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Tópico: Filmes que você recomenda

  1. #16501
    Amador
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    @sopro

    O Poço: Diretor explica o final do filme - Notícias de cinema - AdoroCinema

    Em entrevista ao Digital Spy, o diretor fez uma análise sobre o desfecho do longa, considerado ambíguo para muitos: “Após Goreng perceber que não seria possível despertar a solidariedade nos participantes do ‘poço’, ele resolve mandar uma mensagem para os administradores do local, com a ajuda de Baharat”.
    A decisão do personagem não é uma metáfora contra o capitalismo. Para o cineasta, a virada na trama elucida o quão falho os sistemas econômicos podem ser. “Eu acredito que haja uma melhor forma de distribuir as riquezas do que as que conhecemos atualmente”, explica.

    A alusão às práticas capitalistas estão presentes até metade da obra. “Depois disso, nós também mostramos Goreng e Baharat tentando fracionar os alimentos. Este é o momento em que eles tentam colocar o socialismo para funcionar. Mas como vocês puderam ver, as consequências de agir por este raciocínio acabaram matando metade das pessoas na plataforma”, continua.

    Com isso, percebemos que, de fato, a principal ideia do filme é apontar as falhas de nossas ideologias econômicas e políticas.“No final, o problema só aumenta quando eles tentam obrigar todos a colaborar. Ele até consegue atingir seu objetivo final chegando ao andar mais baixo do poço com a menina e a panacota, mas não muda o pensamento de ninguém com isso”, afirma o diretor.

    O cineasta afirma que, por mais que vejamos a menina subindo para o térreo, não sabemos se tudo deu certo. “Para mim, Goreng já estava morto antes mesmo de chegar ao nível mais baixo. O que nós vimos a partir de certo ponto, é apenas a sua interpretação sobre o que deveria ter acontecido”.

    Durante o processo de edição, Galder optou por um final diferente. Nele, veríamos a menina chegando à administração. Porém, no corte final, a cena foi deletada. A vontade do cineasta foi deixar o longa aberto à interpretação.


    Porém, o artista admite: Mais importante do que apontar as falhas de nossas ideologias sociais, a principal mensagem do filme é abordar a forma em que nos comportamos em situações extremas. “É sobre os limites da solidariedade, e o quão fácil é ser bom no nível 10, e o quanto pode ser difícil ter uma postura benevolente no nível 182”, conclui.
    Última edição por Leitor do MaisEV; 02-04-2020 às 17:38.
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  2. #16502
    Amador
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    Citação Postado originalmente por sopro Ver Post
    Citação Postado originalmente por Leitor do MaisEV Ver Post
    Isso claramente foi pra mim, mas você está equivocado.

    Enfim, sobre a crítica do comunismo, o próprio diretor explicou isso (joga no google aí que você irá confirmar).

    A crítica ao comunismo acontece quando Goreng e o Baharat vão descer o poço para "ajudar" a levar comida a todos os níveis, quando eles fazem isso utilizam da força para obrigar a colaboração de todos, e consequentemente acaba matando muitas pessoas, mostrando que o comunismo também mata tanto quanto ou até mais que o capitalismo.

    E repito, o próprio diretor disse isso, se duvida, pesquise!
    Me pareceu muito o Fonteles e não apenas por esse post.

    Enfim, manda o link aí então porque eu estive em uma sessão de exibição com o próprio diretor e não foi isso que ele disse. Pelo contrário.
    Pelo contrário? Você precisa rever o que entendeu do filme então, está aí no meu post anterior a parte bem explicativa sobre a visão do diretor do filme.

    E não, não sou o Fonteles.
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  3. #16503
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    Citação Postado originalmente por Leitor do MaisEV Ver Post
    O Poço: Diretor explica o final do filme - Notícias de cinema - AdoroCinema

    Em entrevista ao Digital Spy, o diretor fez uma análise sobre o desfecho do longa, considerado ambíguo para muitos: “Após Goreng perceber que não seria possível despertar a solidariedade nos participantes do ‘poço’, ele resolve mandar uma mensagem para os administradores do local, com a ajuda de Baharat”.

    A decisão do personagem não é uma metáfora contra o capitalismo. Para o cineasta, a virada na trama elucida o quão falho os sistemas econômicos podem ser. “Eu acredito que haja uma melhor forma de distribuir as riquezas do que as que conhecemos atualmente”, explica.

    A alusão às práticas capitalistas estão presentes até metade da obra. “Depois disso, nós também mostramos Goreng e Baharat tentando fracionar os alimentos. Este é o momento em que eles tentam colocar o socialismo para funcionar. Mas como vocês puderam ver, as consequências de agir por este raciocínio acabaram matando metade das pessoas na plataforma”, continua.

