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Atlético-MG descobre caso de "gato" de atleta chamado para seleção sub-14 - 07/10/2010 - UOL Esporte - Futebol
Atlético-MG descobre caso de "gato" de atleta chamado para seleção sub-14
Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
O Atlético-MG identificou recentemente mais um caso de “gato” (atleta com idade adulterada para se passar por mais jovem) no futebol brasileiro. O clube mineiro descobriu que o meia Vagner, que atuava na categoria infantil e alegava ter 14 anos, tem, na verdade, 19. Ele chegou a ser convocado para a seleção brasileira sub-14.
Segundo o gerente técnico das categorias de base do Atlético, o ex-zagueiro André Figueiredo, depois de comprovar o caso de “gato”, há dez dias, o jogador foi dispensado pelo clube e “desconvocado da seleção”. O dirigente disse, ainda, que o atleta negou a adulteração da idade, quando foi chamado para esclarecer a situação. “Mas ele deixou o clube em meia hora e sumiu”, observou.
André Figueiredo disse que Vagner, que chegou ao Atlético no início de março, aparentava ser mais jovem e a princípio não levantou suspeita. Porém, a força e a velocidade demonstradas em campo estavam acima do normal para um jovem da categoria infantil. “Ele era um fenômeno para a categoria”.
“Ele era diferente nos quesitos força e velocidade. É um aspecto que nos trazia de um menino franzino, que aparentava ser muito jovem, mas não podíamos fazer um pré-julgamento”, acrescentou André Figueiredo, que informou que o jogador apresentou registro como tivesse nascido no Espírito Santo em 1996, quando na verdade nasceu no Rio de Janeiro, em 1991.
De acordo com o dirigente, o departamento técnico do Atlético levou três meses para levantar informações sobre a vida de Vagner até identificar a verdadeira data de nascimento do jogador numa escola no Rio de Janeiro, em que o atleta havia se matriculado. “Fica todo mundo com medo de falar”, disse o gerente técnico, ao relatar a dificuldade para comprovar a adulteração da idade.
Segundo André Figueiredo, o Atlético se preocupou para não constranger o jovem atleta e infringir o Estatuto da Criança e do Adolescente. “Nós, como instituição, preservamos o menino”, afirmou André Figueiredo. "Sigilosamente, corremos atrás quando duvidamos da idade", acrescentou.
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