MaisEv Epic Campaign 1 ItC Topic: PbF Tormenta RPG

[Joshua]

As 3 figuras que saíram do espelho não eram conhecidas de Cervantes. A eminente ameaça dos novos visitantes fez o pirata sacar suas pistolas e mirar. "OYY! Não tem nenhum MONGE AQUI! Apenas bêbados, prostitutas e um monstrinho! Baixe esse arco!"

[samuca]

Limpando os olhos, Hansel viu o clone sumir e correu para abraçar Gëda, chorando um pouco mais nos ombros do amigo. Até aquele momento, o efeito real não tinha sido causado. A perde de Lenórienn parecia algo distante. Que foi trazido para dentro de seu coração naquele momento. Ele escreveria uma canção sobre iss

Pondo um fim ao que parecia uma eternidade, finalmente Gëda sai de dentro do espelho, momento no qual Hansel abraça o amigo enquanto lágrimas escorriam por seus exóticos olhos. Por mais que tivesse lido e se informado a respeito da Queda, não havia, até aquele momento, sentido a real dimensão daquilo tudo. Esperava sim sofrer um abalo quando se aproximassem do antigo império élfico e visse a destruição pessoalmente, mas parece que os deuses tinham um outros planos, pois finalmente pôde compreender as consequências do trágico evento. A emoção era profunda e Hansel não se esqueceria de, ao final da missão, escrever uma canção sobre isso tudo.

Em seguida, quando o bardo já havia recuperado a compostura, Orlando move o espelho e é o próximo a entrar no portal. Contudo, contrariando todas as expectativas, o que sai de dentro não é um clone do monge, mas sim três figuras. Os dois anões eram desconhecidos, mas o elfo alto não era estranho a Hansel."O que esse babaca está fazendo aqui?"

O bardo reflete e chega a conclusão que aquelas três figuras possuíam alguma relação com a vida passada de Orlando, o que foi confirmado logo em seguida pelas frases deles se referindo ao monge. Ouvindo as palavras de Maedhros, Hansel responde, segurando firmemente seu machado:

"Maedhros. Que desprazer! Pelo visto ainda não esqueceu aquela surra que te dei na festa de aniversário de Tanya, hein? Agora, não sei o que você está fazendo aqui e não conheço monge algum, muito menos alguém chamado Orlando. Aliás, que nome idiota, francamente. Contudo, pelos velhos tempos, vou lhe dar uma ajudinha, pois passamos por um estranho antes, logo por ali, que estava vestindo algo que lembra um monge. Ele estava saindo dessa caverna, falando algo sobre beber e festejar, se vocês correram devem alcançá-lo." encerrou apontado para a direção de que tinham vindo, arriscando um blefe para cima dos três.

A vontade era de decapitar o paspalho do Maedhros, mas o bardo não sabia os efeitos que isso poderiam causar em Orlando, então preferiu agir com cautela.

[luigibr]

O elfo parecia ter acreditado em Hansel, mas antes que pudesse ir na direção apontada por ele, o martelo de Hakar começou a brilhar. O anão virou para o bardo e disse:

"Tentando enganar um servo justo de Khalmyr? Vou te mostrar o que é a justiça!"

E partiu com seu martelo para cima de Hansel. Desta vez, parece que o confronto seria inevitável.

Nagog partiu com seu machado na direção de Torv, e Maedhros disparou a flecha apontada para Hansel. No momento em que isso aconteceu, Alice deu um grito:

"A superfície do espelho endureceu!"

De fato, o espelho tinha perdido a aparência de água. Antes de ver os baús, Orlando tentou voltar pelo espelho, e encontrou a passagem fechada.

[Joshua]

Vendo o desenrolar da situação, Cervantes dispara suas pistolas, que miravam em Maedhros.

"Merda, será que Orlando vai sentir isto??"

[samuca]

O blefe teria funcionado, não fosse o martelo do anão devoto de Khalmyr indicar que o bardo havia mentido. "Existe algo mais chato do que um servo fervoroso de Khalmyr? Dúvido..."

"Nimb te mandou um abraço, gordão!" disse o bardo para provocar o anão ao mesmo tempo em que se esquivava do ataque do elfo. No mesmo movimento, Hansel dedilhou uma canção em seu magnífico artefato, um pouco diferente daquelas que fazia uso em combate, pois era perfeitamente possível sentir uma conotação sombria/tensa na melodia.

