Para o PokerStars, Índia tem um mercado bastante lucrativo enquanto a Austrália é incerta
Um novo projeto de lei pode acabar com o mercado do poker online na Austrália, terra do campeão mundial de 2005, Joe Hachem.
Assim como acontece no Brasil, até o momento não há qualquer legislação que trate do poker online na Austrália, o que permite que diversas salas operem sem preocupações, no que chamam de “mercados cinza”.
Mas agora, o ministro das comunicações Mitch Fifield levou um projeto de lei ao parlamento que pretende limitar a operação de empresas online de fora do país
Caso a lei seja aprovada, a Amaya, empresa proprietária do PokerStars, decidiu que deixará de oferecer seus serviços no país, que tem mais de 40.000 jogadores de poker online.
Enquanto isso certamente será ruim para os jogadores australianos, não será de todo ruim para a empresa, que em contrapartida deve mudar suas atenções para um mercado ainda maior: a Índia.
Segundo Rafi Ashkenazi, CEO da Amaya, “a Índia poderia ser uma oportunidade melhor comparada a Austrália, e quando olhamos a base de jogadores, poderia ser maior. Entretanto, do ponto de vista do poder de compra, a Índia é bem diferente da Austrália,” disse o comandante da maior sala de poker online do mundo.
“Nós estimamos que o mercado da Índia esteja entre US$ 80 milhões e US$ 150 milhões por ano. Então, eventualmente será maior que a Austrália, é claro. Mas levará tempo para construir esse nível de lucratividade na Índia.”
Vale lembrar que o PokerStars já trabalha no mercado indiano, tendo até mesmo um Team Pro local, o jogador Aditya Agarwal. Apesar disso, a sala dispensou poucos esforços para ganhar jogadores no país.
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