@sopro sempre quis perguntar pra um torcedor da ponte, o Rui Rei é tido como idolo ou traidor pela torcida da ponte?
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@smiiters cada cabeça sua sentença, prefiro pensar que o vilão foi o Corinthians, mas ele não é vítima também...
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e de pensar que não faz nenhum ano que o São Paulo ganhava a mesma competição com acusações de agressão aos jogadores do time adversário, armas em punho e tudo mais. Pedir exclusão é cara de pau demais.
Última edição por Lex_Icon; 22-11-2013 às 18:39.
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É óbvio que a variância se mede em relação ao EV, é exatamente nesse ponto onde o seu argumento falha. Quando você desconsidera o edge de certas seleções no torneio você está desconsiderando justamente o EV. Seu post desmorona nessa contradição.
Eu já disse quais eram as possibilidades da seleção brasileira vencer a Copa. Segundo as casas de apostas é de 23%, uma quantia altíssima para uma única seleção, e se eu incluir as outras 3 seleções mais favoritas elas totalizam 70% de chance de vencer o torneio. Portanto, é esse o EV dessas 4 seleções, todas as demais juntas, incluindo algumas campeãs, só reunem 30% de chances. Se eu incluir todas as 8 seleções que já venceram o torneio, a chance de um resultado que contrarie as expectativas (aumentando o desvio) é baixíssima.
Eu dei um exemplo claríssimo pra facilitar o seu entendimento e mesmo assim você não foi capaz de assimilar, mas vou repetir mais detalhadamente. Se nós jogamos 10 eventos de cara ou coroa a variância dessa partida é muito maior do que jogar se nós jogarmos 10 eventos de um jogo de dados onde você vence apenas com um dos seis lados e eu com os outros cinco. A explicação pra isso é igualmente óbvia: no segundo caso, um dos contendores tem um edge muito maior sobre o outro, o que diminui a variância, na medida em que a maior previsibilidade do resultado reduz drasticamente o desvio. Quando maior é a certeza de um resultado do ponto de vista probabilístico, o que se mede pelo EV, menor é o desvio esperado na repetição de eventos; ou seja, menor é a variância. Portanto, eu comparei um jogo de maior variância (cara ou coroa) com outro de menor variância (dado conforme aquela regra), para facilitar o seu entendimento, mas você ainda assim não foi capaz de entender.
No cara ou coroa ou no jogo de dados as possibilidades são aritimeticamente aferíveis e elas são parte componente da variância. Não dá pra dissociar o EV do cálculo da variância. Nas copas do mundo o que ocorre tradicionalmente é que poucas seleções, quase sempre as mesmas, concentram grande parte das chances de vencer o torneio (essas seleções tem um EV maior e achatam o EV das demais). Com isso, o resultado do torneio torna-se mais previsível, sendo bastante tranquilo afirmar que em se tratando de futebol a Copa do Mundo é um torneio de baixa variância. Os resultados, aliás, demonstram isso. Como eu já frisei, das 19 edições disputadas, 12 foram vencidas por apenas 3 seleções. Semelhante previsibilidade deverá ser reproduzida nas próximas 19 edições.
O que você está fazendo é analisar a variância da Copa do Mundo retirando as seleções da sua análise, o que é bizarro. É óbvio que se eu for analisar somente o formato, um campeonato de pontos corridos com turno e returno tem variância menor do que uma copa qualquer, mas nesse caso eu estarei analisando apenas os formatos.
O campeonato espanhol é um torneio de baixíssima variância em relação ao resultado final (time campeão). O futebol espanhol nessa era mercadológica e profissional do futebol mundial é dominado por apenas dois times, então quando esses times jogam com os demais eles quase nunca estão "flipando" (como ocorre no campeonato brasileiro), diminuindo drasticamente a possibilidade de desvio no histórico de resultados. O EV do Barcelona e o do Real Madrid no torneio como um todo e nos eventos isolados (partidas) é gigante, reduzindo drasticamente a variância.
