência, o texto explora a matemática e a técnica aplicada ao jogo, estabelecendo limites, problematizações e possibilidades que a técnica apresenta aos praticantes, sem perder de vista sua importância e seu caráter adequado de conhecimento.
Assim, Metapôquer caminha para parte final ressaltando a importância da interação e da percepção como aspectos estruturantes da dinâmica do pôquer, mostrando essas relações sob a ótica da afetividade, algo que não só desmonta a oposição entre mente e corpo tão presente no pensamento de hoje em dia, mas abre espaço para a intuição como critério para a prática do jogo.
“Quem já jogou pôquer sabe bem o quanto essa experiência nos coloca sob um turbilhão de emoções e pensamentos, onde somos abrigados a decidir em pouco tempo qual é a melhor jogada. Jogar – e vencer –, portanto, passa a ser um exercício de controle emocional e de decifração do jogo, onde abordagens técnicas e matemáticas sempre propiciaram um porto seguro. Partindo disso, o livro pretende provocar uma inversão entre racionalidade e emoção, apresentando a porção emocional como parte estrutural do jogo, e não a técnica, como é convenção. Para isso, o Metapôquer resgata conceitos da Filosofia, Sociologia e Teoria dos Jogos a fim de estabelecer a importância da interação, percepção e intuição na prática do pôquer”, explica o autor.
AVISO: TÓPICO ANTIGO
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