Torv mergulha no lago e Orlando estava pronto para ajudá-lo, se necessário, mas nenhuma ação teve de ser feita, pois o único trabalho do pequeno foi carregar o machado anão até a superfície. Como toda a área já havia sido explorada e o mal fora liquidado, era hora de voltar à missão. A lágrima no peito de Orlando provava que aquilo valeu a pena, Cervantes tinha razão (embora não quisesse admitir) e todos estavam bem.
Graveler parecia aliviado por não ter mais que cumprir com aquela sentença, podendo se locomover como desejasse daqui pra frente. E a gratidão do ancião foi grande a ponto de providenciar tesouros e transporte para todos, agora que Alice já não estava mais com eles. Era muito curioso aquele meio de transporte criado pelo Graveler, e Orlando aproveitou o trajeto para fazer suas orações e agradecer por ser um escolhido.
Quando voltam, todos se surpreendem com a forma como chegaram, mas não havia tempo para conversas. Tudo seria contado – de diversas formas – nos dias posteriores. Apesar de ficar de fora das conversas, Orlando confirmava uma coisa ou outra a pedido de Cervantes, que queria confirmações. Conversando com Torv, disse que talvez poderia trocar aquele machado com algum dos elfos ou até mesmo com os Dungeon Crawlers, afinal nenhum deles usaria aquela arma, embora fosse poderosa.
A viagem é mais curta, mas nada que mude para o clérigo, que empenha seu tempo entre treinos, meditação e orações, além de boas doses de vinho. Quando ouve sobre os problemas com os conjuradores, Orlando não se envolve, mas observa com atenção o que está acontecendo.
Dada a impossibilidade de marcar uma região através de magias, o grupo vai com Morion, os Dungeon Crawlers e alguns dos melhores elfos e batedores. Enquanto os batedores trabalham, a praia é ocupada, e assim há de começar o trabalho de todos. Ao chegarem, o discurso de Morion inflama o orgulho dos elfos, e todos podem sentir a grandiosidade das palavras de seu líder. Orlando se sente motivado e feliz por fazer parte de uma grande causa.
Ao se aproximarem, uma guerra entre goblins e hobgoblins estava em curso, mas com a aparição de um inimigo comum, eles se juntam para uma derrota coletiva. A sensação de vazio, no entanto, é instantaneamente percebida por Orlando, algo que ele já havia sentido antes, mas que sonhava nunca mais passar por isso. Antes de ir pra batalha, o monge tocou a lágrima para ter uma confirmação pessoal de que estava pra fazer o que deveria ser feito, e combateu!
Depois da batalha, que foi simples devido à ordem dos elfos, principalmente, Orlando tentou curar um elfo gravemente ferido, mas sua magia falhou. Ele sabia que Valkaria não o abandonaria, mas algo naquele local bloqueava seus poderes.
Torv é o responsável por questionar o líder sobrevivente junto com todos do grupo, enquanto Morion sai. A primeira pergunta de Orlando, obviamente, é: “por que os poderes mágicos e divinos não funcionam aqui?”