Bucket shop
Um Bucket shop é uma corretora que toma o lado contrário das ordens efectuadas pelos clientes, sem as enviar para um mercado organizado (bolsa)[1]
Nos finais do século XIX e início do século XX, as Bucket shops especializadas em acções e commodities floresceram. [2]. Edwin Lefèvre, que se pensa ter escrito a mando de Jesse Livermore, descreve o funcionar das bucket shops dos 1890s em detalhe no seu livro "Reminiscences of a stock operator".[3].
Os clientes de Bucket shops funcionam com alavancagens extremas, e as bucket shops baseiam o seu negócio no facto de que nessas condições a forte maioria dos clientes rapidamente perde a sua conta. Porém, existem também instâncias em que uma bucket shop tentará influenciar o mercado real (ou criará a ilusão deste se ter movido) para alcançar os seus objectivos de sujeitar os clientes a perdas. Visto que as ordens dos clientes não são enviadas para o mercado, as perdas dos clientes são os ganhos da bucket shop.[4]
Origens do termo
Existe 2 origens indicadas para o termo bucket shop. A primeira seria de que se aplicava a estabelecimentos de classe baixa em Londres, que vendiam os restos de outros bares - ao balde. A segunda descreve dealers de cereais londrinos que transaccionavam contratos de menor dimensão que o Board of Trade. Em qualquer caso, bucket shop passou a aplicar-se a pseudo-corretoras que não executavam os seus trades no mercado.[5]
Presente
No presente, as bucket shops mais comuns transaccionam forex sendo usual acharem-se corretoras pouco conhecidas a oferecer a hipótese de transaccionar contas pequenas com margens elevadas (50:1, 100:1, 200:1). Muitas destas corretoras operam segundo o princípio das bucket shops, não enviando as ordens dos seus clientes para nenhum mercado, e esperando apenas que estes por via da alavancagem, entrem em falência.