12 anos e contando...

[MKENOBI]

Meu nome é Paulo Marçal, tenho 39 anos de idade e moro em Belém.
Sou advogado e milito na profissão há quase 17 anos.
Comecei a jogar pôquer online em 2010, ou seja, há 12 anos. E continuo jogando até hoje. Sempre como recreativo.
Adoro o game e, mesmo como recreativo, tento estudar para melhorar o meu jogo.
Neste tópico, vou falar das minhas experiências e impressões sobre o mundo do pôquer.
Abraços e GL!

[MKENOBI]

A origem do pôquer é desconhecida. Alguns dizem que surgiu na China, no século XIV.

Mas dúvida não há, ante os registros históricos, de que o jogo se difundiu nos EUA, no século XIX, sendo bastante conhecida a associação do pôquer com a colonização do oeste americano, retratada inclusive em inúmeros filmes como, por exemplo, Maverick, com Mel Gibson (bom filme, diga-se).

E desde essa época o pôquer carrega a má fama, que em alguma medida lhe acompanha até hoje, de ser o jogo dos ladrões.

A má reputação está muito ligada a modalidade que durante muito tempo foi a mais praticada: o pôquer fechado (conhecido nos sites como five card draw).

No pôquer fechado, o jogador não sabe se tem a melhor combinação de cartas, ou, como dizem na gíria do jogo, se está nuts, salvo se estiver segurando um royal flush.

O jogo fechado, portanto, em qualquer de suas modalidades, dá mais possibilidade ao ladrão, por meio de diferentes “técnicas”, de subtrair uma grande quantia de dinheiro, dando ao oponente um jogo suficientemente forte para induzir altas apostas, mas reservando para si um jogo ainda melhor.

O pôquer aberto, com cartas comunitárias, foi uma tentativa de dificultar a atuação dos ladrões.

Mas não se iluda: ainda há muitas formas de trapaça no pôquer, inclusive e especialmente na internet, que vão desde o uso de softwares proibidos até a pura e simples colusão, passando por diversos tipos de fraude e estelionato, como a prática do ghost, onde um jogador “ajuda” outro durante as partidas.