MaisEv Epic Campaign 1 ItC Topic: PbF Tormenta RPG

[Gëda]

Gëda não tinha como estar preparado para o que veio a seguir: o halfling, contrariado, mostra sua verdadeira face. Um pequeno dragão negro começa a aparecer diante de seus olhos, e o elfo não consegue ter reação alguma, nos segundos que duraram entre a transformação e o ataque.

O sopro de fogo negro atingiu todo o lado direito do corpo de Gëda, mas essa não era sua maior preocupação. Vendo Pantera debilitada e ganindo de dor, o elfo imediatamente corre para socorrê-la, antes de fazer qualquer coisa para tratar suas queimaduras. Segurando a cabeça do animal - que olhava para o elfo com olhar assustado - Gëda dizia palavras em élfico para que o felino se acalmasse e não gastasse energia tentando se levantar, enquanto Hansel realizava o procedimento de cura.

Ouvindo os questionamentos de Hansel e Cervantes direcionados a Torv, o elfo respira fundo e aguarda a resposta - se é que teriam uma. "Ele colocou o grupo em risco. Nunca revela seus segredos que são relevantes para o grupo, como nesse caso. Isso não está certo! Estamos em desvantagem e Torv mataria qualquer um do grupo sem titubear, se fosse preciso.", o elfo estava frustrado com o que acontecera. Não se sentia à vontade para questionar e não o faria em frente ao grupo. Mas a situação o deixava desconfortável.

Gëda permanece ao lado de Pantera, enquanto passa creme de dragoa em suas queimaduras - que doíam mais do que ele esperava.

[TURCI]

Voando o mais rápido que podia, Torv atravessa o espelho novamente e recebe uma bala de Cervantes, que desencadeia a ativação da armadura rubra, algo que os companheiros não haviam visto.


Mesmo sem dano causado pelo ataque do pirata, foi necessária força de vontade para que a cauda não atacasse Cervantes. Era uma defesa quase instintiva que protegia o pequeno e logo foi recolhida.


Passado esse primeiro momento, Torv olha para Orlando, agora com queimaduras pelo corpo e procura se certificar que o monge está pelo menos em pé e com forças. "Obrigado, meu amigo!" Corre o olhar pelos outros companheiros e percebe que em pior estado está Pantera.


"Não consegui me segurar quando vi que a minha imagem sumiu do espelho, fui o mais rápido que pude, infelizmente houve tempo para que fosse dado o sopro do dragão. Vocês provavelmente já sabiam disso, a única vez que usei foi na nossa batalha no acampamento goblinóide. Além disso, sim é uma armadura que me protege de ataques. Esperava que vocês a vissem quando estivéssemos em ação, mas o pirata estragou a surpresa."


Torv escuta o questionamento de Cervantes e percebe o incômodo. Se aproximando muito do pirata, falando num tom muito baixo, para que apenas ele ouvisse, diz:
"É o tudo. É o nada. É único. É individual. É múltiplo.

Tudo é lefeu"

[samuca]

A resposta de Torv tinha sido um tanto quanto insatisfatória, algo mais do que esperado. Também viu Torv sussurar algo para Cervantes, mas o bardo não tinha interesse em saber e estava cansado, tudo que queria era descansar e recuperar suas energias.

"Tá, tá, tá... Só não solte esse bafo em cima de nós novamente que tudo ficará bem!" disparou, enquanto continuava a cuidar dos ferimentos.

"Olha, estamos a quase um dia inteiro acordados, não paramos uma vez desde que saímos do navio, caminhamos por horas a fio, depois ainda ficamos um bom tempo conversando com nosso amigo de pedra lá fora, matamos algumas aranhas e agora quase viramos churrasquinho de halfling. Ainda temos mais 4 salas para visitar, fora ainda o que estiver habitando essa caverna. Vamos descansar um pouco e recuperar as energias e os machucados para então irmos em frente, afinal, nem todos podem se dar o luxo de não dormir! O que acham?"

[Felipe_Phil]

Orlando acompanha o que diz Torv e fica pensando sobre o cuidado do halfling com ele antes de entrar no espelho. Nesse momento, passa a pensar no que sairia do espelho quando fosse sua vez de ir para o outro lado.

Ao ouvir a sugestão de Hansel, o monge responde: "Sim, é provável que vocês precisem descansar agora. Vamos todos dormir um pouco e depois continuamos."

O monge então pede as bênçãos de Valkaria e cura seus próprios ferimentos usando a energia divina que lhe é concedida.

[Joshua]

Cervantes compreendeu o que Torv falou. As palavras trouxeram alguma compreensão do porque ele se sentia diferente perto do pequeno. Cervantes, um lobo solitário do mar, inevitavelmente sentia simpatia por Torv.

"Aye, tudo é Lefeu!" Murmurou de volta, apenas para Torv.

(...) Todos estavam cansado, mas Cervantes permanecia inquieto. Seria ele o primeiro a fazer turno de vigilância.

[samuca]

Ao ver Orlando fazer suas preces e se preparar para dormir, além de Cervantes assumindo um turno de vigilância, o bardo começa a balançar a cabeça negativamente:

"Não, não, não!O que é isso? Recuso-me a dormir nessa pedra fria e comer ração de viagem! Esses dias terminaram!"

Dizendo isso, Hansel retira o espelho do lugar e dedilha uma linda melodia em seu novo violão. "Esse som! Incrível! Não me recordo de nada tão belo, de tanta qualidade! A última vez que presenciei um padrão de excelência parecido foi a última vez que vi Valin Mantor tocar seu violino..."

