Postado originalmente por
DEXX_RJ
Postado originalmente por
Sheyk
Também fico com o
call ai nesse turn pra reavaliar no river. Se não formos dar
call ai com o 4º nut
flush, nosso range de defesa pro
c/r dele fica explorável IMO. O
bet no turn também deveria ser maior como falaram.
Acho que o vilão pode ter Qxs, Kxs, 89s, 65s, 45s, além de sets. Não vejo muito sentido dele donkar
flop com nuts
flush ai, a não ser que esteja jogando tricky. Vejo mais sentindo dele donkar sets e baby flushes.
Btw, eu não abriria J7s do
CO. Parece um tanto quanto loose, ainda mais com regs nas blinds.
Sheyk, vê se você concorda comigo. Se o seu adversário é previsível e joga de um modo padrão não se preocupe com que ele vai achar, simplesmente faça o que é mais lucrativo pra você no momento. Se vc foldar ele nunca vai ficar sabendo que vc foldou um
flush. Ele vai continuar fazendo o que sempre fez. Não tem por que pensar em um range de defesa só pq estamos segurando uma mão que pela hierarquia das cartas é muito boa, por que se vc o coloca em um range mais forte e sabe que por exemplo ele vai estar com uma mão melhor 90% das vezes, não tem por que da
call pra ter um range de defesa, pq vc vai perder 90% das vezes, rs.
Reparo que esse troço de equilibrar os ranges tem sido mal interpretado. Pq equilibrar os ranges e usar as piores mãos das melhores para dar
call serve especificamente pra quando o adversário também equilibra o range com mãos piores. Então por isso damos
call com um certo range que não são mãos excepcionais, mas valerá a pena considerando a proporção de mãos piores do adversário, e isso levará ao melhor aproveitamento do movimento. Mas isso não se aplicaria no caso de você jogar vs um vilão previsível que usa apenas uma classe de mãos pra fazer um determinado movimento.
Essa visão faz bastante sentido pra mim. Acho que a coisa toda no jogo é muito orgânica. O ideial pro 100% seria usar as mãos certas pra fazer os movimentos certos contra os oponentes certos, nas mesas certas, no meta game certo. Bem diferente de se enquadrar em uma determinada forma na qual ''nessa situação eu faço isso ou aquilo'', ou, ''meu range é esse ou aquele nesse board''. Enfim, o ideal é dominar o contexto...
Quando a gente escolhe pra onde quer olhar é inevitável que fiquemos preconceituosos e por isso perdemos o sentido de contexto. Algumas vezes o perfil do vilão deveria ter um peso maior na decisão, outras vezes a nossa mão, outras vezes o board, em outras a mesa, e assim por diante... Mas depois de observar tudo, sem se prender a nada, depois disso, acho que a melhor coisa a fazer é relaxar e deixar que a resposta venha naturalmente. Sem tensões do ego, sem que o ego compre uma posição e comece a se fixar em defender uma característica especifica da situação mais do que aquela característica mereceria. Por que se não, a nossa decisão que nada mais é o reflexo da nossa compreensão é distorcido assim como ocorreu no começo da analise quando o ego o distorceu em prol do ‘’eu estou certo’’.
btw. De ontem pra hoje acho que estou começando a reconectar algumas coisas, me sinto ainda perdido com vários detalhezinhos, mas acho que quando eu começar a botar a mão na massa o negocio vai clarear mais.
Poxa gente... vocês nem imaginam, to bem agradecido ae com o pessoal que ta postando comigo, principalmente o sheyk e o WhiteMotumbo que estão postando as mãos, e o kako, speed e o urbach que estão me ajudando com seus posts, me atualizando das tendências desse
field!
Vlw de verdade!