@ColinsFiil , muito boa as tuas observações.
Isso até abre outra discussão: rankings servem como classificação de força. Daí a usá-los para interferir no emparceiramento já é um passo delicado. Mas a FIDE foi mais longe e usa-o como preenchimento de vagas! PQP.
Aí eu gosto de pensar que o problema já não é do ranking, seja o ELO ou qualquer outro, mas a responsabilidade é exclusiva da federação.
Fui dar uma olhada e coferir como seriam os cabeças-de-chave utilizando Ranking ELO do ano 2000 para cá (e obviamente pegando apenas 7 melhores seleções dentre as classificadas):
- Alemanha, Argentina, Brasil, França (até aqui tudo igual)
- Colômbia, Espanha, Inglaterra (ou seja, dois campeões e um time sul-americano)
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ranking_Mundial_Elo
No caso da distorção que vc sugeriu com a República Tcheca, talvez seja devido a esta contagem breve que começa em 2000, que coincide com o bom momento desta seleção que acabou até classificada para a copa de 2006.
Como eu disse em outra mensagem, eu comecei a gostar da ideia de um ranking mais "atual" e que dê uma sacudida no cenário, para forçar cruzamentos interessantes na primeira fase da copa. Então esse ELO aí, do ano 2000 para cá (quase duas décadas), não ficou legal.
Problema é que a FIFA usa os resultados dos últimos 4 anos, aí fica muito apertado e a ponto da Espanha, campeã em 2010 (apenas 7 anos atrás) não ser cabeça-de-chave hoje. E pior o que aconteceu com a Holanda, vice-campeã em 2010, vir como pote 2 na copa seguinte...
Meu pensamento atual é um de ranking que considere 2 ou 3 ciclos de jogos oficiais (8 ou 12 anos, que corresponde mais ou menos a uma geração de jogadores), excluindo amistosos e equiparando o peso de todas as confederações.