Enquanto tocava, todos percebem que no lugar ontem antes estava o espelho aparece uma porta feita de luz. O bardo se posiciona ao lado da entrada e olha para o rosto do grupo com um grande sorriso no rosto. Com as mãos, indica para todos entrarem. "Vamos lá senhores!"

Apesar de um pouco desconfiados o grupo segue Hansel e entra no portal. O bardo então, antes de passar por completo, pega o espelho e o posiciona no seu lugar novamente à frente da entrada, a qual é fechada logo em seguida. Ninguém iria importuná-los naquela noite.

"Bem-vindos à mansão de Hansel!" exclama o bardo!

O grupo então se viu diante de um amplo salão, grande o bastante para receber com conforto dezenas de pessoas. O chão era todo feito de uma madeira lustrosa, do mais fino material, e fazia um belo contraste com as paredes que mesclavam partes de madeira e de mármore. O teto seguia o padrão de madeira, contudo, era totalmente talhado, o que lhe emprestava um ar ainda mais clássico. Havia um espaço com sofás, certamente uma área para os convidados conversarem, e, no centro, uma grande lareira crepitava, como se convidasse todos a compartilharem de seu calor. Do outro lado, uma mesa de jantar belíssima estava posicionada. Por fim, ainda se podia notar escadas que levavam ao segundo andar, onde provavelmente estariam os quartos daquela estrutura luxuosa. A decoração também era da mais alta qualidade e não deixava nada à desejar ao palacete de Orlando e Torv. De fato, a palavra "mansão" qualificava de forma mais do que adequada aquele lugar.

""

De repente, todos percebem um vulto fantasmagórico, de forma humana, indo de encontro ao grupo na entrada do salão. O bardo dá uma piscadinha para os demais, tranquilizando-os. O vulto se aproxima e diz:

"Ah! Mestre Hansel! Que prazer vê-lo! Estes são seus convidados para esta noite? questionou elegantemente a figura.

"Alfred! Que satisfação! Sim, estes são meus amigos: Torv, Orlando, Cervantes, Alice, Gëda e Pantera. Tivemos um dia cheio, você nem acreditaria! Mas, por favor, estamos famintos, peça para o Chef Gordon Ramsay preparar a nossa janta o quanto antes!" respondeu Hansel, interagindo com o que parecia ser o mordomo-chefe da casa, pois logo depois foi possível notar a presença de outros vultos rondando o ambiente.

Alfred faz uma reverência e diz:

"Certamente Mestre Hansel. Tudo está perfeitamente arrumado e aguardando você e seus amigos. Pedirei para que os outros servos levem cada um a seus aposentos onde poderão tomar um banho enquanto a janta está sendo preparada. Aliás, mestre Hansel, aproveito para lhe dizer que estamos com uma safra nova de vinhos élficos que tenho certeza que será de seu agrado! Faremos o possível para vocês terem a melhor estadia possível." disse Alfred, fazendo uma reverência.

"Agradeço Alfred. Você nunca desaponta! Ah, esqueci de dizer, mas o Torv aqui gosta de comer, digamos assim, coisas vivas. Informe ao Chef Gordon Ramsay de sua preferência, tenho certeza que ele surpreenderá!", encerrou o carismático bardo.

Os outros ainda não pareciam entender o que estava acontecendo, então Hansel deixa seu novo artefato no que parecia ser um "guardador de armas" e diz:

"Essa é uma nova surpresinha hehe Fiquem tranquilos, nada nem ninguém pode entrar aqui. É um espaço só nosso. Aproveitem para relaxar e esquecer os problemas. Eu já volto, estou louco por um banho e para por uma roupa mais confortável! Fiquem à vontade, peçam o que quiserem, a janta fica pronta em breve e vocês não acreditam nas coisas que o Chef Gordon é capaz de fazer!" disse sorrindo para todos.

[TURCI]

Torv observa toda a magia que Hansel faz e entra na porta feita de luz que a música do bardo criou. O pequeno percebe quão orgulhoso Hansel estava e quanta importância deu para os detalhes além de tentar fazer com que todos ficassem satisfeitos.

Vira-se para o bardo e diz:

"Sabe, você deveria compartilhar conosco informações que podem evitar que sejamos mortos uma hora dessas!"

[samuca]

Hansel riu gostosamente da perspicácia do halfling/meio-dragão/drakhul (seja lá o que o amigo era).

"Touché! Também te amo Torvinho, enquanto confiarmos uns nos outros, tudo estará bem" disse Hansel com uma piscadela e um beijinho para ele enquanto se dirigia à sua suíte.

[Joshua]

Sem cerimônia, Cervantes entra na mansão de Hansel e senta perto da lareira. Pega seu rum que estava em um dos seus muitos bolsos e começa a beber. Limpando a boca com a manga de seu braço, ele pede "Tem mais birita aqui?"
A magnitude da mansão mágica impressionava, fazendo com que o pirata se questionasse os verdadeiros poderes de Hansel. No fundo o pirata estava agradecido pela mágica de Hansel, pois daria a ele e seus companheiros um bom e merecido descanso. Todavia, o pirata permanecia excitado, sonhando com sua vez de entrar no espelho.

[Felipe_Phil]

O monge se admira com a mansão de Hansel, e observa tudo ao seu redor para tentar entender um pouco mais sobre o local. Não era de se duvidar que coisas assim pudessem acontecer, visto a quantidade de recursos que um grupo tão singular poderia obter.

Aproveitando o tempo livre, Orlando solicita algo para beber com Cervantes e, em seguida, vai para um canto, fazer suas orações e descansar.

"Não temos tempo a perder. Alimentem-se e descansem, mas sem perder o foco. Temos de voltar o mais rápido possível para nossa missão."