UIGEA – A LEI QUE ABALOU O POKER ONLINE – PARTE 3

Nesta terceira e última parte da série sobre o UIGEA, vou abordar o que podemos esperar para o ano de 2010.

De fato, 2009, no cômputo geral, foi um ano muito positivo para o poker mundial, apesar dos espasmos de retrocesso tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

No entanto, a maior vitória brasileira, não foi no mundo das leis mas no mundo real, que é o que rege a edição das novas regulamentações.

Nessa esfera, podemos dizer que 2009 representou a consolidação do poker em nosso país, tendo em vista sua exposição na mídia, de forma sadia e responsável e, principalmente, pelo espaço alcançado nos veículos de massa fruto do trabalho dos canais especializados (dentre os quais destaca-se o MaisEV) e também daqueles que abrem mão do seu tempo para divulgar um dos mais nobres esportes da mente (como foi o caso de André Akkari).

É claro que muitos outros “ativistas” do poker contribuíram para a sua popularização, como é o caso do Presidente da Confederação Brasileira de Texas Hold´em – CBTH, Igor “Federal” Trafane ou o Editor-Chefe da Revista Flop, Juliano Maesano, apenas para citar alguns.

No entanto, definitivamente, André Akkari foi muito feliz em sua entrevista concedida ao jornalista esportivo (e também seu colega de emissora na ESPN), Juca Kfouri em seu programa Juca entrevista (confira a matéria e os vídeos aqui) o que demonstrou que o espaço do poker vem aumentando exponencialmente nos grandes veículos de informação.

Home » UIGEA – A LEI QUE ABALOU O POKER ONLINE – PARTE 3

E tal fenômeno nada mais é do que natural já que esse jogo vem se firmando nacionalmente como uma atividade corriqueira e reconhecida pela sociedade o que é o pressuposto básico para o seu reconhecimento pelos órgãos legislativos e para que se alcance sua efetiva regulamentação.

Veja que a batalha não é travada pela legalização do poker que, conforme já expusemos em outra oportunidades, está longe de ser ilegal, mas pela sua regulamentação, ou seja, via manifestação dos órgãos competentes afirmando o que todos os que militam nesse meio já sabem: o poker é atividade legítima, lícita e desvinculada de qualquer espécie de jogo de azar.

Neste ponto, o leitor pode se questionar: “Mas o que a tal popularização do jogo pode auxiliar na regulamentação?”

É claro que o reconhecimento da legalidade do poker ou, a sua regulamentação definitiva, depende da edição de lei que declare a total e já sabida legalidade desse jogo ou, ao menos, da reforma do Decreto-Lei 3.688/41 de maneira que torne mais clara a definição do que seriam os tais “jogos de azar”. Contudo, um ponto é comum às duas opções: qualquer mudança no cenário legal historicamente tem fundo cultural e na realidade social de determinado país ou localidade.

E tal realidade social já se observa no Brasil com a aceitação cada vez maior do poker como prática sadia e parte integrante de nossa cultura (ainda que recente).

Assim, não há outro desdobramento a se esperar no Brasil que não seja a reprodução por meio de leis do que a sociedade já vem aceitando de forma consistente e consciente.

Tal expectativa passa longe da utopia tendo em vista a melhor notícia legislativa de 2009 protagonizada pelo Deputado Régis de Oliveira conforme mencionado neste artigo.

Além disso, no último Poker Stars Caribbean Adventure (PCA) o Secretário de Esportes de São Paulo, Walter Feldman,  esteve presente e realmente se impressionou com a estrutura e, mais uma vez, André Akkari trouxe outra grande notícia aos Brasileiros ao afirmar que nosso país sediará novamente uma etapa do Latin America Poker Tour (LAPT) como noticiado aqui mesmo no MaisEV.

Nos EUA, ainda que a indefinição quanto ao UIGEA tire o sono de muitos praticantes do poker (em especial do online), o fato é que tal medida até o momento não gerou efeitos apesar da sua aprovação ter sido levada a cabo ainda em 2006.

O próximo prazo fatal para que comece a produzir efeitos é 1º de junho deste ano e até lá poderemos esperar grande discussão a respeito do assunto e forte pressão de todas as entidades e legisladores que defendem a atividade.

A tal respeito, recentemente tivemos grande notícia vinda do estado da Pensilvânia com a aprovação de lei que regulamentou diversos jogos de mesa dentre os quais se inclui o poker (vide notícia veiculada no MaisEV)

Quando o assunto é poker online, a corrente da regulamentação é engrossada por países da Europa, sendo que a Bélgica já manifestou a intenção de “nacionalizar” os sites de poker (como já ocorrido na Itália), iniciativa que vem de encontro à retrógrada orientação que desembocou na edição do famigerado Safe Act e do UIGEA.

Posto isso, é fato que 2010 será um ano de muitas discussões na esfera do Poder Legislativo, no Brasil e no mundo, e o que se espera é sobriedade dos legisladores para que tratem a questão da melhor forma possível e formulem leis que se adéqüem às novas realidades brasileira e mundial, como é o caso do poker, seja “ao vivo” ou “online”.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Salas de poker
Bodog
4,5 rating
Bônus de boas-vindas de até US$ 1.000
partypoker
4,8 rating
100% até $600 USD +$30 USD em ingressos!
PokerStars
4,0 rating
Bônus de boas-vindas de 100% até $600 e $30 grátis
GGPoker
4,8 rating
Bônus de boas-vindas de 100% até US$ 600
JackPoker
4,5 rating
50% de bônus de primeiro depósito entre US$ 20 e US$ 500
PokerKing
4,3 rating
Bônus de boas-vindas de 100% até US$ 2.000