    Com isso, percebemos que, de fato, a principal ideia do filme é apontar as falhas de nossas ideologias econômicas e políticas.“No final, o problema só aumenta quando eles tentam obrigar todos a colaborar. Ele até consegue atingir seu objetivo final chegando ao andar mais baixo do poço com a menina e a panacota, mas não muda o pensamento de ninguém com isso”, afirma o diretor.

    O cineasta afirma que, por mais que vejamos a menina subindo para o térreo, não sabemos se tudo deu certo. “Para mim, Goreng já estava morto antes mesmo de chegar ao nível mais baixo. O que nós vimos a partir de certo ponto, é apenas a sua interpretação sobre o que deveria ter acontecido”.

    Durante o processo de edição, Galder optou por um final diferente. Nele, veríamos a menina chegando à administração. Porém, no corte final, a cena foi deletada. A vontade do cineasta foi deixar o longa aberto à interpretação.


    Porém, o artista admite: Mais importante do que apontar as falhas de nossas ideologias sociais, a principal mensagem do filme é abordar a forma em que nos comportamos em situações extremas. “É sobre os limites da solidariedade, e o quão fácil é ser bom no nível 10, e o quanto pode ser difícil ter uma postura benevolente no nível 182”, conclui.
    Citação Postado originalmente por Leitor do MaisEV Ver Post
    Pelo contrário? Você precisa rever o que entendeu do filme então, está aí no meu post anterior a parte bem explicativa sobre a visão do diretor do filme.

    E não, não sou o Fonteles.
    Sim, pelo contrário. Você precisa rever o que entendeu do filme então, está aí no meu post anterior a parte bem explicativa sobre a visão do diretor do filme, em duas entrevistas completas, no idioma nativo dele e não num recorte em português de uma porção de declarações que ele deu publicadas num site em inglês.

    Ele é bem claro sobre as posições que tomou ou deixou de tomar no filme.

    E o que você postou diz quando eles tentaram implementar algo, mas que as pessoas não colaboraram (por motivos citados nas tais entrevistas em espanhol). Ou seja, nesse ponto em específico a suposta crítica não é ao socialismo (e nem ao comunismo como você mencionou antes), a crítica seria sobre como o indivíduo tentou implementar e como as pessoas resistem/resistiram a ideia de partilhar ou não consumir além do necessário. Isso se for uma crítica, porque você mesmo pode ler que o diretor disse "Al final, la película no va de cambiar el mundo. El mensaje que envían, probablemente, no cambie absolutamente nada. Al final, el que cambia es Goren, que por fin ha hecho lo que tenía que hacer; lo que el cree que es justo y lo que tiene que hacer. Esa es la victoria, cambiarse a si mismo y tomar la iniciativa de lo que tiene que hacer."

    "There may be a criticism of capitalism from the beginning, but we do show that as soon as Goreng and Baharat try out socialism to convince the other prisoners to willingly share their food, they end up killing half of the people they set out to help.

    "In the end, the problem arises when you try to demand everyone's collaboration, and you see that there is no big achievement by the end. Goreng does what he set out to do in bringing the panna cotta and the child down to the lowest level, but he didn't change anyone's mind about sharing the food."

    https://www.digitalspy.com/movies/a3...ined-director/

    Btw, em nenhum momento ele diz "A decisão do personagem não é uma metáfora contra o capitalismo" ou parecido, como você mesmo pode conferir na publicação em inglês. Mas ele diz isso aqui na entrevista em espanhol: "Lo bueno es que no es una película en contra de nadie. En el fondo sí lo es, porque si estás a favor de algo, tienes que estar en contra del opuesto, pero no queremos culpabilizar a nadie directamente, sino que todos participen en una reflexión colectiva sobre cómo debemos compartir la riqueza y cómo de solidarios tenemos que ser con el resto"
    Última edição por sopro; 02-04-2020 às 18:22. Razão: linkar
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  4. #16504
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    E assim, um toque, se for ler algo sobre as ideias de alguém, tenta ler vindo direto delas. Não a interpretação de terceiros sobre o que eles leram, que foi o que o artigo linkado por você fez. Pegou parte das falas do diretor, traduziu e adicionou interpretações de quem a redigia em português. É basicamente um texto opinativo do autor brasileiro com citações parciais do diretor.
    Última edição por sopro; 02-04-2020 às 18:44.
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  5. #16505
    Amador
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    @sopro é irônico ver a sua soberba ao afirmar "pra muita gente se não for desenhado fica difícil entender" enquanto que você parece precisar de um desenho para entender.

