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Que se dane o mundo! A action tá é aqui!
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OK, não discordo.
Mas o meu ponto é que essa conversa de que ele bloqueou porque não conseguiu falar com backer não faz sentido. Você bloqueia alguém quando não quer falar com a pessoa, e não quando quer falar e não consegue.
Como ele encerrou o deal unilateralmente, tinha a obrigação de procurar o backer e dar satisfações, mas ao invés de fazer isso, ele o bloqueou. Qual a motivação mais lógica pra bloquear? Não precisar dar satisfação.
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LOL, isso é verdade, @klaptoo?
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lol, coitado do klaptoo, ímã de encrenca. hu4rollz imo.
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caralho ..
eu li isso tao bebado q li .. eh isso ai noe, eh isso ai noe....
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bla bla bla bla bla , ainda to bebum noe
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Eu fico desse jeito lendo a briga dos outros.
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O Noé tem a história de vida mais trágica que uma pessoa pode ter. Eu realmente não consigo imaginar uma história de vida mais trágica do que a dele. Quando uma pessoa não entende as implicações disso na vida de outra fica difícil levar a frente um debate realista.
Estamos tratando de um sujeito que tem muito menos a perder do que qualquer um de nós. Ele foi despojado de sua liberdade de locomoção, de sua virilidade, de sua dignidade individual, de sua dignidade social e do convívio com sua mãe pela forma mais dolorosa que se pode cogitar perder um ente próximo. Ter pouco a perder é uma circunstância que deixa qualquer um na fronteira de transgredir regras éticas, morais ou legais.
Se alguém toma a iniciativa de ajudar um indivíduo com tamanha vulnerabilidade social (e com histórico de crimes e vício em drogas) é prudente que o faça tendo em conta a possibilidade de ele repetir erros do passado, decepcionando aquele que lhe ofereceu ajuda, inclusive eventualmente demonstrando ingratidão. É justamente por isso que fiquei especialmente comovido pelo depoimento do Klaptoo e pela sensibilidade e equilíbrio com que se portou. Mesmo conhecendo a parte obscura da história do Noé, o Klaptoo lhe ofereceu ajuda quando muito poucos estariam dispostos a fazê-lo (ainda que muitos prometam são poucos os que, ao final, realmente ajudam). Li ainda que o Klaptoo, numa tentativa meio atrapalhada, mas aparentemente honesta, tentou sem sucesso integrar o Noé ao seu grupo de amigos. Fiquei com a impressão de que apesar da frustração com a ingratidão do Noé (o que é normal), o Klaptoo permanece desejando o melhor a ele. Bela conduta do Klaptoo.
A verdade é que qualquer pessoa no mundo está sujeita a julgamento. Eu sempre fui contra esse pensamento hipócrita, alimentado comumente por doutrinas religiosas, de que não se pode julgar o próximo. Não é isso. Mas se o ato de julgar é tão simples e próprio do homem não deveria sê-lo o ato de condenar. Para que a condenação social seja justa, o julgamento que se faz deve ser conduzido com mais critério do que um processo mental de simples aferição do que é certo e errado. Essa é uma diferença marcante entre o julgamento jurídico e o julgamento social.
Quando os homens escrevem as leis, eles o fazem para que sua aplicação se dê de forma igual para todos, ignorando muitas vezes as singularidades de cada um. Isso ocorre pela absoluta impossibilidade de descrever um sistema jurídico-positivo (leia-se escrito) que possa garantir a segurança das pessoas levando em conta circunstâncias muito íntimas da vida de cada uma delas. O Direito Positivo até tenta se aproximar desse ideal de perfeição em alguns casos, mas na verdade nunca conseguirá atingi-lo.
Quando se vai julgar socialmente alguém existe uma liberdade maior para dar uma chance a outras variáveis como é o caso da história de vida do indivíduo, sua condição pessoal, o grau de proximidade e afinidade que se tem com ele etc. No final das contas cada um fará esse julgamento de uma forma diferente, e é natural que seja assim, desde que sejam respeitados princípios básicos de humanidade e boa convivência.
O fato é que, independente de ter dado calote ou não, de ficar provado algo ou não, não é produtivo condenar o Noé da forma como tem feito alguns, expressando, entre outras aberrações, que ele mereceria ter sua situação atual agravada. A cada pisada na bola que o Noé dá ele prejudica a si próprio muito mais do que a qualquer outro. É mais uma "chance" perdida. Deve ser frustrante pra ele.
O urubu, o bakamor, o aerolitos e alguns poucos que opinaram nesse sentido tem toda a razão quando ponderam que o Noé não pode ser avaliado como uma pessoa comum. Ele não é uma pessoa comum. Ele vivenciou situações extremas e ficará para sempre marcado por elas. Você pode até cobrar de um indivíduo em situação de vulnerabilidade social e psicológica o mesmo que cobra do homem médio (no caso do tópico, honestidade); mas será um ingênuo se esperar sempre a mesma resposta de um e de outro.
Última edição por PebaVermelho; 22-09-2012 às 09:13.
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