“O maior benefício que se pode buscar é o seguinte: quando você joga poker você acaba pagando um imposto de 27% do prêmio que você recebeu. Isso daí vai contra a nossa história de médio/longo prazo. A gente sabe que o poker é um esporte de médio/longo prazo. Sendo assim ele não pode ser tributado naquele momento que você ganha o prêmio, e sim em um ano, e essa é uma briga minha, do Decano, do Ivan, de todos os jogadores profissionais”.
Para defender seu ponto, Akkari fez uma analogia com a bolsa de valores: “Se na bola de valores quando você comprasse um papel e lucrasse em cima dele, automaticamente já te debitassem o imposto, e quando perdesse você perdesse tudo, não haveria como ser lucrativo no mercado financeiro”.
Especificamente para a próxima edição do MasterMinds, Akkari esclareceu a situação: “O MasterMinds cobra imposto sim. E nós temos que cobrar imposto. Nós temos que torcer para que todo mundo pague imposto. Fato. Não tem discussão quanto a isso”.
Entretanto, o integrante do time de profissionais do PokerStars revelou que haverá prêmios de valor igual ou maior ao imposto cobrado sobre os participantes, bancado pelos patrocinadores do exemplo. “É simples. O cara entrou na faixa de premiação de tal a tal vai ter um prêmio x. Vai ter um celular, aí na mesa final vai ter uma TV, o campeão vai ter um carro”, exemplificou. Ele ainda frisou que toda essa estrutura será válida para essa edição: “Vão ter prêmios que abatem o quanto a pessoa está pagando de imposto para esse MasterMinds”.
Akkari dedicou grande parte das boas notícias a Igor Federal, presidente da CBTH (Confederação Brasileira de Texas Hold’em) e esclareceu que o MasterMinds é diferente do BSOP: “O MasterMinds é um festival de poker”, resumiu.