O sonho de conquistar o bracelete do maior e mais importante torneio do mundo segue vivo para Bruno Kawauti. O brasileiro é um dos 27 jogadores a permanecer na disputa, com 3.580.000 fichas.
Bruno chegou ao dia 6 como o short stack entre os 68 jogadores restantes, mas as coisas deram certo para o brasileiro que conseguiu sobreviver até o fim do dia, terminando com o 21º melhor stack.
Com 430.000 fichas iniciais, ele conseguiu dobrar logo no início do dia quando seu T-T segurou contra o 5-5 do adversário, deixando o brasileiro com quase 1 milhão de fichas, mas ainda distante da média entre os jogadores.
Poucas mãos depois, após ver um raise e um call, Bruno foi all-in no big blind com Q-Q e encontrou o adversário com 9-9. Sem surpresas no board, ele ficou com mais de 2 milhões de fichas e ainda conseguiu dobrar mais uma vez depois com um A-A, mantendo-se bem vivo no evento.
Bruno Kawauti já garantiu pelo menos US$285.408 e tornou-se o brasileiro mais bem colocado e com maior premiação na história do WSOP. O recorde anterior pertencia a Eduardo Parra, que terminou na 32ª posição e faturou US$ 255.242 em 2010.
O campeão do Main Event em 2001, Carlos Mortensen (ao lado), segue na busca pelo bicampeonato com 10.790.000 fichas, e estará na mesa de Bruno amanhã.
Steve Gee, nono colocado do Main Event do ano passado, busca fazer outra mesa final consecutiva, e tem 3.160.000 fichas. JC Tran (11.970.000) e as feras do online Yevgeniy “Jovial Gent” Timoshenko (5.310.000), e David “Raptor” Benefield (1.840.000), também estão brigando pelo bracelete. O líder com ampla vantagem é o alemão Anton Morgenstern, com 21.955.000 fichas.
O vencedor deste ano levará mais de US$8 milhões, e os nove jogadores que voltarem a Las Vegas em novembro para a mesa final terão garantidos ao menos US$733.224.
O jogo reinicia hoje a partir das 16 horas de Brasília e terminará quando conhecermos os nove finalistas – quem sabe, com um brasileiro entre eles.