Ouvindo as palavras de Alice, Hansel raciocina rapidamente e diz: "Acho que o vínculo entre Orlando e os clones foi encerrado, não pode mais sentir o que se passa do nosso lado!"

[TURCI]

Torv vê Gëda clone saindo do espelho e se sente aliviado. Não haveria luta que pudesse machucar o elfo de dentro do espelho, haveria sim sentimentos, mas desses Torv estava livre, ele entende o que o elfo e Hansel estão sentindo mas não é afetado.


Logo após o verdadeiro Gëda sair, escutou as palavras de Orlando e acenou positivamente. O pequeno estava preparado para convencer o que saísse do espelho a se acalmar com a garrafa de vinho, porém o que ocorreu foi algo inesperado.


Antes de entender completamente o que estava acontecendo, Torv viu que em sua direção vinha o anão com seu machado. Tentando se antecipar, Torv procura voar enquanto tenta acertar o anão com o tridente, buscando manter uma distância segura sem precisar realmente entrar em combate.

[Felipe_Phil]

Orlando entra no espelho sem titubear, mas se preocupa em saber o que sairia do outro lado para seus companheiros. Quando vê que em vez de uma são três sombras, o monge entra em choque.

Seu corpo endureceu e, embora não houvesse ataque, Orlando sentia como se o seu peito fosse dilacerado. Lá estavam eles, Maedhros, Nagog e Hakar, seus companheiros. Aqueles mesmos que foram tão tragicamente mortos no passado. Suas mortes haviam sido vingadas, sim, mas a dor ainda não havia abandonado a consciência de Orlando.

Quando se deu conta do que estava acontecendo, Orlando ignorou os baús e correu em direção ao portal. Sem pensar, tentou atravessar e deu de cara com o vidro agora enrijecido novamente. O monge tentou de todas as formas passar, mas estava preso em seus sentimentos. Ajoelhado, apenas chorava e ressentia não ter levado consigo sua garrafa enquanto via suas sombras atacarem seus companheiros.

[luigibr]

A batalha parecia que seria caótica. Cervantes, Torv e Hansel, cada um dos três companheiros atuais de Orlando atacou um dos três companheiros antigos.

A bala atravessou um coração élfico.
O tridente perdurou um olho anão.
O machado e o martelo de chocaram.

Da mesma forma que surgiram, sumiram.

No momento dos impactos, os três explodiram em chamas espectrais.

Orlando, nesse exato instante, notou que um peso que ele nem sabia que tinha, havia sumido. Como se uma mão que até então apertava seu coração tivesse se aberto. Ele se sentia renovado.

Sem pensar, pegou o par de luvas brilhantes que havia no baú grande, e sua chave no baú pequeno.

Saiu do espelho, que endureceu e perdeu seu brilho.

Sentado no chão, o monge pega a garrafa da mão de Torv e dá um grande gole, chorando de um alívio que ele não sabia que precisava.

Seus companheiros atuais mataram seus fantasmas do passado.

[samuca]

A situação parecia que iria terminar em uma verdadeira batalha, porém, para a surpreso de todos, bastou o choque de armas para as três figuras desaparecerem, explodindo em chamas espectrais. Logo em seguida Orlando sai de dentro do espelho, com um aspecto leve, como se tivesse tirado um peso enorme de suas costas. O monge chorava enquanto beijava a garrafa de bebida retirada das mãos de Torv.

"Parece que está sendo um dia de grandes emoções para todos nós!" sentenciou o bardo, enquanto pousava a mão no ombro de Orlando demonstrando o seu apoio. "Aliás, depois que sairmos daqui, você vai ter que me contar como conheceu Maedhros. Sabia que certa vez eu dei uma surra nele? Essa história é excelente, vou contar para vocês depois!" sorriu o bardo, perdendo-se nos pensamentos de tempos mais antigos.

[Joshua]

PUF. Sumiram. E Orlando apareceu. Sentou, bebeu e chorou. O pirata fez menção de zoar o monge, mas daquela vez poupou Orlando. Apenas dessa vez, pensou sozinho.

"AYE! Agora é a minha vez!" Cervantes pega o espelho e o coloca noutro buraco (número 1).