— Quem foi que te enviou? Quem é esse tal corvo de três olhos?
— Um amigo. Sonhador, feiticeiro, chamai-lhe o que quiserdes. O último vidente verde.
— A porta de madeira do edifício comum abriu-se com estrondo. Lá fora, o vento noturno uivava, gelado e negro. As árvores estavam cheias de corvos aos gritos. O Mãos-Frias não se mexeu.
Um monstro — disse Bran.
O patrulheiro olhou para Bran como se os outros não existissem. O teu monstro, Brandon Stark.
Teu — disse o corvo que ele tinha ao ombro, num eco. Fora deportas, os corvos nas árvores imitaram o grito, até a floresta noturna ecoar com a canção assassinada de “Teu, teu, teu.”
Jojen, sonhaste isto? — perguntou Meera ao irmão. — Quem é ele? O que é ele? O que fazemos agora?
Vamos com o patrulheiro — disse Jojen. — Chegámos demasiado longe para voltarmos agora para trás, Meera. Nunca conseguiríamos regressar à Muralha vivos. Ou vamos com o monstro de Bran, ou morremos.