Conhecendo os Finalistas da WSOP: Ryan Riess

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A quinta parte da nossa série sobre os finalistas da WSOP traz o perfil do americano Ryan Ress, jogador profissional de apenas 23 anos.

Ryan Riess é o mais novo entre os 9 finalistas do Main Event da WSOP, mas isso não significa que ele seja o jogador menos experiente, muito menos um azarão.

Nascido na cidade de East Lansing, Michigan, Ryan se formou em Administração na Universidade do Estado de Michigan no final do ano passado, e o poker tomou conta da sua vida pouco antes, em uma historia que poderia ser o roteiro de um filme.

Ele conheceu o poker aos 14 anos de idade, graças ao boom criado pela vitória de Monemaker na WSOP em 2003. Anos depois, o conhecimento do jogo deixaria de ser um mero hobby e passaria a ser indispensável, quando se tornou dealer de uma sala de jogos em sua cidade natal.

Em outubro de 2012, um amigo lhe convidou para ir jogar o evento principal da WSOP Circuit; série de torneios organizados pela WSOP que roda por cidades americanas e canadenses, com buy-ins entre US$ 120 e US$ 1.675; no estado vizinho de Indiana. Sem “ter nada para fazer no dia seguinte”, conforme o próprio descreveu, eles dirigiram por quatro horas para participar do torneio. Foi quando a sorte sorriu para Ryan e sua vida foi modificada para sempre: ele ficou em segundo lugar no torneio, passando por mais de 1.500 jogadores e faturando US$ 239 mil.

A experiência de conviver como poker diariamente, certamente o ajudou a se tornar um jogador melhor: “O trabalho de dealer ajuda muito a observar o jogo de uma perspectiva diferente. Eu sentia que eu aprendia muito e colocava jogadores em ranges corretos com frequência, e que talvez eu devesse dedicar mais atenção ao poker”.

Com o super e instantâneo bankroll, foi hora de mudar de planos. Se antes, Ryan ryanRiess pensava em arranjar um trabalho na sua área, com a conta recheada foi hora de acreditar em seu talento de jogador, e ele passou a jogar as etapas da WSOP Circuit, onde se tornou amigo de jogadores como Loni Harwood (que conquistou um bracelete e fez três mesas finais na WSOP), Jonathan Taylor (um bracelete na WSOP) e Phillip Hui (uma mesa final na WSOP). “Conheci muita gente viajando. Discutimos mãos, conversamos sobre estratégia, e temos em comum o fato de sermos jovens e querer melhorar cada vez mais”.

Desde então, Ryan tem conseguido sucesso na sua nova carreira. Mudou-se para Los Angeles por um breve período, onde participou de etapas do L.A Poker Classic, com várias premiações conquistadas e, antes do Main Event da WSOP, já havia ficado ITM em outros dois eventos da série, com destaque para a semi-bolha no Evento 30, ao ser eliminado na 11ª posição entre 2.100 participantes: “Fiquei feliz por ter chegado tão longe, mas desapontado com a forma que fui eliminado. De qualquer maneira, não dá para reclamar de US$ 20 mil”, disse o jogador que sabe que não deve reclamar com resultado positivo.

Com a confiança nas alturas ao ter conquistado dois ITM’s e ter um belo resultado em um torneio com um field expressivo, foi a vez de tentar a sorte no Main Event. No seu primeiro dia, ele teve a companhia de Mike Matusow e TJ Cloutier em sua mesa, além de uma velha conhecida sua, a sorte. Com duas quadras, o jogador passou para o segundo dia do Main Event com um belo stack, mas viu uma possível eliminação quase ocorrer ao faltar 10 jogadores para a zona de premiação: “Eu não estava shortstack, mas de repente estava em all-in com QQ contra T-8, em um flop J-9-3, de mais de 50 big blinds, e desviar desses seis outs me deixou nervoso como eu nunca tinha experimentado em toda a minha vida”. Porém, a sequência do adversário não aconteceu, e Ryan seguiu no Main Event, e se deu conta da possibilidade de chegar à mesa final quando, em um nível de blinds, viu seu stack quintuplicar, passando de 5 milhões de fichas para 25 milhões.

O apoio dos amigos e da família tem sido essencial para ele, que tem uma grande torcida presente, e fez seu pai perder o dono com a expectativa da mesa final: “Meu pai dorme às 9 horas, e em Michigan deve ser 6 horas da manhã, e ele continuou acompanhando”, referindo-se à maratona enfrentada no último dia para definir os 9 finalistas.

No filme Match Point, de Woody Allen, a personagem de Chris Wilton faz a seguinte reflexão, em uma das frases memoráveis do filme: “O homem que disse “eu prefiro ter sorte a ser bom”, enxergava a vida de forma profunda. As pessoas temem admitir que uma grande parte da vida depende da sorte…”. Ryan Riess torna-se uma possibilidade concreta de ser vencedor do Main Event. Com um stack de 25 milhões de fichas, o jogador parece ter a sorte ao seu lado, e tendo sorte, não é necessário ser tão bom para ser campeão do mundo.

Quem: Ryan Riess.

Local de Nascimento: East Lansing, Michigan (EUA).

Stack: 5º – 25, 875 milhões.

Melhor Resultado: 2º lugar no WSOP Circuit Hammond (US$ 239 mil).

Ganhos em Torneios: US$ 317 mil.

Jogo Principal: Torneios ao vivo.

 

Outras partes da série:

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Conhecendo os Finalistas da WSOP: Jay Farber

Conhecendo os Finalistas da WSOP: Ryan Riess

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