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o importante eh ter uma boa turma de cachaceiros e acordar tarde, completamente seguro.
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Pela minha experiência do livr ( não é muita), mas existem diversos viciados. Viciados no sentido da frequência que jogam, da necessidade de jogar o jogo. Tem muita gente viciada, mas que não afeta o financeiro a ponto de ficar em dívidas. Mas existe uma boa parcela sim de nego que oerde dinheiro que faz falta. ( again pela minha experiência do field de Brasília).
Eu não li todo o posto do AAkkari porque foi muito grande e perdi a paciência. Vou tentar dar uma explicação porque o poker pode viciar com base alguns conhecimentos da Psicologia, tentar mostrar o básico. Me lembro que o Akkari fala que poker, assim como novela, bebida, deogas, trabalho e outras atividades podem viciar, no sentindo de igualar todas elas, e que depende mais da pessoa. Mas ao meu ver isso não é verdade. Existe uma coisa que chamamos de esquemas de reforçamento. Um esquema de reforçamento é o CRF, esse é caracterizado por toda vez que você emite uma resposta, tem uma consequência. Por exemplo, toda vez que você coloca no seu navegador www.maisev.com como consequência você entra nesse site. Uma das características desse esquema de reforçamento é que assim que você começa a emitir a resposta e a consequência não qcontece, você deixa de fazer aquele comportamento rapidamente. Tenta imaginar sua reação quando seu controle remoto para de funfar ou você tenta ligar o carro na ignição e o carro não liga.
Um outro esquema são os intermitentes, o poker e outros jogos de azar se enquadram nessa categoria. Nessas atividades não é toda vez que você emite o comportamento, vai ter uma consequência. As vezes você joga e perde, outras jogas e ganha. Vai variar no caso do poker uma razão variável de número de respostas. Uma das características desse esquema de reforçame to é que eles produzem muito mais resposta que o outro esquema citado, e além disso, nesse tipo de esquema, para o comportamento deixar de ocorrer leva muito mais tempo que se comparado ao CRF. Dessa maneira, não vejo muito sentido comparar novela e outros atividades com poker, não pela natureza da tarefa em si, mas pela questão da frequência das consequências e seu efeito no comportamento.
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Sei lá... Não me parece que perder ou ganhar seja o que importa pra um viciado em jogo.
Claro, o viciado se sente ótimo após ganhar uma grana alta e se sente um lixo se ocorrer o oposto. Assim como qualquer pessoa. Mas imo não é o resultado que alimenta o vício.
O gambler curte incerteza e ansiedade, e é a moeda girando no ar que causa essa onda. E, obvio, essa sensação vai ser mais potente quanto mais ele estiver arriscando.
Posso estar errado, mas imo é o que diferencia o mindset de um viciado e de um jogador recreativo. O recreativo perde grana esperando por esse reforçamento intermitente, o viciado tem reforço constante... Toda vez que ele aposta, alto de preferência, ele sente momentaneamente o pico de adrenalina que ele procura.
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Quando a sardinha puxa para um lado, aí ninguém quer abrir a lata?
Parem com esse negócio de dizer que a quantidade de viciados é pequena, poxa! Eu sei que o intuito do tema abordado aqui, seria: Jogadores compulsivos e sem controle. Óbvio que esses relatos, vão chegar o mínimo a comunidade de pôquer e sim o % é pequeno.
O maior problema em questão é vender uma imagem de sucesso a médio e longo prazo, para uma massa de gente. E sabemos que não é verdade. Para mim essa atitude é mais prejudicial.
Do outro lado, parabéns, congratulação, troféus e vida longa, para os que conseguiram.
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Já teve um tópico desse por aqui e indicaram o filme owning mahowny...Vale a pena assistir
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Foi apenas uma explicação mais simples Zombie, mas obviamente existem outras variáveis.
Mas ao invés de pensar em em sessões ganhas ou perdidas, pense que em cada sessão deve ter 200 mãos, e nessas mãos vai rolar intermitência nas consequências.
Outras variáveis importantes vão desde o crédito na casa (status), admiração, atenção dos outros "nossa que cara corajoso" "tem muita bala, é rico" dentre outraw coisas. E o viciado não precisa ser rico ou jogar alto, tem vários que jogam stakes menores e são viciados.
É muito comum no live ouvir que poker é soete, principalmente no Omaha, e muitos ficam nessas consequências intermitentes, esperando a maré de azar passar.
Mas se você parar para pensar muitas atividades humanas são intermitentes, o foda do poker e do vício nessa atividade é por causa do dinheiro, a facilidade de jogar qualquer hora. E os efeitos na vida pela perda de dinheiro ou de qualidade de.vida, seja pela quantidade de horas jogadas ou a hora que joga.
Para concluir, acho foda essa indústria que vende um sonho, e pior ainda, que fala que é meritrocacia. "Basta se dedicar que você ganhará dinheiro". Acho que no Brasil vamos ver vários jovens que vão perder anos jogando Poker e vão ter dificuldades de entrar no mercado de trabalho. Seria um bom tema de pesquisa.
Não quero dizer que apenas o Poker vende o sonho, muitas outras atividades também vendem. Mas o poker é extremamente sedutor para um adolescente que não tem dinheiro, alguém que quer ter um trabalho que possa definir o próprio horário.
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Eu como dealer a 7 anos, praticamente no mesmo clube. Conheço todos os parceiros da cidade, tem um ou outro viciado sim mas esse tipo de jogador dura pouco, até mesmo porque o cara é obrigado a parar de jogar. Se não fica devendo a vida.(a não ser que ele seja muito rico e perder 1k~2k por session) Mas geralmente não são viciados somente no poker, isso já vem de outros jogos antes mesmo de conhecer o poker.
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@Eduts
Só uma correção, não quis dizer que o cara tem que ser rico. "Jogar alto" é relativo.
Pra aposta ter emoção é necessário arriscar dinheiro que faça diferença. Quanto vai ser isso depende das finanças de cada um e da importância que dá ao dinheiro..
Por isso falei que vc nunca vai ver um milionário viciado em caça-níquel... Não importa quantas horas ele passe na maquininha a grana nunca vai fazer falta, assim como o prêmio tb não faz.
Se a aposta não importa, não tem emoção envolvida. E o viciado em jogo precisa é do pico emocional associado ao risco.
Muito do seu post explica mais as motivações de recreativos perdedores do que daquilo que eu considero um viciado.
Mas, claro, talvez a linha que divide ambos não seja mesmo tão definida quanto eu penso.
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Sim, eu não entendi muito bem.
O meu ponto ê apenas que atividades que estão eobre controle de reforços intermitentes produzem muito maior respostas e são mais difíceis de entrar em extinção, e qdo isso rola no poker, costumamos chamar a pessoa de "viciado".
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