    Vou desenhar.

    También tratamos el comunismo, la religión, de clases sociales... Y de la poca solidaridad entre desfavorecidos, que también la hay.
    pero no queremos culpabilizar a nadie directamente
    Exponemos una realidad, que es muy homologable a la realidad de hoy en día y a la injusticia en el reparto de la riqueza que se ve en todos los países del mundo.
    A visão de todos envolvidos no filme deixa claro que a responsabilidade é individual e que não há vilões para apontar o dedo, e se tiver alguém para apontar o dedo que seja para si mesmo, e que existe problemas em todas as ideologias.

    E quando eu disse que a crítica ao comunismo é sutil é que muitos acharam ser um filme onde mostra apenas os problemas de distribuição de recursos do capitalismo, por essa parte ser mais óbvia, e ignoraram que o filme mostra que no socialismo, comunismo e também em religiões há problemas, justamente porque o problema raiz está em cada um de nós, o egoísmo.

    Compreendeu?
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  6. #16506
    Amador
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    E se ainda insistir que não é uma crítica por essa fala

    "Al final, la película no va de cambiar el mundo. El mensaje que envían, probablemente, no cambie absolutamente nada. Al final, el que cambia es Goren, que por fin ha hecho lo que tenía que hacer; lo que el cree que es justo y lo que tiene que hacer. Esa es la victoria, cambiarse a si mismo y tomar la iniciativa de lo que tiene que hacer."
    É só ver essa:
    "We certainly do think that there has to be a better distribution of wealth, but the film is not strictly about capitalism,"

    A crítica as ideologias foi uma crítica indireta, pois como você sabe, o principal do filme não é sobre isso, mas isso não é o mesmo que dizer que não houve ali uma crítica indireta.
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  7. #16507
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    Citação Postado originalmente por Leitor do MaisEV Ver Post
    @sopro é irônico ver a sua soberba ao afirmar "pra muita gente se não for desenhado fica difícil entender" enquanto que você parece precisar de um desenho para entender.

    Vou desenhar.

    También tratamos el comunismo, la religión, de clases sociales... Y de la poca solidaridad entre desfavorecidos, que también la hay.
    pero no queremos culpabilizar a nadie directamente
    Exponemos una realidad, que es muy homologable a la realidad de hoy en día y a la injusticia en el reparto de la riqueza que se ve en todos los países del mundo.
    A visão de todos envolvidos no filme deixa claro que a responsabilidade é individual e que não há vilões para apontar o dedo, e se tiver alguém para apontar o dedo que seja para si mesmo, e que existe problemas em todas as ideologias.

    E quando eu disse que a crítica ao comunismo é sutil é que muitos acharam ser um filme onde mostra apenas os problemas de distribuição de recursos do capitalismo, por essa parte ser mais óbvia, e ignoraram que o filme mostra que no socialismo, comunismo e também em religiões há problemas, justamente porque o problema raiz está em cada um de nós, o egoísmo.

    Compreendeu?
    Eu compreendi muito antes desse assunto surgir aqui, mas você pelo visto até agora não. Vamos lá, pela última vez. Leia as entrevistas, se leu, releia. O problema está sim no indivíduo e na falta de empatia, de pensar no todo... que, vejamos, é exatamente como o capitalismo funciona na prática. E, embora o diretor não aponte dedos diretamente, ele deixa claro que ao assumir determinadas coisas ou posições, invariavelmente você está se opondo as outras. Inclusive ao dizer que o protagonista fez o que precisa ser feito, o que precisamos fazer. E esses seus quotes não contrariam o que falei, mas o fundamentam... sério, leia outra vez as entrevistas e se calhar seria bom assistir ao filme outra vez. A mensagem simples e resumida do filme é que nós, indivíduo, somos Trimagasi, tentando sobreviver ao custo da desfortuna dos outros e terceirizando a culpa. Enquanto deveríamos ser mais como Goreng, sermos e fazermos a mudança, para nós e para os outros. Depois leva isso para o conjunto de individuos, ou seja, a sociedade... voilà! Bueno, por falar em quotes, aqui vai um dos que você marcou, mas agora sem picotar frase ou contexto :

