MaisEv Epic Campaign 1 ItC Topic: PbF Tormenta RPG

[Gëda]

No momento em que se preparava para atingir outro alvo, Gëda ouve o líder dos elfos negros se render. Mas o elfo não deu atenção ao que acontecia ao redor, porque seus olhos não conseguiam se desviar da cena que carregaria para o resto da vida: sua flecha perfurando o olho de outro elfo. Não conseguia ver um elfo negro, um adversário, ou um alvo. Via somente um elfo. Morto. Sem vida. Fim.

Gëda permaneceu parado, com os olhos fixados na imagem, sem conseguir agir ou ter qualquer reação perante a rendição do líder. A bala que atingira seu braço já não era mais lembrada. Aquela dor fora superficial, perante o que via.

"O que o grupo decidir..."


Lágrimas, ira e dor.

[samuca]

Perdido em meio aos seus desejos de se vingar pelo corte sofrido, Hansel leva alguns segundos para retornar seus sentidos a Arton e perceber que o embate havia chego ao fim.

O líder dos elfos negros, diante da superioridade incontestável do grupo de aventureiros, desiste do combate e pede clemência, suplicando para que seus subordinados fossem liberados.

Com o machado em punho, o bardo, ainda sentindo o sangue verter de seu rosto, fala com sua voz de trovão:

"TODO MUNDO PARADO! Se quiserem viver! Você aí, comece a falar AGORA, pois a sua vida - e principalmente a do resto de seus subordinados - dependerá das informações que nos prestar. Sugiro que meça bem as palavras.".

Por mais que quisesse terminar com tudo, Hansel sabia que informações valiosas poderiam ser extraídas dos elfos negros. A seu ver, era quase certo que havia relação com a investida contra a Aliança Goblinoide. Era importante saber quem estava por trás do ataque e queria a sua morte e a de seus companheiros.

[Felipe_Phil]

Orlando continua seus ataques e a bênção de Valkaria age sobre seu corpo, levando o monge à fúria divina.

A adrenalina e a força tomam conta de seu corpo e ele nem mesmo conta quantos elfos caem abatidos com seus golpes.

Sua mente reflete, no entanto, no momento da rendição do líder dos inimigos. Uma calma toma conta de Orlando, que cessa os ataques e observa o estrago que tinha sido feito naqueles momentos sangrentos.

Nesse instante, grita aos companheiros: Parem os ataques, este combate acabou.

E toma um gole de vinho enquanto respira e observa o que se passa.

[Roseraplo]

Alice se preparava para mais um ataque quando ouviu o grito do Chefe da orda Elfica.
Se recompôs, pegou seu lenço do chão, o amarou em sua cabeça e se postou atrás dos companheiros para ouvir o que o Elfo negro tinha a dizer.

[luigibr]

Ignorando o grito de Hansel e os tiros de Cervantes, os elfos negros fogem pelas ruas e telhados da cidade. Os Dungeon Crawlers, vendo vocês controlando a situação, param seus ataques, e mais dois elfos negros, os únicos sobreviventes dos que atacaram o famoso grupo, fogem junto com os outros.

O líder ergue as mãos, ajoelha-se em frente a Torv e diz:

"Como eu disse, eu me rendo. Eu me entrego. Deixe os meus irem em paz. Falo o que você quiser saber. Só deixe meus irmãos viverem."

[samuca]

Segurando-se para não fazer uma cabeça rolar, mas ainda muito irritado, Hansel de machado em punho chega na frente do elfo:

"Pare de enrolar, comece a falar imediatamente. Quem o mandou até aqui? Por que nos atacou? Vou contar até 3 e quero ouvir alguma coisa interessante. UM.."

Tinha pressa em extrair alguma coisa o mais rápido possível para testar os conhecimentos do inimigo. O ideal era levá-lo até algum lugar mais reservado, onde pudessem "trabalhá-lo" com calma, pois a qualquer momento a guarda da cidade poderia aparecer e arruinar a grande oportunidade, porém, não havia muitas opções de saída naquele momento.

[luigibr]

Como vocês são arrogantes. Acham mesmo que são tão importantes a ponto de alguém nos mandar para atacá-los? Vocês andam com representantes covardes dos elfos. Tenebra nos abençoou com o dom dela, quando Glórienn virou as costas para todos nós e se tornou a prostituta de luxo de Tauron. Nossa missão é sacrificar os elfos covardes à nossa Deusa. Não faço ideia de quem vocês sejam, só que havia elfos de Glórienn entre vocês.

[TURCI]

"No nosso grupo não há ninguém que seja devoto de Glórienn. Estamos lutando pelos elfos, inclusive você.
É natural você não entender e não exigiria algo tão avançado.
De qualquer forma, até os peões têm valor num tabuleiro. Vou levar você conosco e entregar para quem saberá melhor o que fazer."

[samuca]

Sem dar qualquer atenção às bobagens proferidas pelo elfo, Hansel diz:

"Orlando, por gentileza, de um jeitinho para que nosso amiguinho aqui tire uma sonequinha. Conheço alguém que vai adorar ter uma conversinha com ele." disse, referindo-se a Morion. O líder elfo certamente saberia lidar com o inimigo, além de que a missão que os levará até Vectora estava completa. Era hora de voltar.

Enquanto aguardava Orlando atordoar o meliante para então carregá-lo em seus largos ombros, Hansel puxa sua guitarra e dedilha uma belíssima melodia que imediatamente cura a todos os aliados que estão nas proximidades. Ainda não tinha coragem de ver o estrago em seu rosto, faria isso assim que estivessem em um local apropriado. Não sabia se sua magia seria o suficiente para apagar aquela marca.

"Vamos indo, vamos retornar! Hey, Dungeon Crawlers, vamos conosco, temos muito o que conversar. Melhor fazermos isso em um lugar com bebida e comida, não concordam?" falou, com uma voz melódica e lançando um belo sorriso em direção aos três. "Pelos deuses! Que meu sorriso não tenha perdido sua majestade"

[luigibr]

Enquanto o monge nocauteava o elfo negro, os Dungeon Crawlers se entreolham, olham para Hansel e acenam que sim com a cabeça. Mal vocês começaram a caminhar, o elfo negro nocauteado nos ombros do bardo, Fallarel Agorin, o arauto élfico aparece saudando vocês.

"Por Keenn, que bom que vocês estão bem. Olha, que maravilha, encontraram os Dungeon Crawlers."

Ele olha ao redor e vê o tanto de corpos de elfos negros caídos no chão, faz uma prece silenciosa, e continua.

"Vamos aproveitar a próxima barcaça que voltará a Valkaria, levamos esse elfo estranho para baixo, e conversamos no caminho. Já pedi ao estalajadeiro de sempre preparar comida e bebida para nosso encontro com Morion. O que me dizem?"