Uma semana após a legalização do gambling online no estado de New Jersey, o PokerStars pode ter seus planos de comprar o Atlantic Club, em Atlantic City, frustrados.
Uma semana após a legalização do gambling online no estado de New Jersey, o PokerStars pode ter seus planos de comprar o Atlantic Club, em Atlantic City, frustrados.
Quem vem comandando a ação é a AGA (American Gaming Association), alegando que irregularidades na condução do PokerStars tornam a empresa nociva para o país. Nas palavras dos advogados da Associação, o maior site de poker online do mundo vale-se de “fraudes e outras táticas ilegais”, além de “operar criminosamente por muitos anos”.
Segundo documentos enviados pela AGA, “a integridade do intústria dos jogos seria gravemente comprometida por qualquer aprovação regulatória do PokerStars“. Com fortes palavras, o documento prossegue afirmando que, caso o PokerStars conseguisse concluir a negociação, “a confiança do público na regulamentação dos jogos seria dramaticamente minada”, além de “acabar com a imagem pública da indústria do gambling”.
Eric Hollreiser, um dos chefes do Rational Group (empresa que controla o PokerStars), defendeu-se das acusações: “O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse que o PokerStars é apto a aplicar por uma licença no país”. No ano passado, quando o PokerStars comprou o Full Tilt, tanto a empresa quanto o Departamento de Justiça entraram em acordo, onde US$547 milhões seriam pagos ao governo americano e US$184 milhões restituiriam os clientes fora do país. Ao assinar o acordo, o PokerStars eximiu-se de qualquer culpa nas acusações de lavangem de dinheiro, fraude bancária e gambling ilegal.
Chama atenção o esforço do site para adquirir o cassino em Atlantic City, tendo inclusive recusado a compra do Rio All-suite Hotel & Casino, em Las Vegas.