    Lo bueno es que no es una película en contra de nadie. En el fondo sí lo es, porque si estás a favor de algo, tienes que estar en contra del opuesto, pero no queremos culpabilizar a nadie directamente, sino que todos participen en una reflexión colectiva sobre cómo debemos compartir la riqueza y cómo de solidarios tenemos que ser con el resto
    Al final, la película no va de cambiar el mundo. El mensaje que envían, probablemente, no cambie absolutamente nada. Al final, el que cambia es Goren, que por fin ha hecho lo que tenía que hacer; lo que el cree que es justo y lo que tiene que hacer. Esa es la victoria, cambiarse a si mismo y tomar la iniciativa de lo que tiene que hacer.
    Hemos visto que las sociedades liberales acentúan las diferencias y éstas pueden acabar siendo enormes si no ponemos una solución. No es una película contra los de arriba sino que interpela al espectador para colocarlo en la posición del protagonista. ¿Qué harías tú si estuvieras arriba y pudieras comer todo lo que quisieras? Existe una solidaridad que consiste en darle unas monedas a un mendigo pero hay otra que es verdadera que tiene que ver con sacrificarse de verdad para que todos podamos vivir decentemente. ¿Estamos dispuestos a hacer esa clase de sacrificio por los demás?
    Desde el momento en el que compramos un producto barato a sabiendas de que ese precio se debe a que está producido en condiciones laborales esclavistas participamos de la brutalidad del capitalismo. Por eso esta película no va contra los de arriba porque eso se acaba convirtiendo en que andas excusándote con que tus pequeños «delitos» no son nada comparado con los que cometen “los de arriba”. Todos tenemos la posibilidad de hacer el mundo un poco mejor a pequeña escala. A través de lo que consumimos, por ejemplo.
    Como vemos en la película, el problema del comunismo es que para que funcione hay que cargarse a la mitad del personal.Los homo sapiens somos por definición egoístas y miedosos. No hay nada peor que cuando una persona con miedo coge el poder porque se convierte en un hijo de puta. Los seres humanos somos una especie bastante miserable y muy peligrosa. Ojito con nosotros.

    *Aliás, esse quote pode ser o mais próximo de uma crítica sutil que você citou... porém, ele diz que o problema do comunismo é que para funcionar precisa que metade das pessoas o aceitem. Ou seja, o problema do comunismo não é nada dele em si, mas um fator externo, a falta de adesão.
    E não o filme não mostra que no socialismo, comunismo, religião também há problemas porque assumir isso da maneira que você assumiu é simplificar tudo no mundo. Ou seja, que todos os problemas e de todos os tipos que a humanidade possui os possui por ser formada por humanos. Não estou falando que eles são perfeitos, mas sim de seu papel no filme.

    O filme trata desses assuntos, não necessariamente como problema ou solução, mas trata enquanto assunto/tema, da mesma forma que trata por exemplo dos limites que uma mãe (não) respeita para proteger seu filho, o juízo não é do filme, é de quem assiste. As classes sociais aparecem logo quando se estabelece o funcionamento do hoyo. A luta de classes (sociais) é evocada 2in1, quando no nível 3 o Goreng consegue convencer o Baharat em descer com esse objetivo e o Barahat aceita, apesar dele estar perto do topo e quase poder sair (objetivo pessoal e inicial), além da comida abundante. Então eles começam pregando o medo até que o velho explica que precisa ser pela compreensão. Depois quando as pessoas não compreendem, a coisa descamba para o uso da força. Veja bem, aqui não é sobre regime/ideologia, é o método de implementação utilizado por Goreng e Barahat - e ainda sim, se tiver juízo de valor empregado, é o oposto daquilo que você presumiu, conforme vimos a afirmação do diretor sobre o protagonista. A religião eu honestamente não me lembro em que momento surge no filme. Ao tratar do comunismo/socialismo no filme, é exatamente a ideia da porção e de se todo mundo respeitar, todo mundo vai comer. A pouca solidariedade dos desfavorecidos é quando já nos níveis baixos há pessoas que aceitam numa boa comer só a porção ao invés de tentar ficar com mais, mesmo sabendo que em situações corriqueiras elas não teriam nem um grão de comida, ainda sim, elas não resistem e nem atacam. Enquanto também há o inverso. Além dos exemplos de colegas de nível que se ajudam e os que se atacam, como o próprio Trimagasi fez com o Goreng.

    Depois de ter assistido ao filme e ter interpretado o que interpretei, ter ouvido e lido o diretor falar as mesmas coisas, ou seja, minha compreensão estava sincronizada com aquilo que ele pretendeu transmitir, não vou ficar aqui debatendo algo improdutivo e sem sentido. Você tá menosprezando a minha inteligência e boa vontade... já te passei links confiáveis de entrevistas completas, até desenhei mais de uma vez, mas não vou bater palmas pra maluco dançar.