Quando o torneio é de baixa variância como a Copa do Mundo e o Campeonato Espanhol (esse mais do que aquela, claro), não é necessária uma repetição tão grande de eventos para se ter um histórico confiável. Do mesmo modo, se for feito um torneio de MMA chamado MaisEV Fighting Championship envolvendo Anderson Silva, Alvinho, Picinin e Tiagay, a variância desse torneio específico será nula, mesmo que sejam organizadas 50 edições a cada ano; o resultado só se desviará do esperado se o Anderson Silva tiver um mal súbito na luta final. No próprio UFC a variância entre as categorias não é igual, ainda que sejam todas disputadas no mesmo formato. É comum se dizer que a categoria dos pesados tem uma variância maior, pelo fato de um golpe mais cotundente ser capaz de encerrar a luta, aproximando as possibilidades de cada um na luta, o que eleva a variância.
Bem, nesse post eu me esforcei bastante pra te explicar da forma mais didática possível o que é variância. Se ainda assim você não conseguiu entender aí não é mais comigo.
Última edição por PebaVermelho; 22-11-2013 às 20:13.
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Ta dando vergonha de ser SPaulino.. Diretoria de merda! Sempre jogamos la porra! Pensa em joga bola em vez de fica pensando no extra campo!
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Eu sou são paulino e acho essa diretoria horrorosa... vários assuntos fora péssimamente conduzidos... JJ é um cancer no São Paulo.
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Última edição por Lex_Icon; 22-11-2013 às 20:47.
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o pvc acabou de falar q o laudo esta na mao do marco polo, q eh o representante da conmebol no brasil, e que a decisao EH POLITICA, e que ele (como belo puxa saco do sp), NAO VAI ACEITAR O LAUDO, e o jogo nao sera em campinas.
e parabens aos sao paulinos que nao sao cegos e aplaudem todas as merdas da sua diretoria.
eu como torcedor do flu, sinto vergonha ateh hj do estouro de champagne de 1996, com a virada de mesa q deixou o flu na serie A.
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O sample só é relevante se você não tiver ideia do EV dos envolvidos nas disputas. Na medida em que já sabe que existe um edge muito grande de poucos disputantes, como você mesmo admitiu no caso da Copa do Mundo, o sample passa a ser completamente desnecessário para a aferição da variância, pois já se sabe que ela é baixa.
Eu vou dar um exemplo extremo pra facilitar o entendimento. Digamos que eu jogue contra a Caixa Econômica Federal um joguinho que eu vou chamar de Mega Teima. O jogo consiste em eu escolher 6 dezenas de 01 a 60 que serão sorteadas. Eu ganho se acertar todas as 6 de dezenas sorteadas e a Caixa ganha se eu errar qualquer uma delas.
Minhas chances de ganhar, segundo pesquisei, são de 1:50.000.000, o que dá 0,00002%. As chances da Caixa vencer essa partida ~justa~ é, portanto, de 99,999998%.
Agora eu pergunto, do ponto de vista do resultado esperado (vitória da Caixa) quantos eventos precisam ser feitos para esse jogo refletir uma estatística confiável? Eu diria que um único jogo é mais do que suficiente, certo? Nesse único jogo a Caixa me venceria com 99,999998% de certeza.
Mas digamos que eu chorei indignado com a derrota e a Caixa me permitiu repetir 100 vezes a tentativa. Aí sucedeu que nas 100 tentativas eu perdi todas. Se você fizer um gráfico da EV real e da EV esperada nesses 100 eventos precisará de uma luneta construída pela Nasa para ver que as duas linhas não estão completamente sobrepostas, o que significa que o desvio que representa a variância praticamente não existe nesse caso, pois a variância desse jogo é próxima de zero.
Esse é apenas um exemplo de como o edge influencia na variância, pois em qualquer jogo, quanto maior o edge, maior é a previsibilidade do resultado, menor é o desvio e menor é a variância.
Agora vamos ao conceito de variância segundo a wikipédia:
Ora, quanto maior o edge de um dos pólos em disputa, menores são as chances de distanciamento do valor esperado e, portanto, menor é a variância.Na teoria da probabilidade e na estatística, a variância de uma variável aleatória é uma medida da sua dispersão estatística, indicando quão longe em geral os seus valores se encontram do valor esperado.
Agora vejamos a sua frase:
Já deu pra perceber o absurdo que você escreveu? Espero que sim.O edge é absolutamente irrelevante pro meu ponto, eu poderia ter citado um 80/20, 70/30, ou poderia usar x e y. Não faz a MENOR diferença.
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