    Fica aí achando que as coisas são como não são... no fim, a arte deixa mesmo espaço para todo tipo de interpretação, até para a falta dela.

    JoseIrineu likes this.
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  8. #16508
    Amador
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    Você disse tudo, quando diz "até desenhei mais de uma vez, mas não vou bater palmas pra maluco dançar"

    De fato você continua sem entender.

    E você não entendeu absolutamente nada dessa fala do diretor:

    "Al final, la película no va de cambiar el mundo. El mensaje que envían, probablemente, no cambie absolutamente nada. Al final, el que cambia es Goren, que por fin ha hecho lo que tenía que hacer; lo que el cree que es justo y lo que tiene que hacer. Esa es la victoria, cambiarse a si mismo y tomar la iniciativa de lo que tiene que hacer."

    Enfim, GG!
    Continua aí se achando com essa soberba toda, haz lo que tienes que hacer; que crees que es justo y lo que tiene que hacer Esa es la victoria, cambiarse a si mismo y tomar la iniciativa de lo que tiene que hacer.

    Colocando assim talvez você entenda, ou não...
    Enfim, GG!
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  9. #16509
    Amador
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    @sopro como você teve o trabalho de fazer um post super longo defendendo seu ponto de vista, apesar de equivocado, por respeito, eu vou encerrar com uma explicação mais longa, de uma forma que seu erro ficará nítido.

    Seu maior erro está aqui:
    A mensagem simples e resumida do filme é que nós, indivíduo, somos Trimagasi, tentando sobreviver ao custo da desfortuna dos outros e terceirizando a culpa. Enquanto deveríamos ser mais como Goreng, sermos e fazermos a mudança, para nós e para os outros.
    Essa parte você não poderia estar mais errado. Por isso eu digo e repito que você não entendeu absolutamente nada da frase do diretor, a frase que coloquei no meu post anterior.

    Trimagasi fez o que achava mais justo, ele fez o que acredita que é o que deve ser feito, ele viveu a verdade dele. Você pode ver claramente isso em todas as cenas em que ele está, principalmente quando ele tenta matar o Goren da forma mais justa possível de acordo com as verdades dele, e também na parte que ele não se arrepende de ter matado o imigrante, ele é autêntico no que vive. Já o Goren começa vivendo sua verdade e fazendo o que ele acredita que era o que precisava ser feito, mas com o tempo ele se submeteu a verdade do Trimagasi e passou a ocultar aquilo em que acreditava, em outras palavras ele cedeu ao sistema. Porque você acha que no fim ele sai junto com o Trimagasi? Porque finalmente ele se tornou como o Trimagasi, vivendo finalmente a sua própria verdade.

    No fim o Goren faz o que ele realmente acreditava que deveria ser feito e aqui por isso o diretor diz aquela frase que você não entendeu nada.

    O diretor deixa absolutamente claro, como mostra nas entrevistas originais, que ele não culpa e não aponta o dedo pra ninguém. E que a única coisa que importa, a vitória, é quando o indivíduo desabrocha vivendo o que o próprio indivíduo realmente acredita por si próprio.

    Em momento algum o diretor deu o aval que a ação do Goren foi a correta, o que ele diz é que ele ter a iniciativa de finalmente fazer o que realmente acredita é o principal, é a vitória.


    EDIÇÃO: Repare nessa parte em específico da frase "lo que el cree que es justo"
    O diretor não fala que ele faz o que é justo, ele deixa claro na forma que ele se expressa, que o Goren faz o que o Goren acredita ser o justo. São coisas diferentes. Se você abrir mão de ter que estar certo, você perceberá seu equívoco.
    Última edição por Leitor do MaisEV; 03-04-2020 às 00:11. Razão: adicionar uma parte da frase
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  10. #16510
    Amador
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    Vou complementar, vamos focar nessa frase que você não entendeu nada:

    "Al final, la película no va de cambiar el mundo. El mensaje que envían, probablemente, no cambie absolutamente nada. Al final, el que cambia es Goren, que por fin ha hecho lo que tenía que hacer; lo que el cree que es justo y lo que tiene que hacer. Esa es la victoria, cambiarse a si mismo y tomar la iniciativa de lo que tiene que hacer."

    Porque você acha que o Diretor diz que a mensagem que é enviada provavelmente não mudará absolutamente nada no sistema? Ele explica isso quando afirma que todos os seres humanos são egoístas, e alguns mais egoístas que outros.

    Mas a vitória do ser humano, é ele fazer o que tem que ser feito, que é viver sua própria verdade, fazer o que ele acredita que é justo e não fazer apenas porque cedeu ao sistema.


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